CONSULTORIA E INSPEÇÃO PREDIAL - NBR 16280

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INSPEÇÃO DE ELEVADORES / LAUDO TÉCNICO

Com experiência de 32 anos em elevadores, a equipe é composta por profissionais habilitados que atendem a todos os fabricantes.

PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DE ELEVADORES

Devem se adequar às normas técnicas de segurança e de acessibilidade vigentes para aumentar o desempenho.

PMOC - PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE

O Ministério da Saúde recomenda a manutenção dos aparelhos de sistemas de climatização artificial em todos os estabelecimentos.

ANALISE E MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR INTERNO - QAI / IAQ

Com experiência de 35 anos em ar condicionado a equipe é composta por profissionais preocupados com sua saúde.

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Eletrificados fecham 2022 com novo recorde no Brasil; híbridos lideram

Modelos híbridos lideram o mercado, puxados pelos veículos flex, com 30.439 unidades comercializadas em 2022


Prius híbrido flex da Toyota conectado a carregador elétrico (Foto: Divulgação)


As vendas de veículos leves eletrificados no Brasil alcançaram mais um ano de recorde em 2022, com 49.245 emplacamentos — 41% acima das 34.990 unidades em 2021, de acordo com dados da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico).

Dezembro de 2022 foi o segundo melhor mês desde 2012, com 5.587 emplacamentos, só superado por setembro (6.391).

No total, a frota eletrificada em circulação no Brasil é de mais de 126,5 mil automóveis e comerciais leves híbridos (HEV), híbridos plug-in (PHEV) e totalmente elétricos (BEV).

Ainda de acordo com a ABVE, o ano também foi de recorde para os 100% a bateria, que fecharam 2022 com 8.460 unidades vendidas — 17% do total de eletrificados do ano.

Mas são os modelos híbridos que lideram o mercado, puxados pelos veículos flex, com 30.439 unidades comercializadas em 2022, ou 62%.

Já os híbridos plug-in fecharam o ano com 10.348 emplacamentos, 21% dos eletrificados no ano.

A quantidade de modelos disponíveis é outro destaque do levantamento anual: eram 70 em maio, 114 em outubro e 128 em dezembro — de diferentes configurações e faixas de preço.

O bom momento para os eletrificados contrasta com o mercado de automóveis em geral. Em 2022, o país emplacou 2,1 milhões de veículos, queda de 0,7% em comparação a 2021. Foi o terceiro ano seguido em que o número de emplacamentos se manteve estável, de acordo com a Anfavea.

Setor otimista

“A ABVE está muito entusiasmada com as possibilidades de adensamento da cadeia produtiva do transporte de baixa emissão no Brasil a partir de agora”, comenta Adalberto Maluf, presidente da associação.

Para o executivo, as falas de Alckmin durante a cerimônia de posse no Ministério de Indústria e Comércio (MDIC) sinalizam uma mudança de atitude em relação ao desenvolvimento sustentável.

“É preciso agora dar os incentivos adequados e acelerar rumo às tecnologias de baixa emissão, em sintonia com as metas de descarbonização e avanço da industrialização anunciadas pelo novo governo”, comenta.

Um entendimento mais aberto do governo Lula sobre eletromobilidade encontrará a indústria disposta a investir em transporte sustentável e consumidores “altamente receptivos” aos eletrificados, diz Maluf.

“Temos a grande oportunidade de construir um novo parque industrial para veículos elétricos e híbridos no Brasil, incorporando as tecnologias mais modernas do mundo à tradicional competência brasileira em etanol e combustíveis de baixa emissão”.

Mais redes de carregamento

Uma boa notícia para os consumidores dos 100% a bateria, o ano passado também foi marcado por vários anúncios de parcerias para expandir eletropostos públicos e privados pelo país — que contava com 1,5 mil pontos de recarga até meados de junho.

Em janeiro, a Raízen, joint venture entre Shell e Cosan que atua no setor sucroenergético, anunciou investimento de R$ 10 milhões na startup de recarga Tupinambá Energia.

Com planos de instalar uma rede com 35 eletropostos de recarga rápida até o final do ano-safra (março de 2023), a empresa inaugurou seu primeiro eletroponto em junho, em São Paulo.

Em abril, um grupo de companhias do setor de mobilidade urbana, liderado pela empresa de tecnologia 99, lançou uma coalizão para criar 10 mil estações públicas de carregamento em todo o país até 2025.

Chamada de Aliança pela Mobilidade Sustentável, a iniciativa envolve a CAOA Chery, Ipiranga, Movida, Raízen, Tupinambá Energia, Unidas e Zletric.

Vibra (antiga BR Distribuidora) e Ipiranga também estão apostando na eletrificação.

A Vibra quer criar o maior corredor elétrico do Brasil, com quase 9 mil quilômetros de extensão. Para isso, tem um plano de negócios para instalar 70 eletropostos até o fim de 2023, sendo 50 deles em rodovias.

A Ipiranga, por sua vez, fechou 2021 com 44 postos de recarga em 21 cidades e no Distrito Federal, em parceria com a BMW. A meta da companhia é instalar mais 40 pontos de recarga elétrica nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul.

E no final de outubro, Movida, Nissan, Rede de Postos SIM e Zletric fecharam parceria para instalar nove pontos com carregadores rápidos em um corredor que vai de São Paulo ao Uruguai.

Com informações de Nayara Machado  | EPBR

Onde a tecnologia dos elevadores nos levará com suas recentes inovações?



Muitos avanços tecnológicos mudaram o modo como projetamos nos últimos 150 anos, mas talvez nenhum tenha causado um impacto maior que a invenção do elevador. Antes da invenção da trava de segurança para elevadores de Elisha Otis em 1853, os edifícios raramente superavam os 7 pavimentos. Desde então, as construções vêm alcançando alturas cada vez maiores. Em 2009, o edifício mais alto do mundo, o Burj Khalifa, atingiu a marca de 163 pavimentos (e para acessá-los: elevadores Otis). Em um século e meio que separam esses dois marcos históricos, a tecnologia dos elevadores mudou relativamente pouco -- até agora.

Nos últimos anos apareceram no mercado muitas inovações em relação aos elevadores. Ao passo que os tradicionais cabos de aço usados nos elevadores atingiam no máximo 500 metros, a UltraRope, uma tecnologia desenvolvida pela empresa finlandesa KONE e lançada ano passado permite que os elevadores cubram uma distância de 1 km sem interrupções, dobrando a distância. Para aumentar a capacidade dos elevadores, a companhia alemã ThyssenKrupp desenvolveu a tecnologia TWIN, que coloca dois elevadores no mesmo fosso, duplicando a eficiência. A companhia também está trabalhando na MULTI, um sistema que elimina a necessidade de cabos, permitindo que os elevadores se desloquem tanto verticalmente quanto horizontalmente.


Além disso, algumas companhias começaram a utilizar a internet das coisas (IoT) para melhorar a funcionalidade dos seus sistemas de elevadores. A ThyssenKrupp, em colaboração com a Microsoft, lançou um sistema conhecido como MAX que oferece feedbacks em tempo real dos elevadores para os técnicos, permitindo que estes saibam quais componentes precisam de reparos antes que aconteça uma pane. Mais recentemente, a Schindler Transit Management Group lançou um aplicativo chamado myPORT que melhora a interatividade edifício-pessoa. Os usuários podem definir seu destino e preferências de percurso, então, um elevador será automaticamente chamado e chegará precisamente quando necessário.


Todas estas mudanças levantam a questão de como isso impactará os edifícios que ocupamos. Com a MULTI, é fácil imaginar edifícios que não precisarão mais se desenvolver em torno de um núcleo de elevadores, facilitando a circulação em edifícios como a sede da CCTV do OMA, ou construções com formas ainda mais extravagantes. Com menos espaços dedicado à circulação, sobra mais área útil em cada pavimento, e torres muito esbeltas (como estas que estão se tornando populares em Manhattan) podem ser projetadas de modo mais eficiente.


Torre de testes da ThyssenKruppe em Rottweil, Alemanha, atualmente em construç. Cortesia deThyssenKrupp

Mais segurança e menos tempo de espera, possibilitados pelas tecnologias de internet das coisas, também significam maior acesso a pavimentos mais altos, levando, potencialmente, os espaços públicos para mais perto do céu. E já que estas mudanças podem também levar nossas residências para pavimentos cada vez mais altos, temos agora à disposição cabos resistentes o bastante para fazer o percurso sem paradas. Com o aumento da densidade nas maiores cidades do mundo, os edifícios precisam se tornar mais eficientes e úteis em todos os seus pavimentos, e estas companhias de elevadores podem nos ajudar a atingir isso.

Como descreve Rem Koolhaas em seu famos "Nova Iorque Delirante", o elevador permitiu aos arquitetos projetarem edifícios capazes de suportar territórios recém-descobertos. Com as novas tecnologias agora disponíveis, podemos continuar a explorar as melhores formas de ocupar nosso território aéreo.


Elevador TWIN na sede da ThyssenKrupp em Essen. Cortesia de ThyssenKrupp


Fonte: ArchDaily

Invenção usa lâmpada fluorescente para remover particulas e odores do ar interno

Através de luzes fluorescentes, as partículas de poluição presentes no ar são transformadas em uma poeira que pode ser facilmente removida.


Cientistas da Universidade de Copenhagen desenvolveram uma forma perfeita para melhorar a qualidade do ar de interiores, que segundo a Organização Mundial de Saúde (ONS) é responsável por 7 milhões de mortes ao ano em todo o mundo. A inovação descoberta utiliza lâmpadas fluorescentes para remover a poluição e se diferencia de outros métodos de purificação do ar interno. O sistema fluorescente é único porque pode limpar o ar sem produzir vapores perigosos ou emissões nocivas de ozônio.

O Sistema Avançado de Gás Fase (ou Gas Phase Advanced Oxidation - GPAO em inglês) foi inventado por Matthew Johnson, um professor de química ambiental da Universidade. O sistema transforma formas gasosas de poluição em estado sólido, usando ozônio e lâmpadas fluorescentes. Os radicais livres formam e atacam a poluição, aglutinando-as como partículas de pó. Uma vez que a poluição gasosa torna-se partículas, fica mais fácil de removê-la do ar, como qualquer outro tipo de partícula de poeira — com cargas eletrostáticas.

Johnson vê este desenvolvimento como um exemplo de tecnologia, imitando os processos naturais, e dando-lhes um ganho em eficiência. “Como um químico, tenho estudado a capacidade natural da atmosfera se auto limpar. A natureza limpa o ar em um processo que envolve ozônio, luz solar e chuva. Com exceção de chuva, o GPAO faz a mesma coisa, mas acelerou mil vezes o processo”, explica.

Este novo método de purificação de ar sem filtros foi testado em ambientes de produção de fibra de vidro e uma fundição de ferro, que emitiam benzeno, tolueno, etilbenzeno, xileno e se mostrou eficiente. Não só a combinação de ozônio-fluorescente do GPAO remove substâncias químicas tóxicas do ar, mas também funciona com odores desagradáveis — até mesmo o fedor mais nauseante associado com tratamento de águas residuais. O sistema GPAO pode enfrentar diversos tipos de poluição, resultando em qualidade do ar interno que pode tornar as pessoas mais saudáveis e felizes. Johnson está animado com as possibilidades: “Eu sempre quis usar química para fazer do mundo um lugar melhor”, explica.


Assista o vídeo explicativo (em inglês)


Fonte: InHabit

Brasileiro é "pai" dos elevadores sem cabos

Sistema revolucionário, que transporta as cabines tanto na horizontal quanto na vertical, deve aumentar capacidade de transporte em até 50%

FÁBIO SPEGGIORIN,
DA THYSSENKRUPP

No mundo inteiro, existem cerca de 12 milhões de elevadores em operação, que transportam cerca de 1 bilhão de pessoas todos os dias. Desde que foram inventados, eles pouco mudaram: uma cabine que transporta gente para cima e para baixo dentro de um poço. Até o ano passado, pelo menos. Foi quando o grupo alemão ThyssenKrupp anunciou o desenvolvimento do Multi, o primeiro elevador sem cabos do mundo, capaz de se mover tanto na vertical quanto na horizontal. É uma espécie de metrô dentro dos edifícios, que se desloca usando motores lineares, parecidos com os que são usados pelos trens que usam o sistema de levitação magnética.

O que ficou nos bastidores é que o responsável pelo desenvolvimento desse novo sistema é brasileiro. Mais precisamente, é o gaúcho Fábio Speggiorin, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da ThyssenKrupp Elevator. Foi sob sua supervisão que se desenvolveu o projeto, que deverá aumentar em até 50% a capacidade de transporte dos sistemas de elevador. “Meu papel foi de encorajar, desafiar, guiar e remover os obstáculos”, afirma, em entrevista. Confira a conversa com o engenheiro elétrico:

Qual a sua formação? Porque escolheu trabalhar com elevadores?
Sou formado em engenharia elétrica e sempre me interessei por sistemas complexos, tais como elevadores. Quando surgiu uma vaga de engenheiro de desenvolvimento na área de inversores de potência, agarrei a oportunidade. Quanto mais você aprende sobre elevadores, mais possibilidades de inovações você vislumbra. Isso é o que me fascina.

SISTEMA FUNCIONA
COMO SE FOSSE UM METRÔ

Como você foi trabalhar na Alemanha?
Comecei minha carreira na antiga Elevadores Sûr, em 1994, que foi adquirida pela multinacional ThyssenKrupp. Minha primeira função foi de engenheiro de desenvolvimento júnior. Acompanhei a introdução dos elevadores de alta velocidade no Brasil. Em 2000, assumi a gerência de pesquisa e desenvolvimento (P&D) de produto no Brasil e, em 2008, fui para os Estados Unidos, para comandar a área de P&D da ThyssenKrupp nas Américas, com sede em Memphis, nos EUA. No ano passado, por fim, assumi a vice-presidência global de desenvolvimento na cidade alemã de Düsseldorf, onde fica a sede do grupo.

Como é o funcionamento do Multi? Ele pode ser comparado a uma espécie de metrô?
Exatamente, o Multi funciona como um sistema de metrô dentro do edifício. Eliminamos os atuais cabos, colocamos motores em cada uma das cabinas, e introduzimos várias cabinas num mesmo poço. Por fim, inventamos um sistema que permite às cabinas passarem do movimento vertical para o horizontal e assim circularem num poço de elevador em forma de circuito dentro do edifício. Os motores que colocamos nas cabinas são da mesma tecnologia dos que equipam os avançados trens de levitação magnética. Esse sistema é único, o primeiro elevador sem cabos do mundo, um marco revolucionário na indústria de elevadores e que vai transformar a maneira como os edifícios são desenhados e a forma como as pessoas se movem nos edifícios.

Como foi o processo de desenvolvimento desses produtos? Qual foi o seu papel?
Como líder, meu papel sempre foi de encorajar, desafiar, guiar e remover os obstáculos para que os projetos evoluam como esperado. Nossos novos projetos estão sendo desenvolvidos graças a recursos mundiais. Temos engenheiros da China, Alemanha, Espanha, Brasil e dos Estados Unidos como parte da equipe.

Quais as vantagens que ele proporciona na comparação com os modelos tradicionais?
O Multi aumenta muito a capacidade e a eficiência de transporte dentro do edifício, o que permite eliminar poços de elevador, reduzindo para cerca de metade a área ocupada pelos elevadores dentro do edifício. Hoje em dia, um arranha céus tem quase metade da sua área ocupada por poços de elevadores, reduzir essa ocupação permite libertar áreas possíveis de alugar ou vender.

Além disso, ele também aumenta a eficiência energética do edifício, um aspecto preponderante num tempo em que é imperioso reduzir o consumo energético. Os edifícios nas cidades são responsáveis pelo consumo de 40% da energia mundial, e os elevadores consomem até 10% desse valor.Prédios hoje eficientes em energia não serão capazes de atender à crescente demanda. Por outro lado, com edifícios cada vez mais altos, os elevadores são uma área importante a ser abordada quando se trata de melhorar a eficiência energética urbana. Hoje, cada edifício comercial em construção consumirá em média de 12 mil Megawatts-hora (MWh) de eletricidade nos próximos 15 anos. Para os arquitetos, o Multi representa a liberdade de criação, pois o projeto não ficará mais limitado pela altura ou alinhamento do poço do elevador, abrindo inúmeras possibilidades de projetos com alturas e formas nunca imaginados.

Quando deverá entrar em operação?
Apresentamos o primeiro modelo do Multi em escala reduzida no nosso Centro de Inovação de Gijón, na Espanha, em novembro do ano passado. O primeiro protótipo, em tamanho real, está previsto para testes em final de 2016, na nova torre de testes que está sendo construída em Rottweil, Alemanha. A meta é ter o produto no mercado entre 2019 e 2020.

Fonte: Época Negócios

Conheça o sistema de gerenciamento inteligente de tráfego para elevadores

© PORT Technology® de Atlas Schindler®


O sistema de gerenciador de tráfego é uma solução inteligente na qual o passageiro seleciona previamente o andar desejado em uma botoeira instalada no hall e segue até o elevador indicado. Essa tecnologia elimina a obrigatoriedade de um hall para a visualização de todos os elevadores permitindo maior liberdade e criatividade no desenvolvimento de projetos.

Com a nova tecnologia a capacidade dos elevadores e a eficiência do sistema aumentam. Dentre as vantagens estão:

- a redução do tempo de espera.
- a adaptação flexível que se ajusta à demanda de tráfego.
- a possibilidade de programar os elevadores que farão o transporte de passageiros até um destino específico, como um centro de convenções, por exemplo, tornando o atendimento mais eficiente devido à exclusividade.


© PORT Technology® de Atlas Schindler®

Zoneamento de elevadores
Com o novo sistema, o edifício pode ser subdividido em zonas com acessos restritos, assegurando que um mesmo edifício tenha diferentes níveis de personalização de acesso para cada um dos andares e por perfil de usuário. Algumas das vantagens são:

- viagens mais rápidas ao andar de destino.
- o usuário é orientando de forma simples sobre seu trajeto.
- novas estratégias de atendimento para diferentes situações, como elevadores em manutenção ou em casos de emergência.

Praticidade de acesso ao edifício

A nova tecnologia é capaz também de ser integrada ao sistema de automação predial do edifício:

- é necessário apenas um cartão para todas as aplicações.
- manutenção de apenas um banco de dados.
- deslocamento controlado para outros edifícios.

Rápido acesso ao elevador

As catracas podem ser integradas aos elevadores. O usuário se identifica na recepção, informa o andar que irá visitar e, ao aproximar o seu cartão de um terminal Port, o sistema automaticamente chama o elevador que irá atendê-lo da forma mais eficiente no momento:

- aumentando a rapidez e a facilidade na utilização dos elevadores.
- tornando ágil o fluxo de pessoas no hall.
- proporcionando alto desempenho para horários de pico.
- e melhorando o gerenciamento de entrada e saída do edifício.

© PORT Technology® de Atlas Schindler®

Reserva de cabinas

Quando é preciso reservar um elevador para transportes especiais, como transporte de mercadorias, basta programar um elevador maior com portas mais largas para executar essa tarefa. Não haverá interferência ou incômodo para os demais usuários, que continuarão a se beneficiar de viagens confortáveis e rápidas nos outros elevadores do edifício.


© PORT Technology® de Atlas Schindler®


Possibilidades de instalação

- Em totens apoiados no piso

© PORT Technology® de Atlas Schindler®

- Fixado em paredes ou pilares

© PORT Technology® de Atlas Schindler®

- Instalado na catraca

© PORT Technology® de Atlas Schindler®

O sistema PORT Technology® de Atlas Schindler® revolucionou o sistema de circulação vertical de edifícios com a sua 3ª geração de sistema de gerenciamento de tráfego.

O PORT Technology® é um avançado sistema de gestão de acesso capaz de planejar viagens na medida exata para cada usuário. Através de um terminal com tela touch e sensor de presença, os passageiros são identificados automaticamente na recepção do edifício e atendidos de maneira rápida e personalizada, pois o sistema planeja e executa uma viagem mais adequada, utilizando a rota ideal e mais rápida.

Com o PORT Technology®, o administrador do condomínio pode controlar e orientar integralmente o tráfego no interior dos edifícios com apenas um sistema. Essa solução contempla tanto o transporte horizontal como o vertical, podendo, inclusive, gerenciar os sistemas de segurança e de controle de acesso do edifício, minimizando as interfaces e, consequentemente, reduzindo os custos.

© PORT Technology® de Atlas Schindler®

Clique em Catálogo Técnico e faça o download de mais informações sobre o PORT Technology®.

Calor do ar condicionado aquece água em academia

Sistema é capaz de diminuir em 15% os gastos com energia elétrica, por dispensar parte do trabalho de aquecedores de água em piscinas e chuveiros


São Paulo - Ao reaproveitar o calor gerado pelo ar-condicionado a gás para aquecer a água, o empresário Toni Gandra conseguiu reduzir em 15% os gastos com energia e tornar realidade o apelo sustentável que é o mote da Ecofit, sua rede de academias de ginástica.


Há dez anos, quando foi criada, a proposta da Academia Ecofit Club era aliar a saúde de seus clientes a uma visão sustentável. "Contamos com aproveitamento de energia solar, energia fotovoltaica, móveis originados de madeira certificada, coleta seletiva e lâmpadas econômicas, além do fundamento transparente que empresas sustentáveis devem ter", afirma Gandra.

O sistema que aproveita o calor do ar condicionado completa esse quadro e foi instalado na unidade da rede na Aclimação, em São Paulo. Com ele, a academia reduz o uso de aquecedores na água da piscina e dos chuveiros. O sistema já existe há décadas no Japão, mas não é tão usado no Brasil.

Projetado pela Sanyo e hoje fabricado pela Panasonic, o aparelho utiliza gás natural e é capaz de aquecer até 30% do volume processado por um aquecedor com capacidade de circulação de três metros cúbicos por hora. Nos dias em que a demanda por água quente é menor, a economia de energia elétrica pode aumentar.

A água passa por um sistema de canos ao redor dos motores do ar-condicionado central. Há uma troca de calor entre o líquido e o ar quente que o aparelho gera naturalmente com o seu funcionamento [veja no gráfico acima]. "Normalmente, o calor gerado no ciclo frigorífico [do ar-condicionado] é lançado diretamente na atmosfera. Neste caso, é previsto no aparelho um 'trocador' dedicado para aproveitar o superaquecimento gerado no ciclo", explica.

Segundo a Comgás, concessionária de gás natural em São Paulo, a base de clientes que utilizam sistemas de ar condicionado com esse combustível cresceu 30% no ano, de janeiro a agosto. "Muitos hotéis, hospitais e shoppings têm buscado essa redução de custo com soluções a gás", diz José Eduardo Nunes, superintendente de vendas diretas e novas habitações da Comgás.

Nunes afirma que a instalação de ar-condicionado a gás também proporciona ganho de espaço. "Esses aparelhos diminuem a necessidade de geradores, que são grandes e ocupam muito espaço. A manutenção custa o mesmo e tem o mesmo serviço que o de aparelhos comuns elétricos", diz.

O custo de um ar-condicionado elétrico (modelo Chiller EE) com carga térmica de mil toneladas de refrigeração (TR), equivalente a um ano de uso, é de R$ 273,9 mil, considerando a tarifa de energia no período e o custo com manutenção. A versão a gás (Chiller ABS) tem custo anual de R$ 231,9 mil.

A Panasonic relata aumento na demanda. "Com a crise e o preço da energia elevado, a procura aumentou 200% de um ano para cá", diz Cristiano Maeda, gerente de produtos.

Fonte: DCI

ThyssenKrupp cria ciclo positivo para elevadores

Fabricação e manutenção de elevadores visam redução de impactos | Foto: Divulgação

Consumo de energia no equipamento tem impacto maior ao meio ambiente que a própria fabricação, mas empresa encontrou soluções ecoeficientes


Fabricação e manutenção de elevadores visam redução de impactos

São Paulo - As práticas de sustentabilidade da ThyssenKrupp Elevadores romperam as fronteiras da fábrica em Guaíba (RS) e já chegam até os clientes da empresa.

Duas equipes (produção e serviços) conduzem ações ambientais e de manutenção, de acordo com o coordenador de qualidade e meio ambiente da empresa, Daniel Bertschinger.

O trabalho conjunto mostrou que o maior impacto não está na produção ou manutenção dos elevadores, reforça a analista ambiental da ThyssenKrupp, Raquel Jacob Diehl. "O consumo de energia durante a vida útil do equipamento é o principal impacto ao meio ambiente", diz ela. Por conta disso, a companhia adotou como estratégia de negócio o desenvolvimento de produtos com maior eficiência energética e um mix de prestação de serviço, para tornar ecoeficiente todo o ciclo do elevador.

No mix de serviços, Rachel destaca a logística reversa do óleo lubrificante usado no motor de tração dos elevadores. A cada dois anos é necessário trocar o óleo e para evitar que o material contamine o meio ambiente, os técnicos recolhem o óleo usado", explica.

Uma empresa que atende todas as unidades da ThyssenKrupp no País faz a coleta e o rerrefino do óleo. Esse processo resgata as propriedades originais do óleo, que pode ser reutilizado, com saldo positivo para o meio ambiente. Desde o início do projeto em 2010, já foram reciclados mais de 22 mil litros de óleo.

A companhia também desenvolveu uma máquina de tração sem engrenagem que não precisa de óleo lubrificante, conforme Rachel, e ainda reduz o consumo de energia do elevador. "Outro produto desenvolvido para tornar o ciclo do elevador mais sustentável é a corrediça verde. Peça importante para o funcionamento do elevador, na versão 'ecológica', a corrediça usa pouco óleo para reduzir o atrito resultante do contato entre a corrediça e as guias, com benefícios para o meio ambiente e a performance dos elevadores", diz a especialista.

De acordo com ela, as inovações em produtos e serviços não param. "A área de engenharia da empresa desenvolveu também modelos de cabina com lâmpada LED, que reduzem o consumo elétrico em até 30% ante lâmpadas fluorescentes."

A empresa também substituiu a estopa por toalhas laváveis para os técnicos limparem as mãos ou as peças do elevador. "Para implantar a mudança, a empresa buscou um fornecedor nacional com licença ambiental e especializado em lavagens de toalhas reutilizáveis. Cada técnico utiliza, em média, 15 toalhas por semana, que são trocadas por outras limpas nas filiais da empresa."

Dentro de casa

Da porta para dentro, Daniel Bertschinger observa que a coleta seletiva, implementado há mais de 20 anos em Guaíba, contabiliza mais de 80 mil toneladas de resíduos descartados por ano. Desse montante, 91% são doados, reciclados, reutilizados ou tratados.

Ele conta a empresa também optou pela troca de aparelhos de ar-condicionado com selo Procel A; das lâmpadas fluorescentes e luminárias industriais de vapor de mercúrio e sódio por LED.

Nas filiais também foram feitas campanhas de redução de consumo de energia e água e projetos de captação de chuva. "Um exemplo foi a colocação de abraçadeiras de náilon em todas as torneiras, solução adotada pela filial da capital paulista, que diminuiu o tempo de vazão e o consumo de água significativamente", disse ela. Cerca de 216 mil litros de água foram preservados, número equivalente a dois meses de consumo.

"Acreditamos que o telhado da fábrica pela sua extensão também poderia contribuir para um grande acúmulo de água durante as chuvas", acrescenta Bertschinger.

Atualmente, a fábrica tem uma estação de tratamento de efluentes oriundos do processo de produção. A água tratada abastece um lago que foi totalmente despoluído, se tornando o cartão de visitas do programa de gestão ambiental da ThyssenKrupp Elevadores.


Fonte: DCI

'Elevador Espacial' será vinte vezes maior que atual prédio mais alto do mundo

Empresa canadense promete construir torre que levará astronautas e servirá para geração de energia eólica, comunicações e turismo


(FOTO: DIVULGAÇÃO THOTH TECHNOLOGY)TORRE ESPACIAL SERÁ CONSTRUÍDA PELA THOTH TECHNOLOGY

Com 828 metros de altura, o Burj Khalifa, em Dubai, é atualmente o prédio mais alto do mundo. Fica à frente da Shanghai Tower (China), Abraj Al-Bait Clock Tower (Arábia Saudita) e do CTF Finance Centre, na China. Mas seu reinado pode estar próximo do fim. E quem pode desbancá-lo é a empresa canadense Thoth Technology que conseguiu a patente dos Estados Unidos para construir um "elevador espacial inflável".

A empresa promete construir uma torre pressurizada e 20 vezes maior do que o Burj Khalifa, ou seja, com cerca de 20 km de extensão. A patente é para um elevador inflável de 230 metros de diâmetro, suportado por células pneumaticamente pressurizadas cheias de gases. Até então, o dilema de um elevador tão alto é que nenhuma estrutura tão extensa conseguiria ser sustentada.

A ideia é que a torre seja utilizada para geração de energia eólica, comunicações e turismo. Além disso, também quer levar astronautas para o espaço de um modo que promete economizar até 30% de combustível do que hoje um foguete tradicional gasta. O lugar onde a torre será construída ainda não foi revelado.

"Os astronautas subiriam 20 quilômetros por meio do elevador elétrico. No topo da torre, algum tipo de avião espacial poderia lançá-lo em uma única etapa para a órbrita e retornaria ao topo da torre", afirmou o inventor Dr. Brendan Quine por meio de nota.

A pretensão da empresa canadense é que, em meio à construção da torre que "levará ao espaço", novas tecnologias de foguete para 'auto-desembarque' sejam desenvolvidas por outras empresas. Juntando tudo isso, a CEO da Thoth Technology, Caroline Roberts, acredita que será inaugurada uma "nova era do transporte espacial".
 
Torre espacial promete ser vinte vezes maior do que atual prédio mais alto do mundo (Foto: Divulgação Thoth Technology )


Fonte: Época Negócios

Carro do Google passará a medir qualidade do ar nas cidades

Além de capturar imagens, carro do Google irá monitorar qualidade do ar nas cidades




O carro do Google já percorreu inúmeras cidades do mundo, fazendo registros de vários locais e levando aos internautas valiosas informações. Agora, o Google Street View será responsável por coletar mais uma informação. Além das famosas imagens, o carro irá medir a qualidade do ar por onde passar.

O Google, recentemente, fechou parceria com a Aclima, empresa americana responsável pelo desenvolvimento de tecnologias ambientais. Com isso, a companhia conseguirá equipar os seus carros com sensores capazes de monitorar a concentração de poluição na atmosfera.

Com isso, a possibilidade de criação de mapas de alta resolução contendo a qualidade do ar das cidades, e ainda conhecer melhor o fluxo dos principais poluentes locais.

Os primeiros testes já iniciaram e tem apoio da NASA e também da Agência Espacial Americana (EPA, em inglês).

A primeira cidade escolhida para os testes foi Denver, no Colorado. Durante todo o mês de junho, três carros do Street View mediram as concentrações de monóxido de carbono, metano e compostos orgânicos voláteis (COVs), poluentes do ar que podem prejudicar a saúde e ainda ajudar a proporcionar alterações no clima.

Agora, a Aclima, juntamente como Google, irá expandir o mapeamento do ar para outras cidades, a próxima será São Francisco.

Veja o vídeo do projeto:



Fonte: oficinadanet.com.br

Elevadores criativos


Algumas pessoas ultrapassam a barreira do convencional criando elevadores com bicicletas, por exemplo. Veja o que fez Ethan Schlussler em sua casa na árvore:



Eu construí uma casa na árvore que está cerca de 10 metros acima do solo. Cansei de subir a escada umas seis milhões de vezes por dia, por isso fiz um elevador de bicicleta para resolver este problema. Você não gostaria de ter um?

 

Supercorda de carbono suspenderá elevador mais alto do mundo

Supercorda de carbono suspenderá elevador mais alto do mundo[Imagem: Kone Corp./Divulgação]
Elevando o elevador
Até o final desta década, será quebrado o recorde de edifício mais alto do mundo, algo com que a maioria das pessoas já se acostumou.
Mas há algumas coisas que a maioria de nós simplesmente não imagina: por exemplo, que prédios recordistas exigem elevadores recordistas, que atinjam alturas onde nenhum elevador jamais foi antes.
O problema é que, para isso, a tecnologia está tendo que ser empurrada para cima na força.
"Embora os elevadores tenham permitido a ascensão dos arranha-céus, a tecnologia tinha atingido seu limite de altura," explica Santeri Suoranta, diretor da fabricante de elevadores Kone.
"Elevadores que viajem distâncias de mais de 500 metros não eram viáveis, uma vez que o peso das cordas [de aço] torna-se tão grande que eram necessárias mais cordas para levantar as próprias cordas," detalha Suoranta.
Mas a busca da empresa por uma solução deu os seus frutos.
Após nove anos de testes rigorosos, ela lançou a Ultrarope, uma ultracorda, um material composto de fibra de carbono recoberto por um revestimento antiatrito.
A supercorda pesa o equivalente a apenas 15% dos cabos de aço, tem o dobro da vida útil e, principalmente, pode carregar os elevadores a até um quilômetro de altura.
Supercorda de carbono suspenderá elevador mais alto do mundo
Estima-se que haja mais de 20 prédios com mais de 500 metros de altura sendo projetados ou construídos em todo o mundo. [Imagem: CTBUH/BBC]
Maiores elevadores do mundo
Outros fabricantes de elevadores, como Toshiba, Mitsubishi, Otis, Schindler et al., todas já anunciaram estar trabalhando duro em suas próprias soluções.
Estão todas no páreo para criar elevadores que consumam menos energia, sejam menos caros para operar, mais fáceis de instalar e subam mais alto e mais rapidamente.
Mas a supercorda já foi escolhida para ser instalada naquele que está destinado a se tornar o edifício mais alto do mundo.
Quando concluído, em 2020, The Kingdom Tower (A Torre do Rei), em Jeddah, na Arábia Saudita, terá um quilômetro de altura e contará com o elevador mais alto do mundo, subindo 660 metros - puxado pelas cordas de carbono.
E será um elevador duplo, com duas cabines, uma sobre a outra, viajando a 10 metros por segundo.

Com informações da BBC - 23/02/2015

Japoneses projetam elevador para ir da Terra ao espaço a 200 km/h

Teste com um dos componentes do elevador está sendo feito perto de Tóquio. Sem necessidade de foguetes, ir ao espaço ficaria mais barato e seguro.


Se você não é astronauta, a ideia de passear no espaço não passaria de um sonho, né? Coisa de ficção científica, certo? Para começar, você precisaria ter, ou pegar carona, em uma nave espacial. Só que uma empresa japonesa não pensa bem assim. Ao invés de nave, eles estão desenvolvendo um super elevador para quem quer ver a Terra lá do alto.

A contagem regressiva, a ignição dos motores, a decolagem. Imagens e sons que a humanidade conhece desde a década de 60, quando os primeiros foguetes tripulados partiram da Terra.

Mas e se a aventura espacial fosse tão simples quanto embarcar em um elevador? Parece ficção científica, mas para os japoneses isso será possível, até 2050. Só que o elevador terá que subir até o andar de número 38 mil. E a ideia não é de hoje.

No fim do século 19, o cientista russo Konstantin Tsiolkovsky ficou impressionado com a Torre Eiffel, em Paris. Na época, era a maior estrutura já feita pelo homem, e ele pensou: "quem sabe podemos aumentá-la, aumentá-la... até o espaço?". Mas não passou de sonho.

A ideia andou meio esquecida até que surgiu no caminho uma outra torre: a Skytree, no centro de Tóquio. Uma das maiores do mundo, tem 634 metros de altura, quase o dobro da Torre Eiffel, de Paris. Ainda está muito longe do espaço, mas quem construiu a Skytree, já anunciou: pretende tocar a obra do elevador espacial.

O elevador subiria a 200 quilômetros por hora por um cabo, ligando a Terra ao espaço. Ultrapassaria a estação espacial internacional. Continuaria subindo e, depois de três semanas, alcançaria incríveis 100 mil quilômetros. Cerca de um terço da distância até a lua.

O Fantástico conversou com o homem que está à frente do projeto.
Yoji Ishikawa, com formação em astronáutica e estudos sobre como viveríamos na lua e em Marte.

“O elevador serviria para levar pessoas e carga, e ainda trazer recursos naturais encontrados só no espaço”, conta o Yoji Ishikawa.

O cabo ficará bem esticado e bem preso nas duas pontas: na Terra, e em uma base, no oceano. E lá em cima, em uma plataforma de desembarque. Os japoneses querem construir uma estação que vai girar na órbita da Terra.

“O elevador teria a capacidade de transportar 30 pessoas, mais a carga.”, diz Yoji.

Em uma universidade perto de Tóquio, está sendo feito o primeiro teste com um dos componentes do futuro elevador espacial: o mecanismo do veículo, que se tudo der certo, vai levar as pessoas diretamente ao espaço. Por enquanto vai só até o sexto andar do Departamento de Engenharia. É um protótipo.

Estudantes pesquisam a solução de algumas dúvidas que ainda têm pela frente. Como o formato do cabo pelo qual o elevador vai subir: os testes são feitos com uma corda cilíndrica e uma espécie de fita, mais achatada.

Sem necessidade de foguetes para vencer a gravidade, ir ao espaço ficaria mais barato e mais seguro. Uma coisa é certa: o último andar terá a melhor vista do universo.

Fonte: Fantástico

Quem inventou o elevador?



A história do elevador, se você defini-lo como uma plataforma que pode mover pessoas e objetos para cima e para baixo, é na verdade uma história bem longa. Elevadores rudimentares estiveram em uso na Roma antiga desde 336 a.C., e a primeira referência a eles remete a um que foi construído pelo talentoso Arquimedes.

Esses primeiros elevadores eram vagões abertos em vez de fechados, e consistiam de uma plataforma com molinetes que podiam permitir que a cabine se movesse verticalmente. Esses molinetes geralmente eram movidos manualmente, por pessoas ou animais, ainda que às vezes fossem usadas rodas d’água. Os romanos continuaram usando esses elevadores simples por muitos anos, normalmente para mover água, materiais de construção ou outros materiais pesados de um lugar para outro.

Os elevadores dedicados a passageiros foram criados no século 18, com um dos primeiros sendo usado pelo rei Luís XV em 1743. Ele construiu um elevador em Versailles que poderia carregá-lo de seus aposentos no primeiro andar até os aposentos de sua amante, no segundo andar. Esse elevador não era muito mais avançado tecnologicamente do que aqueles usados em Roma. Para fazê-lo trabalhar, homens a postos em uma chaminé puxavam as cordas. Eles chamavam aquilo de “cadeira voadora”.

Não foi antes de 1800 que a tecnologia dos elevadores começou a avançar de verdade. Para começar, elevadores não precisavam mais funcionar manualmente. Em 1823, dois arquitetos britânicos, Burton e Hormer, construíram uma “sala ascendente” a vapor para levar turistas até uma plataforma para terem uma visão de Londres. Muitos anos depois, a invenção foi expandida pelos arquitetos Frost e Stutt, que adicionaram um cinto e um contrapeso ao vapor.

Logo, sistemas hidráulicos começaram a ser criados também, usando a pressão da água para subir e descer a cabine do elevador. No entanto, isso não era prático em alguns casos; fossos tiveram que ser cavados abaixo do poço do elevador, para permitir que o pistão puxasse de volta. Quanto mais alto o elevador fosse, mais fundo o fosso deveria ser. Assim, isso não era uma opção viável para prédios altos em cidades grandes.

Então a despeito dos sistemas hidráulicos serem um pouco mais seguros do que os a vapor/cabo, os a vapor com cabos e contrapesos continuaram sendo usados. Eles tinham apenas um grande defeito: os cabos poderiam romper, e às vezes o faziam, o que causava a queda do elevador até o fundo do poço, matando passageiros e danificando materiais de construção ou outros itens que estivessem sendo transportados. Desnecessário dizer que ninguém estava ansioso para pegar esses elevadores perigosos, então nessa época elevadores de passageiros ainda eram uma novidade.

O homem que resolveu o problema da segurança dos elevadores, tornando possíveis os arranha-céus, foi Elisha Otis, que é conhecido como o inventor do elevador moderno. Em 1852, Otis apareceu com um design que tinha um “freio” de segurança. Caso os cabos rompessem, uma moldura de madeira no topo da cabine do elevador iria pular para fora e acertar as paredes do poço, parando o elevador no caminho.

O próprio Otis demonstrou o dispositivo, que ele chamava de “molinete de segurança”, na New York World’s Fair, em 1854, quando ele subiu em um elevador improvisado e pediu que cortassem as cordas. No lugar de despencar para a morte, como a audiência acreditou que ia acontecer, seu molinete de segurança saiu, segurando o elevador em um segundo. Desnecessário dizer que a multidão ficou impressionada.

Otis fundou sua própria companhia de elevadores, que instalou o primeiro elevador público em um edifício de Nova Iorque em 1874. A Otis Elevator Company é conhecida até hoje como a maior produtora de elevadores do mundo.

Enquanto o design do elevador com cabo permaneceu, muitos outros avanços foram feitos; o mais óbvio sendo que os elevadores agora utilizam eletricidade no lugar de vapor, uma mudança que começou a acontecer na década de 1880. O elevador elétrico foi patenteado por Alexander Miles em 1887, ainda que um tenha sido construído pelo inventor alemão Werner von Siemens em 1880.

O molinete de segurança de Otis também não foi o fim das inovações em segurança. Hoje, é praticamente impossível que um elevador despenque e mate seus passageiros. Agora existem múltiplos cabos de aço para segurar o peso do elevador, além de diferentes sistemas de freio que impedem que o elevador caia caso os cabos arrebentem de alguma forma. Se, a despeito disso tudo, o elevador cair, existem amortecedores no fundo do poço, tornando improvável que alguém morra e reduzindo as possibilidades de qualquer ferimento sério.

Bônus:
  • Elisha Otis não é considerado por todos como o inventor do elevador moderno. Outro homem, Otis Tufts, patenteou o projeto de um elevador com portas que abriam e fechavam automaticamente e bancos no interior da cabine. No entanto, o projeto de Tufts abandonava o típico sistema de cabos por conta dos problemas de segurança. No lugar deles, usava um caro e pouco prático sistema que subia a cabine do elevador por um parafuso gigante. Obviamente, isso seria caro demais para prédios altos. O projeto de Elisha Otis era muito mais simples (e próximo dos elevadores modernos), fácil de usar e menos caro de se fazer; por isso ele normalmente recebe os créditos e não Tufts. Ainda assim, a “Ferrovia Parafuso Vertical” foi instalada em alguns prédios em Nova Iorque e na Filadélfia.
  • O primeiro poço de elevador foi colocado em um prédio antes que Elisha Otis projetasse seu elevador seguro, movido a vapor. Isso foi feito em 1853, no edifício da Cooper Union Foundation em Nova Iorque. Peter Cooper sentia que os elevadores seriam aperfeiçoados e se tornariam seguros em algum ponto no futuro próximo, então os incluiu no projeto do edifício. Levou ainda um par de décadas, mas um elevador acabou sendo instalado no poço pela companhia de Elisha Otis.
  • Elisha Otis nasceu em uma família de fazendeiros em 1811, mas passou um longo período da infância no ferreiro, fascinado pelas ferramentas e fazendo coisas. Ele inventou algumas coisas para ajudar na fazenda, incluindo um sistema de elevação por polias. Em certo ponto, ele também trabalhou em uma fábrica de fazer camas e construiu uma máquina que aumentou significantemente a produção.
  • A corajosa demonstração da segurança do elevador de Otis na World Fair foi popularizada por Phineas Barnum, que também foi responsável pela popularização de frases como “jump on the bandwagon” (uma famosa expressão em inglês que significa algo como “seguir o comboio”, “ir com a maioria”.).
  • Otis Tufts também inventou a imprensa a vapor e o bate-estacas a vapor.

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