CONSULTORIA E INSPEÇÃO PREDIAL - NBR 16280

Atestamos a edificação para valorizar o patrimônio imobiliário a custos competitivos e atendimento diferenciado.

INSPEÇÃO DE ELEVADORES / LAUDO TÉCNICO

Com experiência de 32 anos em elevadores, a equipe é composta por profissionais habilitados que atendem a todos os fabricantes.

PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DE ELEVADORES

Devem se adequar às normas técnicas de segurança e de acessibilidade vigentes para aumentar o desempenho.

PMOC - PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE

O Ministério da Saúde recomenda a manutenção dos aparelhos de sistemas de climatização artificial em todos os estabelecimentos.

ANALISE E MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR INTERNO - QAI / IAQ

Com experiência de 35 anos em ar condicionado a equipe é composta por profissionais preocupados com sua saúde.

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Vazamento nos condomínios: a responsabilidade é de quem?

Imagem de rawpixel.com no Freepik


Problema costuma causar muita dor de cabeça aos síndicos e moradores

Vazamento em condomínios é um problema que causa muita dor de cabeça aos síndicos e moradores. Normalmente quando isso acontece, o condômino ou morador já comunica o zelador (se houver), ou procura, diretamente, a administradora ou o síndico. É importante lembrar que nem sempre a responsabilidade é do condomínio.

Prédios possuem duas redes de encanamento: a horizontal e a vertical. 

Quando o vazamento provém de cano horizontal, ramais que ligam uma unidade à outra, a responsabilidade é do condômino. Ou seja, o vazamento tem origem na parte interna do apartamento, por exemplo, um vaso sanitário. Deve ser analisado de onde a água vaza, se da própria unidade ou do apartamento superior.

Já os vazamentos que provém de coluna, a responsabilidade é do condomínio. Essas colunas que conhecemos também por prumadas fazem parte das áreas comuns do condomínio.

O síndico do condomínio possui como uma de suas obrigações, diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores, conforme inciso V, do artigo 1.348, do Código Civil. A rede geral de distribuição de água é propriedade comum dos condôminos.

Dessa maneira, para que se evite grandes problemas de vazamentos entre unidades do condomínio, manutenções preventivas nas colunas do prédio devem ser realizadas de maneira periódica, além da manutenção preventiva dos próprios moradores em suas unidades.

Ao surgir a dúvida quanto à origem do problema de vazamento, o ideal é o condomínio contratar um encanador, um profissional especialista ou empresa especializada para que a identifique.

Porém, nem sempre essa identificação da origem do vazamento é tão fácil ou simples assim. Apenas um bom profissional poderá encontrar de onde provém o problema, para que se evite maiores conflitos entre o condomínio e o condômino, ou entre os próprios condôminos, havendo casos que chegam até o Poder Judiciário. Tais conflitos podem ser resolvidos de maneira pacífica e salutar.

Caso o vazamento ocorra entre unidades, e não haja qualquer responsabilidade do condomínio, este até pode colaborar para tentar ajudar a solucionar o problema, sem interferir em qualquer decisão, apenas como intermediário, mediador.

Se o problema for de responsabilidade do condomínio, o condômino deverá fornecer o acesso ao prestador do serviço ou empresa que fará o serviço. Caso impeça a realização dos reparos, o condomínio pode interpor medida judicial.

Não são raros os casos, nos apartamentos de veraneio em condomínios do litoral, da ocorrência de grandes vazamentos que chegam a alagar as unidades e corredores dos andares. Na maioria dos casos, o condômino não está presente no local para conceder o acesso ao seu apartamento para os reparos necessários.

Nesta hipótese, a entrada na unidade é urgente, tendo em vista a imensidão do vazamento. Desse modo, o condomínio pode, por intermédio do síndico, adentrar na unidade, informando ao proprietário da necessidade, e contratar a realização dos reparos. Frise-se que o apartamento deve ser devolvido nas mesmas condições em que foi encontrado, e caso não seja possível, deve ser tudo negociado com o condômino, ou até mesmo em uma assembleia.

Problemas de vazamento nos condomínios são recorrentes, mas transtornos e conflitos podem ser evitados com bastante diálogo, bom senso e boa vontade entre todos os envolvidos.

Viver em condomínio requer empatia entre os moradores e gestores condominiais.

Fonte: Diário do Litoral

Caixas do esgoto: a armadilha malcheirosa em milhares de lares brasileiros

Especialistas alertam sobre uso de peça fora dos padrões em instalações sanitárias

A NBR 8160 estabelece requisitos e recomendações importantes para os sistemas prediais de esgoto sanitário, visando garantir a qualidade, segurança e funcionamento adequado desses sistemas. Alguns dos principais tópicos abordados por essa norma são:

  • Projeto do sistema: a norma detalha como deve ser elaborado o projeto do sistema predial de esgoto, incluindo dimensionamento, traçado, memorial de cálculo, entre outros aspectos;
  • Materiais e componentes: especifica os materiais e componentes que podem ser utilizados na instalação do sistema, como tubulações, conexões, caixas, ralos, além dos requisitos que esses materiais devem atender;
  • Execução e instalação: estabelece os procedimentos corretos para a execução e instalação dos componentes do sistema, visando garantir estanqueidade, estabilidade, facilidade de inspeção e manutenção;
  • Ensaios: determina a realização de ensaios de estanqueidade e vazão em todos os sistemas prediais de esgoto após sua instalação, antes do recobrimento das tubulações e conexões;
  • Manutenção: traz recomendações sobre a manutenção periódica que deve ser realizada nesses sistemas, de forma a preservar suas condições de funcionamento.
Esses são alguns dos tópicos principais, que buscam garantir a adequada instalação, segurança e desempenho dos sistemas prediais de esgoto em atendimento aos requisitos sanitários.

Saiba como identificar se você está com uma "caixa-bomba" instalada na sua casa

Dito isto, tem-se percebido profundo descaso com uma prática ainda corriqueira nos canteiros de obra pelo Brasil afora: a utilização de caixas sifonadas que não estão de acordo com os parâmetros mínimos estabelecidos pela NBR 8160 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Trata-se do emprego massivo das chamadas "caixas sifonadas 100x100x50" nas instalações sanitárias das construções que não atendem o que recomenda a norma técnica. Esse componente em específico não atende ao requisito de "desconector" hidráulico presente no item 5.1.1.1 da norma supracitada.

Ou seja, ao utilizar esse produto fora dos padrões técnicos, as construtoras - e até mesmo consumidores que realizam reformas por conta própria - correm o risco de prejudicar toda a instalação sanitária do imóvel já na origem. Isso porque a peça não vai conseguir fazer a devida vedação contra gases e odores, permitindo o retorno desses elementos indesejáveis para dentro de banheiros, cozinhas e etc.

Por isso, o apelo para que as empresas do setor migrem imediatamente desse item em desacordo, substituindo-o por sifões e caixas sifonadas regulamentares, que protejam de fato a rede de esgotos e garantam segurança sanitária adequada à população, é justificado. Essa mudança não só preserva a saúde dos usuários, como também evita custosas reformas corretivas no futuro ou mesmo processos judiciais contra construtoras, incorporadoras e prestadores de serviço.

O desconector hidráulico é peça-chave em qualquer instalação do gênero. Deixar de fora ou empregar produtos irregulares nesse ponto pode trazer problemas seriíssimos adiante. Não se esqueçam: caso apareçam vazamentos, entupimentos ou mau cheiro persistente na rede de esgoto, muito provavelmente a causa está na falha desses itens basilares!

Chame o especialista em sistemas hidrossanitários

Ao perceber vazamentos, entupimentos ou mau cheiro persistente na rede de esgoto de sua residência ou estabelecimento, recomendamos fortemente que sejam contratados profissionais especializados para diagnosticar e resolver o problema adequadamente. Empresas podem avaliar tecnicamente sua instalação hidráulica e sanitária, identificando eventuais falhas, peças danificadas ou mesmo o uso de componentes irregulares. Somente empresas  e profissionais habilitados com essa expertise serão capazes de restabelecer o bom funcionamento da rede, prevenir maiores transtornos e garantir segurança aos usuários.

Lembre-se que soluções caseiras ou improvisadas, além de ineficazes, podem piorar a situação. Portanto, ao notar quaisquer irregularidades persistentes no encanamento e esgoto, entre em contato com um profissional capacitado. Isso evitará riscos à saúde e trará tranquilidade para todo o empreendimento.

A Inspenge Engenharia coloca-se à disposição caso seja detectado mau cheiro persistente nas instalações sanitárias de seu empreendimento. Nossa equipe técnica especializada poderá realizar uma inspeção completa da rede de esgoto, diagnosticando a origem do problema por meio de laudo de inspeção predial.

Nota

O problema com caixas sifonadas fora de padrão afeta apenas parte dos produtos disponíveis no mercado brasileiro, muitas vezes de origem duvidosa, não atestados pelos órgãos competentes. Não se trata de condenar indiscriminadamente e de forma generalizada. Este artigo pretende servir de alerta a toda sociedade sobre os riscos de utilizar produtos que não atendem as normas técnicas.

Também não se pretende esgotar o assunto que é muito vasto e carece de aprimoramento, tanto no âmbito profissional, em que se baseiam laudos e projetos, baseados em produtos disponíveis no mercado, quanto nos processos de fabricação de peças hidráulicas e sanitárias.

Portanto, recomenda-se que construtores e consumidores busquem marcas reconhecidas e com selo de aprovação para garantir itens regulares e em conformidade técnica, podendo assim utilizar caixas sifonadas sem abrir mão de segurança e qualidade da instalação.