CONSULTORIA E INSPEÇÃO PREDIAL - NBR 16280

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INSPEÇÃO DE ELEVADORES / LAUDO TÉCNICO

Com experiência de 32 anos em elevadores, a equipe é composta por profissionais habilitados que atendem a todos os fabricantes.

PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DE ELEVADORES

Devem se adequar às normas técnicas de segurança e de acessibilidade vigentes para aumentar o desempenho.

PMOC - PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE

O Ministério da Saúde recomenda a manutenção dos aparelhos de sistemas de climatização artificial em todos os estabelecimentos.

ANALISE E MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR INTERNO - QAI / IAQ

Com experiência de 35 anos em ar condicionado a equipe é composta por profissionais preocupados com sua saúde.

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Setor de refrigeração solicita apoio do Confea para garantir qualidade nos serviços

Engenheiro Mecânico - Sistemas de Climatização

Engenheiros mecânicos atuantes no setor de refrigeração, ar condicionado, ventilação e aquecimento estão preocupados com a atuação de leigos no mercado


Em reunião com o presidente do Confea, eng. civ. José Tadeu da Silva, representantes da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicional, Ventilação e Aquecimento (Abrava), acompanhados de outras entidades parceiras, solicitaram apoio do Confea na resolução do problema. Na ocasião, José Tadeu ressaltou a aprovação recente da Resolução nº 1.073/2016 que, ao regulamentar a atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação dos profissionais do Sistema Confea/Crea, auxiliará o pleito da Abrava.

Durante a apresentação, o vice-presidente da Associação, Arnaldo Basile, afirmou que se estima uma participação de cerca de 300 mil profissionais no setor de aquecimento e refrigeração, e que há, em todo o Brasil, mais de 200 escritórios de projetos na área. “Em um país tropical, ar condicionado não é mais luxo, mas sim qualidade de vida e produtividade”, ressaltou, quando explicou que, anualmente, o setor chega a crescer de duas a três vezes a taxa de crescimento do PIB.

Na exposição, os representantes fizeram uma análise comparativa entre as grades curriculares dos cursos de Engenharia Mecânica e de Arquitetura, a partir da qual se conclui que há necessidade de o profissional da área ter formação na primeira. “Esse é o motivo da nossa reunião” afirmou Basile, “reverter o processo das atribuições profissionais referentes a concepção, projeto e instalação de sistemas de ar condicionado ao engenheiro mecânico”. Eles se mostraram preocupados com a Lei nº 12.378/2010, que criou o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).

Além de sugerir que os representantes se inteirassem a respeito da nova resolução, o presidente do Confea mencionou a existência da Comissão Temática de Harmonização Interconselhos, cuja composição contempla dois engenheiros mecânicos entre os cinco integrantes: o conselheiro federal Paulo Viana, e o presidente do Crea-BA, Marco Amigo. “Vou inserir esse tópico no grupo. Quando eles sinalizarem a inclusão do tema na pauta, solicitaremos a participação de um especialista que vocês indicarem”, sinalizou José Tadeu. Outro encaminhamento sugerido pelo presidente do Confea foi abordar o assunto com os quatro conselheiros federais representantes dos engenheiros mecânicos no Plenário, e sugerir a criação de um Grupo de Trabalho específico para o tema.

Além de Francisco Correa Rabello, diretor da Inspenge Engenharia, participaram da reunião o presidente do Departamento Nacional de Empresas de Projetos e Consultorias da Abrava, Renato Nogueira, o diretor da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav), Sérgio Helfensteller e os presidentes dos sindicatos da área: Carlos Trombini (SP), Adalberto Zanizzelo (SP), Paulo Rosenthal (SP), Newton Victor (CE) e Mauricio Lopes (BA). Também estava presente Ricardo Gibrail, diretor da empresa Air System.

Fonte: CONFEA

Gigante chinesa de ar-condicionado ainda patina no Brasil

Líder no mercado mundial no setor, Gree ainda tem participação tímida no segmento doméstico mas investe pesado em tecnologia para conquistar cliente empresarial

Fábrica Gree Ar Condicionado China

Rio - Um em cada três aparelhos de ar- condicionado vendidos no mundo em 2014 foi fabricado por uma companhia ainda praticamente desconhecida entre os consumidores residenciais brasileiros. Fundada em em 1991, a chinesa Gree começou como uma fábrica sem marca, com 200 empregados e uma produção anual de menos de 20 mil unidades. Terminou o primeiro trimestre deste ano com vendas líquidas de US$ 3,55 bilhões e um exército de oito mil pesquisadores — cerca de 6% da receita da empresa são investidos anualmente em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Parte dessa transformação se deu pelas mãos de Dong Mingzhu, executiva de 61 anos para quem — no fim deste século — 100% da população mundial usará ar-condicionado.

Não um aparelho tradicional, como os que conhecemos hoje, deixa claro Dong, CEO da Gree desde 2004 e presidente do conselho de administração da empresa. “A preocupação com o meio ambiente é mundial e, como somos líderes em vendas no mercado global de ar-condicionado, sempre pensamos em desenvolver um aparelho que usa energia e não consome”, disse Dong ao Brasil Econômico , referindo-se à tecnologia de ar-condicionados fotovoltaicos recém-lançada no país. Voltados para atender a demanda de centros comerciais, hotéis, frigoríficos e outros estabelecimentos comerciais de grande porte, os dois modelos disponíveis no país aproveitam a energia solar com o objetivo de proporcionar consumo zero aos usuários.

Fábrica Gree Ar Condicionado Manaus Brasil
No Brasil, a Gree ocupava no ano passado um modesto 17º lugar no mercado doméstico (excluindo os sistemas de ar condicionado industriais), segundo dados da consultoria britânica Euromonitor. Tinha apenas 0,8% de market share, contra 1,1% em 2009. No cenário internacional, a chinesa expandiu sua participação de mercado de 5,7% para 7,4% no segmento residencial entre 2009 e 2014, de acordo com a Euromonitor. Mesmo assim continuou na segunda colocação do ranking, atrás do Midea Group — outro peso pesado chinês que detinha 9% das vendas de ar-condicionados no varejo no ano passado. Somadas as linhas industriais e residenciais, a Gree é líder. “No ano passado, vendemos 50 milhões de condicionadores de ar, de um mercado total de 130 milhões de aparelhos”, afirmou Ronald Wang, vice-diretor geral da Gree do Brasil.

Com produtos à venda em mais de 200 países, a Gree inaugurou em 2001 uma fábrica no país, que gerou até hoje R$ 2,5 bilhões em faturamento, dos quais cerca de R$ 1 bilhão foram transformados em contribuições e investimentos em P&D. “Anualmente, 6% da nossa receita são investidos em pesquisa e desenvolvimento”, afirmou Ronald Wang, destacando que este é um percentual elevado dentro da indústria de eletrodomésticos. Em 2015, foram criadas até agora 11 novas patentes por dia. Essa inovações se somam às cerca de 14 mil patentes já desenvolvidas pelos oito mil pesquisadores da Gree, em 600 laboratórios ao redor do mundo. Só o desenvolvimento da tecnologia de ar-condicionado fotovoltaico consumiu dois anos de pesquisas e resultou em cem novas patentes.

Perguntada sobre quais as tecnologias mais promissoras no mercado de refrigeração, Dong preferiu ser evasiva: “Apesar de sermos a empresa número um, melhorar o ar-condicionado, introduzir inovações, é uma forma de manter o mercado sempre aberto para nós”, respondeu, com um sorriso cordial, a executiva eleita em 2005 uma das mulheres mais poderosas do mundo dos negócios pela revista “Fortune.”

Dados de uma pesquisa publicada na revista da Academia Americana de Ciências (PNAS), realizada por pesquisadores da Universidade da Califórnia, estimam que o uso do ar-condicionado saltará do patamar atual de 13% da população mundial para 70% em 2100. Dong é mais otimista: “Teremos 100% dos lares com ar-condicionado”, afirmou. Na Gree desde sua fundação, a executiva — que estudou estatística e trabalhou durante 15 anos num instituto de pesquisa — não descarta a instalação de uma segunda fábrica no Brasil. “Se a Gree se tornar ainda mais popular no país, é muito provável que tenhamos uma nova fábrica no país”, disse Dong Mingzhu, que no fim de março anunciou o lançamento do primeiro smartphone da Gree num prazo de seis meses.

Fonte: Brasil Economico