CONSULTORIA E INSPEÇÃO PREDIAL - NBR 16280

Atestamos a edificação para valorizar o patrimônio imobiliário a custos competitivos e atendimento diferenciado.

INSPEÇÃO DE ELEVADORES / LAUDO TÉCNICO

Com experiência de 32 anos em elevadores, a equipe é composta por profissionais habilitados que atendem a todos os fabricantes.

PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DE ELEVADORES

Devem se adequar às normas técnicas de segurança e de acessibilidade vigentes para aumentar o desempenho.

PMOC - PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE

O Ministério da Saúde recomenda a manutenção dos aparelhos de sistemas de climatização artificial em todos os estabelecimentos.

ANALISE E MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR INTERNO - QAI / IAQ

Com experiência de 35 anos em ar condicionado a equipe é composta por profissionais preocupados com sua saúde.

Modernização garante maior empenho e economia aos elevadores nos condomínios

Quando assumiu o cargo de síndica há cinco anos do Condomínio Edifício The Point, em Moema, área nobre da zona Sul de São Paulo, a administradora Rosa Braghin arregaçou as mangas e fez um checklist de todos os sistemas e acabamentos que demandavam reparos e modernização. Não era pouca coisa: na cobertura, por exemplo, havia necessidade de troca da piscina, reconstrução do solário e impermeabilização, entre outros. Também houve necessidade de intervenções no térreo, nas garagens e nos dois elevadores.


Afinal, o condomínio de torre única e com unidades de um dormitório completa 20 anos em 2014. Seu padrão de acabamento estava destoando dos demais edifícios da região e exigia renovação, justifica Rosa. Na parte dos elevadores, as mudanças foram drásticas, mas ainda não concluídas. Foi repaginada a casa de máquinas; trocados cabos, polias e freios; e modernizada a cabina. Esta recebeu revestimento em inox e espelhos nas paredes e teto, nova iluminação, ventiladores, interfone, câmeras e um padrão de piso semelhante ao do hall.
No lado de fora, eles foram valorizados com a instalação de batentes em granito em torno de suas portas, combinando com a superfície. Faltaram as botoeiras, comenta a síndica, lembrando que essa é uma parte mais onerosa e que pretende substituí-las pelas digitais. Já o motor da casa de máquinas apresenta vazamento, que deverá ser consertado. Mas todo esse trabalho não tem apenas finalidade estética. A síndica quer diminuir o número de chamadas técnicas para conserto, algo que se tornara uma constante.
ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS
O fato é que desde 2008 os elevadores dispõem de uma nova norma técnica da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a 15.597, que traz regras para a melhoria dos sistemas de segurança e da eficiência no transporte de passageiros, aponta a consultora da área, Olga Antunes. Por isso, “a grande importância da modernização”, que implica ainda na instalação “de sistemas atualizados e de comandos que possibilitam respostas rápidas para diagnóstico de defeito e agilidade do conserto”, diz.
A consultora destaca que “os comandos eletrônicos atuais são capazes de informar o código do defeito até mesmo nos displays dos pavimentos, agilizando o atendimento do técnico”. Eles disponibilizam aos próprios usuários acesso às informações básicas (via os displays nos andares e cabinas), que orientam sobre “onde o elevador encontra-se e o seu sentido de transporte (decida ou subida)”. Finalmente, esses comandos modernos, “com sistema VVVF (inversores), possibilitam paradas nos andares sem degraus, precisas, e aumentam a vida útil dos componentes mecânicos das máquinas de tração”.
Outra vantagem da modernização, prossegue Olga, é o atendimento às normas de acessibilidade. Por exemplo, os novos equipamentos emitem sinais sonoros para indicar se o elevador está subindo, descendo ou parando; disponibilizam o recurso do “voicer”, “que através de uma voz gravada informa ao usuário em que andar o elevador parou e seu sentido (descida ou subida)”; e disparam mensagens de alerta aos passageiros que eventualmente retêm os elevadores nos andares. “Neste caso, além da voz na cabina, em todos os demais andares aparecerá no display digital o sinal ‘PA’ (de porta aberta) e o número do andar.” Existem ainda opções de displays em LCD para as cabinas e pavimentos, “com mais informações gráficas e um design mais tecnológico”; e senhas de acesso aos elevadores e/ou aos andares.
POR QUE E ONDE MODERNIZAR?
Com auxílio do técnico Bruno Gonçalves, Olga Antunes preparou uma espécie de guia para a modernização, envolvendo motores, polias, freios, comandos e cabina, considerando as características técnicas e a idade de cada equipamento. São intervenções pautadas “na busca da eficiência de desempenho, maior segurança, conforto aos usuários e economia”, esclarecem Olga e Bruno, dizendo que as medidas podem levar a uma redução de 40% no consumo de energia. Os demais benefícios são:
• Equipamento mais confiável e seguro;
• Nivelamento preciso da cabina com relação ao pavimento;
• Comandos com sistema de atendimento de chamada inteligente;
• A chamada inteligente evita o desgaste prematuro de peças e diminui o tempo de espera do usuário.

Elevadores com mais de 40 anos

Principal característica técnica
- Comandos a relê e muitas peças que não possuem fabricação de série (só por encomenda ou recuperadas);
- Fiações envelhecidas sem isolação adequada;
- Elevadores que se utilizam de geradores de corrente contínua;
- Freio obsoleto;
- Máquinas de tração robustas e superdimensionadas, que podem ser mantidas na modernização técnica;
- Inadequação à NBR NM 207/99.
Ocorrências mais comuns
- Alto índice de desgaste;
- Peças de reposição fora de linha ou com tempo elevado de confecção;
- Maior tempo para diagnóstico de defeitos;
- Elevado índice de paradas.
Onde modernizar
- Modernização técnica total;
- Modernização estética. Obs.: esta modernização precisa ser avaliada de forma a não comprometer a técnica. Normalmente é necessário, ao fim do processo, realizar o balanceamento entre cabina e contrapeso, por eventual peso extra acrescido à cabina, como aço inox, piso em granito, espelho e novo subteto;
- Substituição dos comandos, fiação fixa e móvel, dos limites de segurança, do sistema de seletor e operadores de porta de cabina;
- Necessários novos equipamentos para atendimento às normas, como as botoeiras de cabina e pavimentos.

Elevadores entre 20 e 40 anos

Principal característica técnica
- Comandos a rele, de máquinas com geradores de corrente contínua e alternada;
- Muitas peças não possuem fabricação de série (só por encomenda ou recuperadas);
- Sistema de seletor com inovações mecânicas, porém frágeis;
- Sistema de informações nos andares com lâmpadas, aumentando o consumo de energia elétrica;
- Máquinas de tração robustas e superdimensionadas, que podem ser mantidas na modernização técnica;
- Inadequação à NBR NM 207/99.
Ocorrências mais comuns
- Alto índice de desgaste;
- Peças de reposição fora de linha ou com tempo elevado de confecção;
- Maior tempo para diagnóstico de defeitos;
- Elevado índice de paradas.
Onde modernizar
- Modernização técnica total;
- Modernização estética. Obs.: esta modernização precisa ser avaliada de forma a não comprometer a técnica. Normalmente é necessário, ao fim do processo, realizar o balanceamento entre cabina e contrapeso, por eventual peso extra acrescido à cabina, como aço inox, piso em granito, espelho e novo subteto;
- Substituição dos comandos, fiação fixa e móvel, dos limites de segurança, do sistema de seletor e operadores de porta de cabina;
- Necessários novos equipamentos para atendimento às normas, como as botoeiras de cabina e pavimentos.

Elevadores entre 10 e 20 anos

Principal característica técnica
- Comandos a rele e eletrônicos (muitas vezes mistos);
- Pequena evolução dos quadros de comando, porém, com equipamentos muito complexos e de difícil manutenção. Muitas montadoras importaram estes equipamentos que rapidamente saíram de linha de produção. Isso traz grandes transtornos aos usuários pelo tempo necessário para o conserto e substituição de peças;
- Máquinas de tração robustas, porém, em alguns casos o dimensionamento fica a desejar.
Obs.: Alguns elevadores acima de 15 anos não atendem a todas as normas.
Ocorrências mais comuns
- Alto índice de desgaste, principalmente dos componentes importados;
- Necessidade constante de peças de reposição;
- Tempo elevado para diagnóstico de defeitos;
- Elevado índice de paradas.
Onde modernizar
- Modernização técnica total;
- Substituição dos comandos, fiação fixa e móvel, dos limites de segurança, do sistema de seletor e operadores de porta de cabina;
- Necessários novos equipamentos para atendimento às normas, como as botoeiras de cabina e pavimentos.
Obs.: Em alguns casos, os operadores de porta podem ser mantidos.

Elevadores com menos de 10 anos

Principal característica técnica
- Comandos microprocessados. Porém, alguns deles possuem senhas no acesso à manutenção e componentes importados com reserva de mercado;
- Surgimento de elevadores sem casa de máquinas e com alteração no sistema de tração;
- Atendimento às normas vigentes.
Ocorrências mais comuns
- Os elevadores possuem peças de reposição no mercado e o diagnóstico de defeitos pode ser feito por unidades remotas de monitoramento;
-Porém, quando montados com equipamentos importados ou com senhas, a manutenção é exclusiva ao montador.
Onde modernizar
- Nestes casos, a modernização técnica é viável para a substituição de comandos importados pelos nacionais ou para casos de defeitos constantes.
Obs.: Equipamentos importados têm custo elevado em relação às peças de substituição.
Fontes: Olga Antunes e Bruno Gonçalves
Matéria publicada na edição - 188 de mar/2014 da Revista Direcional Condomínios

Elevador: Modernização tecnológica ao alcance de todos

A modernização dos elevadores tem sido pautada pelas mais recentes gerações tecnológicas de comandos eletroeletrônicos, os quais contribuem para melhorar seu desempenho, a segurança de técnicos e passageiros, além da eficiência energética. O cardápio de inovações é bastante variado, e concede aos síndicos certo conforto na hora de definir o alcance das reformas. De outro modo, no entanto, essa diversidade de opções pode levá-los ao risco de contratar trocas inadequadas ou desnecessárias dos componentes.


Exemplares de comandos eletroeletrônicos, dispositivos que conferem mais segurança e conforto aos elevadores

O que o condomínio precisa “é fazer um investimento para que os elevadores ganhem algumas décadas a mais de funcionamento, por isso, a melhor situação é sempre procurar antes um consultor técnico”, defende João Jair de Lima, empresário que atua há cinco décadas no setor. Esse profissional deverá “auditar os equipamentos e ajudar a equalizar as propostas, de forma que o síndico saiba qual a melhor opção em preço e serviço”, completa.
Os quatro fatores que mais justificam modernização são quebras frequentes, custo e dificuldades de reposição de peças, desgastes pelo fim da vida útil, além da obsolescência e defasagem. “A defasagem e o fim do ciclo de vida acontecem em tudo o que envolve tecnologia”, lembra João Jair. Segundo ele, inexiste, porém, uma receita única. As mudanças devem atender a cada perfil de elevador, bem como de seu uso.
No momento, estão em operação nos edifícios das cidades brasileiras elevadores que expõem diferentes momentos da evolução tecnológica. São equipamentos de:
- 1ª Geração: Com comandos eletromecânicos, a relê;
- 2ª Geração: Eletromecânicos com microprocessadores eletrônicos;
- 3ª Geração: Com comandos eletroeletrônicos, incluindo inversores de frequência. “Os inversores vieram para melhorar a performance e a segurança do equipamento. Por exemplo, ele lhes permite o nivelamento preciso, atendendo à ABNT NBR 15.597 e à Norma da Acessibilidade.”;
- 4ª Geração: “Novíssima” versão dos comandos eletroeletrônicos, “inteligentes”, que possibilita agregar serviços como o resgate automático, chamadas inteligentes, controle de acesso através de senha etc. Essa geração é complementada pela inovação dos motores: sai a antiga máquina composta por engrenagens, que fazem movimentar os cabos, e entra o motor de ímã permanente. Sem engrenagens, ele é conectado diretamente aos cabos de tração, o que lhe confere maior desempenho mecânico e elétrico. A maioria dos edifícios novos está equipada com a tecnologia, afirma João Jair. Segundo ele, a solução é sustentável, pois os motores convencionais demandam o uso de óleo para lubrificação dos componentes das engrenagens, o que não se faz com esse modelo.
“Essa 4ª e nova geração é vista em condomínios de alta complexidade e fluxo, que precisam melhorar o desempenho”, observa João Jair. Ele cita como exemplo a modernização recente dos elevadores do Centro Empresarial Araguaia 2, em Alphaville, na Região Metropolitana de São Paulo, que, com a mudança do perfil do fluxo de passageiros, teve necessidade de modernizar os comandos, para implantar sistema de chamada antecipada.

CONTRAINDICAÇÕES?

Entretanto, nem tudo é possível ou necessário num processo de modernização do elevador. “É possível instalar comandos novos com máquina antiga, caso ela esteja em bom estado.” Somente o diagnóstico prévio, realizado pelo consultor especializado e de confiança, dará aos síndicos segurança quanto à abrangência dos serviços. O mesmo profissional deverá acompanhar a execução e entrega dos trabalhos, recomenda o empresário, “para que não haja distância entre o orçado e o realizado”. A relação tripartite, acredita João Jair, “melhora o nível de exigência das empresas e garante aos condomínios a execução da melhor opção”.
Segundo ele, a prática mais usual do mercado é modernizar os comandos, “trocando todo kit”. A substituição das máquinas (motores) acontece “quando se quer reduzir o ruído proveniente das máquinas ou ainda mais o consumo”, ou quando se atingiu o fim do seu ciclo de vida. Os valores mudam bastante, diz. Dependem da característica de cada equipamento, bem como da demanda de fluxo e capacidade de carga. Da mesma forma, “cada recurso tecnológico depende muito da especificidade da máquina para se obter o desempenho desejado”. Até mesmo as guias entram nessa equação, caso se queira tratar de ganho de velocidade, exemplifica.


DIAGNÓSTICO

Por isso, reitera João Jair, há necessidade do diagnóstico prévio, técnico e preciso, que ajudará o síndico a evitar cair na tentação do preço baixo. “Às vezes um preço aparentemente vantajoso de início se torna oneroso depois.” Para o consultor e engenheiro de controle de automação, Antonio Luiz Caldeira, “nem sempre há necessidade de trocar tudo” num processo de modernização. “O profissional avalia e dá as diretrizes para o síndico, que assim tem noção do que precisará e faz cotação com base única, evitando ficar à mercê de quem está interessado em vender.”
A equalização das propostas, diz o engenheiro Caldeira, possibilita ao gestor perceber “se algo está muito caro ou barato, evita a gangorra de preços”. Para isso, no entanto, o consultor deverá ter:
1. Independência em relação ao mercado;
2. Postura de avaliar sempre a relação custo e benefício das soluções indicadas;
3. Preocupação em observar o estritamente necessário ao condomínio, evitando custo oneroso;
4. Objetivo de fazer com que o elevador “retome a vitalidade, tenha renovado seu tempo de vida útil”.
Em uma modernização parcial, isso significa ficar pelo menos doze anos sem necessidade de troca periódica de peças, intervalo que cresce para vinte anos em uma reforma total.



À dir., máquina de tração antiga, com engrenagem. À esq., máquina moderna e compacta, de ímã permanente, afixada em geral acima das cabinas, configuração válida para elevadores novos. Em elevadores modernizados, a peça é substituída na própria casa de máquinas

“CONTABILIDADE DE GANHOS ”: Manutenção, segurança e economia

Um condomínio composto por dois blocos geminados, totalizando dez andares e vinte unidades, concluiu a modernização quase total dos três elevadores há mais de dois anos. Desde então, “não houve mais chamados à empresa de manutenção”, afirma o zelador local, que pediu sigilo na identificação do edifício localizado em área nobre do bairro de Santa Cecília, região Central de São Paulo. Construído em 1949 e operando com as máquinas originais até o começo desta década, o prédio trocou e modernizou praticamente tudo: motores, cabos, comandos, componentes externos da cabina, botoeira e quadros elétricos. Os condôminos fizeram questão de manter apenas o revestimento interno da cabina, “feito de material nobre e recuperado”, destaca o zelador.
As mudanças foram significativas: “Não estávamos mais suportando os trancos e o barulho da máquina, que ouvíamos sempre que se abria a porta do elevador no térreo. Agora, você não sente o elevador, não sente os freios, é tudo silencioso”, resume. Outro benefício obtido foi a economia de energia, aponta. Segundo o zelador, além da modernização dos elevadores, o condomínio substituiu toda iluminação por LED e, na soma das medidas, o consumo caiu 50% pós-reforma.
Também a síndica Kelly Remonti, do Condomínio Edifício Top Village, em Alphaville, contabiliza redução de consumo de energia depois da modernização dos seis elevadores das três torres do empreendimento. Os serviços de modernização começaram em setembro de 2013 e foram concluídos quase um ano depois, em agosto de 2014. Foi uma modernização parcial da parte mecânica e total das cabinas, com troca das botoeiras (interna e externas, nos halls dos andares)”, descreve a síndica. Ela diz que foram mantidos apenas os “motores de tração” das casas de máquinas das três torres, as quais passaram por ampla revitalização, incluindo o sistema de prevenção e combate ao fogo. Houve implantação de comandos eletroeletrônicos, com inversor de frequência. Por fim, foram providenciadas adequações de segurança, conforme a norma ABNT NBR 15.597:2008. Agora, o condomínio tem apenas uma pendência em relação a esses equipamentos, afirma Kelly: modernizar os quadros de energia.
E por falar em energia, a gestora comemora a economia obtida pós-modernização. “O maior ganho foi o desempenho, seguido da segurança e redução do consumo”, aponta. “Com isso, o condomínio não sentiu tanto o impacto dos aumentos registrados em 2015”, completa. A média mensal do consumo de energia no condomínio caiu de 14 mil quilowatts em 2012 para 12.400 kW em 2014 (em 2015, a média mensal ficou em 12.100 kW e, em 2016, caiu a 11.500 kW). Como houve, paralelamente, mudança de lâmpadas no condomínio, a síndica acredita que a participação dos elevadores nessa queda responda por 10% do total. Sua expectativa é economizar também com uma espécie de carência na necessidade de troca de peças, por um período de pelo menos cinco anos. “Da modernização até agora, não tivemos mais que fazer qualquer substituição, exceto de elementos da cabina, danificados pelo uso.”
Segundo João Jair, os inversores de frequência dos comandos eletroeletrônicos são os responsáveis por 40 a 50% na redução do consumo de energia do elevador. Isso porque, o elevador consome mais nas partidas, não no movimento; a carga maior é utilizada para “vencer a inércia”, explica. “O inversor consegue gerar torque, ajudando a vencer a inércia com consumo menor de corrente nas partidas”, encerra.

CHECKLIST: ELEVADOR EM ORDEM?

A seguir, reproduzimos alguns itens que compõem diagnóstico do elevador em termos de desempenho, conforme um dos modelos utilizados pelo engenheiro civil e eletricista, Dalton de Macedo Soares, consultor independente. Esse modelo envolve “apenas uma parte do diagnóstico geral, o qual deve englobar todos os aspectos de segurança, qualidade da manutenção, análise dos componentes mecânicos e elétricos etc.”, ressalva.

ITENS DO CHECKLIST DE DESEMPENHO

1 - Velocidade de subida
2 - Velocidade de descida
3 - Andar a andar: Subida
4 - Andar a andar: Descida
5 - Tempo de abertura da porta
6 - Tempo de fechamento da porta
7 - Tempo de porta aberta
8 - Forçador de tempo/sinal sonoro
9 - Tempo no andar principal (Térreo)
10 - Barra de reversão da cabina
11 - Fotocélula
12 - Alarme
13 - Aceleração
14 - Desaceleração
15 - Paragem
16 - Nivelamento
17 - Operação da porta da cabina
18 - Viagem
19 - Interfone
20 - Luz de Emergência
Matéria publicada na edição - 212 - mai/2016 da Revista Direcional Condomínios

Itens de segurança do elevador: Adequações inadiáveis aos condomínios

O condomínio estava próximo de completar 30 anos e precisava com urgência se organizar financeiramente para modernizar ambos os elevadores que atendem a uma torre única com apenas 11 unidades. Localizado no Morumbi, zona Sul de São Paulo, o Edifício Flamboyant não podia mais adiar as adequações, trabalho feito no segundo semestre de 2014, conforme os objetivos e necessidades elencadas pelo síndico Luciano Gennari:


http://www.direcionalcondominios.com.br/sindicos/images/sindico-luciano-gennari.jpg
- Reduzir consumo de energia dos equipamentos (em torno de 45%);
- Acabar com as quebras que exigiam trocas frequentes de peças para manutenção ou reposição, a um custo elevado;
- Obter menor custo de manutenção futura com os equipamentos modernizados, além de menor desgaste;
- Conquistar mais segurança e conforto, pela eficiência e modernidade, eliminando trancos em partidas e paradas;
- Dar precisão no nivelamento das paradas nos andares, independente da carga transportada;
- Introduzir melhorias estéticas com as trocas de botoeiras das cabinas (inclusive em braile) e dos andares;
- Eliminar ruídos e barulho, que reverberavam principalmente nos andares mais altos, incomodando os moradores;
- Atualizar os equipamentos em relação à legislação e novas normas de segurança e acessibilidade (painel com braile, corrimão etc.);
- Substituir a iluminação por LED; e,
- Obter valorização patrimonial (entre 10% a 15% do preço anterior do imóvel) com a consequente modernização de um prédio com quase três décadas de vida.
Em suma, os itens acima resultam em ganhos de eficiência, segurança e economia de energia, conforme muito já se tem falado sobre os benefícios da modernização dos elevadores. Mas um aspecto que chama atenção, e que impõe sentido de urgência aos prédios que ainda não modernizaram esses equipamentos, está na necessidade de cumprir com os quesitos da norma ABNT NBR 15.597:2010, da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Segundo o sindicato das prestadoras de serviços do setor em São Paulo, o Seciesp, ela estabelece regras para melhoria da segurança dos elevadores preexistentes à edição desses parâmetros, ou seja, dá o norte das adequações necessárias. Já a ABNT NBR NM 207:1999 define os quesitos para os equipamentos fabricados e instalados posteriormente a essa época.
Quanto aos antigos, Luciano Gennari destaca que "os síndicos muitas vezes se esquecem ou mesmo não sabem de sua responsabilidade civil e criminal; um elevador antigo, provavelmente com desníveis na cabina, traz sérios riscos de acidentes". No Flamboyant, as reformas de ambos os equipamentos incluíram a instalação dos itens de segurança não apenas aos passageiros, mas também para os técnicos da manutenção, como guarda-corpo no topo das cabinas. Além disso, agregaram serviços como:
- Troca de painel de comandos com estacionamento preferencial programável: "Após um minuto sem que haja chamadas, automaticamente o sistema desloca o carro para o térreo";
- Detecção de botões de chamadas defeituosas: "Em caso de falha mecânica em que o botão fique acionando a chamada ininterruptamente, o sistema passa a ignorá-la até que seja restabelecido o seu funcionamento normal, evitando viagens desnecessárias";
- Proteção contra chamadas falsas: "Se alguém apertar todos os botões dos andares, após três paradas consecutivas, o comando as cancela". "Em resumo, é uma tecnologia embarcada através de recursos de software (programas) e hardware (equipamentos)", resultante da troca dos quadros de comando, botoeiras, entre outros, além da instalação, posterior, de um kit anti-surto.
http://www.direcionalcondominios.com.br/sindicos/images/painel-informativo-eletronico-elevadores.jpg
Para o síndico Gilberto Hitochi Ishida, do Condomínio Edifício Leonardo da Vinci, da região da Saúde, em São Paulo, a modernização se torna inevitável quando os equipamentos começam a apresentar problemas frequentes e exibem obsolescência. Com dois blocos, oito andares e 64 unidades, o prédio de 37 anos dispõe de dois elevadores e acaba de concluir a repaginação dos equipamentos, a um custo de R$ 140 mil cada. As máquinas tinham índice elevado de quebras, se encontravam inadequadas às normas de segurança e provocavam muito desconforto nas viagens.
Os trabalhos foram executados entre janeiro e maio deste ano. Analista de sistemas, o síndico conta que a reforma foi total, com troca das máquinas, dos comandos e embelezamento das cabinas. Os serviços compõem um processo mais amplo de modernização do edifício, que passou por retrofit elétrico, pintura, implantação de sistema de reuso d'água da chuva e, agora, verá o início da reforma dos halls (com troca do piso) e do salão de festas e de jogos. Segundo Gilberto, as intervenções impactaram na valorização dos apartamentos, cuja avaliação se situava em um patamar inferior aos preços médios de mercado.

ADEQUAÇÕES DE SEGURANÇA SEGUNDO A ABNT NBR 15.597:2010


 Por Antonio Luiz Caldeira (Engenheiro de Controle de Automação )
A norma ABNT NBR 15.597:2010 deve ser usada como orientação para que:
a) Autoridades competentes determinem um programa de intervenção, passo a passo, estabelecendo prioridades com base no nível de risco dos elevadores (por exemplo: extremo, alto, médio e baixo) e também se considerando as condições socioeconômicas;
b) Os proprietários cumpram com suas responsabilidades de acordo com regulamentos existentes;
c) As empresas de manutenção e/ou o organismo de inspeção informem aos proprietários sobre os níveis de segurança de suas instalações;
d) Os proprietários atualizem os elevadores existentes de forma voluntária, considerando esses riscos.

A norma inclui melhorias de segurança de elevadores de passageiros existentes para:

a) Usuários;
b) Pessoal de manutenção e inspeção;
c) Pessoas fora da caixa, casa de máquinas, casa de polias (em sua vizinhança imediata); e,
d) Quaisquer pessoas autorizadas.

Principais itens a serem observados

• Protetor de polia de tração;
• Protetor de polia do limitador de velocidade;
• Guarda-corpo no topo da cabina;
• Escada de acesso ao fundo do poço;
• Botoeira de inspeção;
• Luz e alarme de emergência na cabina;
• Iluminação do passadiço (poço) do elevador;
• Luz de emergência da casa de máquinas;
• Barreira eletrônica; e,
• Quadro de força de acordo com a ABNT NBR 5.410:2004.
Muitos itens de segurança no elevador devem ser analisados e verificados conforme os riscos, devendo-se agir da seguinte forma:
- Paradas imediatas para correção em caso de risco extremo;
- Correções em curto prazo em caso de risco alto;
- Correções em médio prazo ou juntamente com a reforma ampla em caso de risco médio; e,
- Correções em longo prazo ou juntamente com a reforma do componente relacionado sendo considerado de risco baixo.
A norma NBR 15.597:2010 trabalha em paralelo com a ABNT NBR NM 207:1999 e uma avaliação profissional deve ser necessária para verificar os riscos nos elevadores.

Na prática, isso representa que:

- Em prédios com 30 a 50 anos ou mais: Devido à baixa exigência de segurança nessa época, é preciso que sejam adequados a todos os itens da NBR 15.597, pois muitos de seus elevadores estão funcionando de forma precária; e,
- Em prédios com menos de 30 anos e com modernização parcial feita há cerca de dez anos: É necessária a adequação a algumas normas, especialmente para elevadores antigos que foram reformados antes da primeira edição da norma, em 2008. Mas intervenções feitas após esta data também costumam apresentar pendências em relação à norma.

Trinco das portas

Um item de especial importância é o trinco em porta de eixo vertical, acionada manualmente. Não se deve, em hipótese alguma, anular esta segurança, sob pena de se causar acidentes graves e até fatais. O trinco impede a abertura manual da porta quando o elevador não se encontra no andar. Anular qualquer item de segurança do elevador em funcionamento pode provocar danos ao equipamento e até mesmo a morte, seja do usuário ou do técnico de manutenção.

Zeladores

Nesse sentido, os zeladores têm um papel fundamental, solicitando de imediato serviços corretivos em caso de defeitos, acompanhando a manutenção preventiva mensal e comunicando qualquer item que esteja em desacordo (como desnivelamento, botoeira falhando, indicador de posição com defeito, vazamento de óleo, ou seja, defeitos visíveis aos olhos dos usuários). Cabe a eles, por fim, verificarem o cumprimento ou não do checklist de manutenção periódica, observando se os serviços foram realmente executados pelo técnico da empresa responsável.

FLAGRANTES DO DESLEIXO NA MANUTENÇÃO

Consultor da área de riscos em condomínios, egresso do segmento de seguros, Carlos Alberto dos Santos costuma vistoriar as edificações para identificar falhas e propor ações corretivas que previnam acidentes, bem como a consequente penalização dos síndicos. No setor de manutenção de elevadores, ele chama atenção para que esses gestores exijam que os zeladores acompanhem a manutenção periódica realizada pelos técnicos das empresas de elevadores.
"É preciso uma vistoria visual, que o síndico seja mais proativo e verifique se as empresas estão cumprindo com as normas técnicas", defende o consultor. Nos flagrantes registrados, Carlos Alberto identifica vazamento de óleo em motores (Foto 1) e cabo de aço desgastado (Foto 2), instalações elétricas precárias e polias sem a proteção obrigatória (Foto 3) - "os técnicos as retiram e não as colocam de volta, porque terão que fazer isso no mês seguinte". "Muitos condomínios estão com problemas porque o zelador não acompanha a realização dos trabalhos", afirma.
http://www.direcionalcondominios.com.br/sindicos/images/DESLEIXO-NA-MANUTENCAO-DE-ELEVADORES.jpg

FORA DE NORMA E SEM COMUNICAÇÃO

http://www.direcionalcondominios.com.br/sindicos/images/gabines-de-elevador.jpg Cabinas sem alarmes ou mesmo interfones, contrariando normas técnicas da ABNT e também a regulamentação em São Paulo, Capital, são flagradas com frequência pelo consultor Carlos Alberto dos Santos. "De que maneira uma pessoa poderá se comunicar caso fique presa no elevador?", questiona o especialista. "Muitas vezes existe o interfone, mas ele não está ligado à portaria. Em outras situações, o interfone está fechado num compartimento interno, sem identificação para o usuário." Falhas nesses equipamentos são observadas não apenas em prédios antigos, como nos novos, diz. Foto na página ao lado mostra cabina apenas com a base do interfone, sem o fone. São flagrados ainda aparelho antigos sem orientação para onde a chamada se destina; instalações antiquadas, embutidas, com sistema de interruptor, mas sem instruções de operação. "Há condomínios bem e malcuidados, independentemente da idade", ressalta.
Matéria publicada na edição - 213 - junho/2016 da Revista Direcional Condomínios

Solar Inspenge marca presença na EXPOCON 2016

60% dos moradores do Distrito Federal residem em condomínios verticais e horizontais. Surgiram condomínios verticais com até 400 unidades e ao mesmo tempo, foram criados, à revelia dos governos, condomínios horizontais com até dois mil terrenos, duas mil casas


Foto: Luiz Paulo.


Para atender esta demanda, foi necessária a profissionalização dos seus administradores. Hoje, por exemplo, o síndico precisa saber da sua responsabilidade civil em caso de certos acidentes no condomínio, ter conhecimento de certa periodicidade de manutenções como a dos elevadores, para-raios e molas de portas de vidro.

Precisa, ainda, estar atento à modernização destes e vários outros setores, observar a vantagem de preparar os seus subordinados com cursos de especializações para contar, dentro do próprio corpo funcional, com profissionais especializados como bombeiros e eletricistas, além de qualificá-lo, é claro.

O condomínio surge então como mercado gerador de muitas oportunidades. No nosso entender os homens públicos deveriam observar esse mercado como um setor grandioso, independente, um grande consumidor de insumos, de água, de energia e um excepcional contribuinte de impostos, e fundamentalmente como um grande gerador de empregos. O condomínio, por si só, gera lucro também na emissão de dezenas de milhares de boletos mensais por meio da rede bancária. Só isso já justificaria a sua importância na economia do Distrito Federal.

O Congresso Nacional de Síndicos, o I Congress, é uma iniciativa da Revista Condomínio & Soluções, da INOVA GESTÃO e da Anderson Machado Consultoria e Assessoria Jurídica Condominial.

O objetivo é o congraçamento dos síndicos e dos outros profissionais interessados no universo condominial. Além da troca de experiências, o evento objetiva a realização de um curso com professores renomados. Promover palestras e debates para refletir sobre os principais problemas enfrentados nos condomínios nos dias de hoje. Fazer com que o participante obtenha a base de conhecimentos para gerenciar o condomínio, conhecer seus direitos e obrigações da legislação vigente, apresentando soluções inovadoras na gestão condominial.

Profissionais liberais

O mercado condominial absorve ainda profissionais de várias categorias que passaram a direcionar parcial ou totalmente a sua atividade ao segmento condomínio. Isso pode ser sentido na área jurídica, administrativa, contábil, da psicologia e da tecnologia, principalmente a voltada à segurança. Enfim, o mercado condominial absorve quase todas as áreas profissionais. Por isso, justifica-se a participação da Secretaria do Meio Ambiente, da Saúde, da Justiça e Cidadania, Secretaria de Segurança, empresas como Caesb, Ceb e Terracap, órgãos como Adasa e ouvidorias têm espaço garantido, assuntos e temas variados para falar com esse público.

Para saber mais:

Inscrições : www.expoconbrasilia.com.br
Data: De 29 a 1° de outubro.
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Condomínios horizontais

Com cerca de 600 mil moradores em condomínios horizontais no Distrito Federal, as comunidades viveram momentos de amargura e de euforia. Das promessas fáceis, no calor das campanhas, até a assinatura no cartório de registro de imóveis, há um caminho longo a percorrer. Portanto, é hora de abrir um procedimento claro para dar definitivamente um rumo a este caminho árduo que é a regularização das frações dos condomínios horizontais. Isto é, garantir às famílias o direito da casa própria.

A EXPOCON BRASÍLIA foi criada em 1998 para fortalecer o papel dos síndicos, dos administradores prediais, tanto nas edificações residenciais como nas comerciais e mistas. Com o passar do tempo, as necessidades observadas neste setor foram dando espaço a uma nova atividade, uma nova especialidade: a do síndico profissional. Portanto, podemos afirmar, sem nenhuma dúvida, que o síndico se tornou uma profissão.

Objetivos da Expocon

- Apresentar um evento-oportunidade para mostrar os equipamentos, bens, serviços e produtos que o condomínio necessita para o seu bom funcionamento.

- Favorecer o entrosamento entre prestadores de serviços, empresas comerciais, administradores, prefeitos de quadras, síndicos e condôminos.

- Debater, com a participação de especialistas, temas importantes para o gerenciamento condominial, como aspectos legais, patrimoniais, segurança, serviços, finanças, ética entre outros assuntos.

- Discutir a responsabilidade da instituição condomínio, na melhoria da qualidade de vida no cotidiano dos condôminos.

Descrição

O evento é composto por empresas que prestam serviços, que atendem aos condomínios, oferecendo-lhes bens e produtos em estandes institucionais e/ou promocionais,

divulgando informações precisas e necessárias para o nosso público-alvo. Isto é, síndicos de condomínios horizontais e verticais, residenciais e comerciais, prefeitos de quadras, administradores prediais.

Ao mesmo tempo, o evento apresenta palestras, debates, oficinas:

• Palestras: nelas os visitantes vão adquirir informações para fazer de seus condomínios espaços mais modernos focados em ações socioambientais;

• Debates: serão realizados debates sobre assuntos da vida condominial, com formato dinâmico e participação de especialistas de cada área.

• Oficinas: como nos anos anteriores, o evento conta com a participação de artistas plásticos representando a Sociedade dos Artistas Plásticos do Distrito Federal. Nesse espaço aprazível, artistas dos variados estilos estarão pintando, construindo mosaicos ao vivo, tendo a participação e interação com o público. Lembrando sempre o cumprimento da Lei 9.365 que obriga os condomínios a criarem um espaço para colocação de obras dos artistas plásticos.

Público da feira

Síndicos, administradores prediais, prefeitos de quadras, construtores, advogados, contadores, arquitetos e outros profissionais com vínculo ou interesse nas questões relacionadas a condomínio. Os representantes de aproximadamente sete mil condomínios terão acesso a toda essa programação, solicitando a sua inscrição pelo e-mail do site.

Quem expõe?

Assessoria de condomínio; assessoria jurídica; bancos; construtoras; contabilidade; decoração; elevadores; empresas de contabilidade, empresas de reformas; empresas de equipamentos de combate a incêndio; energia solar; fitness; fornecedores e envasadores de água mineral; imobiliárias; individualização de hidrômetros; jardinagem; jornais do setor; material de construção; órgãos públicos; paisagismo; revistas do setor entre outros.

A Expocon, como evento voltado aos condomínios e cidades, traz novamente à tona um dos problemas que muito inquieta a nossa população: os lixões do Entorno e do Distrito Federal. A Expocon espera contar com o apoio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), vai realizar o II Fórum Sobre Resíduos Sólidos-Lixão DF/Entorno.

Estão convidados representantes de 23 prefeituras, de municípios do Entorno do Distrito Federal e de Administrações do DF. O Fórum vai discutir, entre outras coisas, o fim dos 19 lixões, a céu aberto, existentes no Entorno, o encerramento das atividades do lixão da Estrutural e a finalização das obras do aterro de Samambaia. Os Consórcios Públicos (RIDE),

O destino dos resíduos da construção civil e demolições. Capacitar os participantes para entenderem os principais aspectos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, conceitos, instrumentos e sujeitos envolvidos, a logística reversa, responsabilidade compartilhada, legislação estadual e municipal etc. Esperamos que nele haja troca de experiências entre as cidades participantes.

Vão ser discutidas soluções inovadoras para erradicar esses lixões. Teremos palestras e debates durante o evento, com a participação de administradores de Águas Claras, Arniqueiras, Brazlândia, Candangolândia, Ceilândia, Cruzeiro, Gama, Grande Colorado, Guará, Jardim Botânico, Lago Sul e Norte, Mangueiral, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto da Emas I e II, Região dos Lagos, Riacho Fundo I e II, Samambaia, Santa Maria, Santos Dumont, São Sebastião, Sobradinho, Taguatinga.

Além de prefeitos convidados ou representantes dos municípios do Entorno como, Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso de Goiás, Vila Boa, Vila Propício, Unaí e Paraca.

O Congresso Nacional de Síndicos, o I Congress, é uma iniciativa da Revista Condomínio & Soluções, da INOVA GESTÃO e da Anderson Machado Consultoria e Assessoria Jurídica Condominial.

O objetivo é o congraçamento dos síndicos e dos outros profissionais interessados no universo condominial. Além da troca de experiências, o evento objetiva a realização de um curso com professores renomados. Promover palestras e debates para refletir sobre os principais problemas enfrentados nos condomínios nos dias de hoje. Fazer com que o participante obtenha a base de conhecimentos para gerenciar o condomínio, conhecer seus direitos e obrigações da legislação vigente, apresentando soluções inovadoras na gestão condominial.

Público--Alvo: Síndicos moradores, síndicos profissionais, subsíndicos, conselheiros, administradores, gestores prediais, porteiros, zeladores, prestadores de serviços, incorporadores e interessados em geral.

VISITE-NOS NO ESTANDE 62/63


Onde a tecnologia dos elevadores nos levará com suas recentes inovações?



Muitos avanços tecnológicos mudaram o modo como projetamos nos últimos 150 anos, mas talvez nenhum tenha causado um impacto maior que a invenção do elevador. Antes da invenção da trava de segurança para elevadores de Elisha Otis em 1853, os edifícios raramente superavam os 7 pavimentos. Desde então, as construções vêm alcançando alturas cada vez maiores. Em 2009, o edifício mais alto do mundo, o Burj Khalifa, atingiu a marca de 163 pavimentos (e para acessá-los: elevadores Otis). Em um século e meio que separam esses dois marcos históricos, a tecnologia dos elevadores mudou relativamente pouco -- até agora.

Nos últimos anos apareceram no mercado muitas inovações em relação aos elevadores. Ao passo que os tradicionais cabos de aço usados nos elevadores atingiam no máximo 500 metros, a UltraRope, uma tecnologia desenvolvida pela empresa finlandesa KONE e lançada ano passado permite que os elevadores cubram uma distância de 1 km sem interrupções, dobrando a distância. Para aumentar a capacidade dos elevadores, a companhia alemã ThyssenKrupp desenvolveu a tecnologia TWIN, que coloca dois elevadores no mesmo fosso, duplicando a eficiência. A companhia também está trabalhando na MULTI, um sistema que elimina a necessidade de cabos, permitindo que os elevadores se desloquem tanto verticalmente quanto horizontalmente.


Além disso, algumas companhias começaram a utilizar a internet das coisas (IoT) para melhorar a funcionalidade dos seus sistemas de elevadores. A ThyssenKrupp, em colaboração com a Microsoft, lançou um sistema conhecido como MAX que oferece feedbacks em tempo real dos elevadores para os técnicos, permitindo que estes saibam quais componentes precisam de reparos antes que aconteça uma pane. Mais recentemente, a Schindler Transit Management Group lançou um aplicativo chamado myPORT que melhora a interatividade edifício-pessoa. Os usuários podem definir seu destino e preferências de percurso, então, um elevador será automaticamente chamado e chegará precisamente quando necessário.


Todas estas mudanças levantam a questão de como isso impactará os edifícios que ocupamos. Com a MULTI, é fácil imaginar edifícios que não precisarão mais se desenvolver em torno de um núcleo de elevadores, facilitando a circulação em edifícios como a sede da CCTV do OMA, ou construções com formas ainda mais extravagantes. Com menos espaços dedicado à circulação, sobra mais área útil em cada pavimento, e torres muito esbeltas (como estas que estão se tornando populares em Manhattan) podem ser projetadas de modo mais eficiente.


Torre de testes da ThyssenKruppe em Rottweil, Alemanha, atualmente em construç. Cortesia deThyssenKrupp

Mais segurança e menos tempo de espera, possibilitados pelas tecnologias de internet das coisas, também significam maior acesso a pavimentos mais altos, levando, potencialmente, os espaços públicos para mais perto do céu. E já que estas mudanças podem também levar nossas residências para pavimentos cada vez mais altos, temos agora à disposição cabos resistentes o bastante para fazer o percurso sem paradas. Com o aumento da densidade nas maiores cidades do mundo, os edifícios precisam se tornar mais eficientes e úteis em todos os seus pavimentos, e estas companhias de elevadores podem nos ajudar a atingir isso.

Como descreve Rem Koolhaas em seu famos "Nova Iorque Delirante", o elevador permitiu aos arquitetos projetarem edifícios capazes de suportar territórios recém-descobertos. Com as novas tecnologias agora disponíveis, podemos continuar a explorar as melhores formas de ocupar nosso território aéreo.


Elevador TWIN na sede da ThyssenKrupp em Essen. Cortesia de ThyssenKrupp


Fonte: ArchDaily

Invenção usa lâmpada fluorescente para remover particulas e odores do ar interno

Através de luzes fluorescentes, as partículas de poluição presentes no ar são transformadas em uma poeira que pode ser facilmente removida.


Cientistas da Universidade de Copenhagen desenvolveram uma forma perfeita para melhorar a qualidade do ar de interiores, que segundo a Organização Mundial de Saúde (ONS) é responsável por 7 milhões de mortes ao ano em todo o mundo. A inovação descoberta utiliza lâmpadas fluorescentes para remover a poluição e se diferencia de outros métodos de purificação do ar interno. O sistema fluorescente é único porque pode limpar o ar sem produzir vapores perigosos ou emissões nocivas de ozônio.

O Sistema Avançado de Gás Fase (ou Gas Phase Advanced Oxidation - GPAO em inglês) foi inventado por Matthew Johnson, um professor de química ambiental da Universidade. O sistema transforma formas gasosas de poluição em estado sólido, usando ozônio e lâmpadas fluorescentes. Os radicais livres formam e atacam a poluição, aglutinando-as como partículas de pó. Uma vez que a poluição gasosa torna-se partículas, fica mais fácil de removê-la do ar, como qualquer outro tipo de partícula de poeira — com cargas eletrostáticas.

Johnson vê este desenvolvimento como um exemplo de tecnologia, imitando os processos naturais, e dando-lhes um ganho em eficiência. “Como um químico, tenho estudado a capacidade natural da atmosfera se auto limpar. A natureza limpa o ar em um processo que envolve ozônio, luz solar e chuva. Com exceção de chuva, o GPAO faz a mesma coisa, mas acelerou mil vezes o processo”, explica.

Este novo método de purificação de ar sem filtros foi testado em ambientes de produção de fibra de vidro e uma fundição de ferro, que emitiam benzeno, tolueno, etilbenzeno, xileno e se mostrou eficiente. Não só a combinação de ozônio-fluorescente do GPAO remove substâncias químicas tóxicas do ar, mas também funciona com odores desagradáveis — até mesmo o fedor mais nauseante associado com tratamento de águas residuais. O sistema GPAO pode enfrentar diversos tipos de poluição, resultando em qualidade do ar interno que pode tornar as pessoas mais saudáveis e felizes. Johnson está animado com as possibilidades: “Eu sempre quis usar química para fazer do mundo um lugar melhor”, explica.


Assista o vídeo explicativo (em inglês)


Fonte: InHabit

18 ANOS DA PORTARIA 3.523/98/MS E O FUTURO DA QUALIDADE DO AR INTERNO

PORTARIA MS 3523/98 - Evento Gratuito

(Evento gratuito para inscrições antecipadas)

Público alvo: Gestores da Área de Saúde, Administradores de Empresas. Profissionais da área de Manutenção e Operação de Sistemas de Ar Condicionado. Gerentes e Supervisores Prediais e Facilities. Médicos, Engenheiros e Técnicos de Segurança do Trabalho. Biólogos, Químicos, Bioquímicos e Profissionais ligados à área ambiental e da saúde.

Objetivo: Troca de conhecimento em gerenciamento de ambiente interno, climatizados ou não. Atualizar os profissionais sobre as novas Normas Técnicas, Resoluções e Legislações vigentes. Perspectivas sobre a qualidade do ar no Brasil.

Palestra Técnica: Nova metodologia de cálculo de ar exterior segundo a nova ABNT NBR 16.401.

Data: 15 de junho de 2016

Local: Auditório do CREA-DF - SGAS Qd. 901, Conj. D, Asa Sul. Brasília/DF

PROGRAMAÇÃO
HORÁRIO TEMA PALESTRANTE

13h às 14h CREDENCIAMENTO / VISITAÇÃO EXPOSIÇÃO

14h às 14h20 Cerimônia de Abertura – Eng. Flávio Correia – Presidente do CREA-DF
Homenagem ao Senador José Serra, pela idealização da Portaria 3.523/98/MS

14h20 às 14h40 Qualidade do Ar no Brasil: Passado, Presente e Futuro. Eng. Leonardo Cozac/ Past President Qualindoor Abrava

14h40 às 15h20 A confirmar. Eng. Sandro Dolghi

15h20 às 15h50 COFFEE BREAK COM VISITAÇÃO A EXPOSIÇÃO

15h50 às 16h40 A Renovação do Ar em Um Projeto de Climatização: Critérios de definição e soluções. Prof. João Pimenta/ Professor na UnB e Coordenador do Laboratory of Ar Conditioning and Refrigeration (LaAR)

16h45 às 17h35 Nova metodologia de cálculo de ar exterior segundo a nova ABNT NBR 16.401. Eng. Mário Sérgio/Vice-Presidente do DNPC ABRAVA

17h40 às 18h20 Mesa Redonda

18h20 ENCERRAMENTO COM O PRESIDENTE DO QUALINDOOR ABRAVA – SR. HENRIQUE CURY

18h25 às 19h COQUETEL


PALESTRANTES

Eng. Leonardo Cozac - Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho formado pela Universidade Paulista; Membro do Grupo Setorial de Qualidade do Ar Interno, em 97/98;
Participante do Green Building Council – Divisão Qualidade do Ar de Interiores; Past President do Qualindoor – Departamento Nacional de Qualidade do Ar de Interiores da ABRAVA – Gestão 2008-2010 e 2013-2015; Consultor Certificado de Qualidade do Ar de Interior pela ACAC – American Council for AccreditedCertification; Diretor na Conforlab Engenharia Ambiental.

Eng. Sandro Dolghi – Aguardando apresentação.

Prof. João Pimenta – Engenheiro Mecânico, Mestre e Doutor pela Université e Liège (Laboratoire de Thermodynamique, Bélgica). Professor do Depto. de Eng. Mecânica da Universidade de Brasília responsável pelas cadeiras de refrigeração e ar condicionado. Coordenador do LaAR (Laboratório de Ar Condicionado e Refrigeração). Membro da Ashrae e Anprac. Conselheiro Titular do CREA-DF. Diretor da ABEMEC-DF.

Eng. Mário Sérgio - Engenheiro mecânico, vice-presidente do DNPC da ABRAVA, sócio da ASHRAE e ANPRAC. Fundador da empresa MSA Projetos e Consultoria com 40 anos de experiência profissional em projetos de ar condicionado.

Inscreva-se aqui.
Para maiores informações envie um e-mail para michelle.souza@abrava.com.br.

Setor de refrigeração solicita apoio do Confea para garantir qualidade nos serviços

Engenheiro Mecânico - Sistemas de Climatização

Engenheiros mecânicos atuantes no setor de refrigeração, ar condicionado, ventilação e aquecimento estão preocupados com a atuação de leigos no mercado


Em reunião com o presidente do Confea, eng. civ. José Tadeu da Silva, representantes da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicional, Ventilação e Aquecimento (Abrava), acompanhados de outras entidades parceiras, solicitaram apoio do Confea na resolução do problema. Na ocasião, José Tadeu ressaltou a aprovação recente da Resolução nº 1.073/2016 que, ao regulamentar a atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação dos profissionais do Sistema Confea/Crea, auxiliará o pleito da Abrava.

Durante a apresentação, o vice-presidente da Associação, Arnaldo Basile, afirmou que se estima uma participação de cerca de 300 mil profissionais no setor de aquecimento e refrigeração, e que há, em todo o Brasil, mais de 200 escritórios de projetos na área. “Em um país tropical, ar condicionado não é mais luxo, mas sim qualidade de vida e produtividade”, ressaltou, quando explicou que, anualmente, o setor chega a crescer de duas a três vezes a taxa de crescimento do PIB.

Na exposição, os representantes fizeram uma análise comparativa entre as grades curriculares dos cursos de Engenharia Mecânica e de Arquitetura, a partir da qual se conclui que há necessidade de o profissional da área ter formação na primeira. “Esse é o motivo da nossa reunião” afirmou Basile, “reverter o processo das atribuições profissionais referentes a concepção, projeto e instalação de sistemas de ar condicionado ao engenheiro mecânico”. Eles se mostraram preocupados com a Lei nº 12.378/2010, que criou o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).

Além de sugerir que os representantes se inteirassem a respeito da nova resolução, o presidente do Confea mencionou a existência da Comissão Temática de Harmonização Interconselhos, cuja composição contempla dois engenheiros mecânicos entre os cinco integrantes: o conselheiro federal Paulo Viana, e o presidente do Crea-BA, Marco Amigo. “Vou inserir esse tópico no grupo. Quando eles sinalizarem a inclusão do tema na pauta, solicitaremos a participação de um especialista que vocês indicarem”, sinalizou José Tadeu. Outro encaminhamento sugerido pelo presidente do Confea foi abordar o assunto com os quatro conselheiros federais representantes dos engenheiros mecânicos no Plenário, e sugerir a criação de um Grupo de Trabalho específico para o tema.

Além de Francisco Correa Rabello, diretor da Inspenge Engenharia, participaram da reunião o presidente do Departamento Nacional de Empresas de Projetos e Consultorias da Abrava, Renato Nogueira, o diretor da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav), Sérgio Helfensteller e os presidentes dos sindicatos da área: Carlos Trombini (SP), Adalberto Zanizzelo (SP), Paulo Rosenthal (SP), Newton Victor (CE) e Mauricio Lopes (BA). Também estava presente Ricardo Gibrail, diretor da empresa Air System.

Fonte: CONFEA

Qualidade do ar interno não é só ar condicionado

Atendimento a NBR 16401,
a pelo menos 10 metros
da tomada de ar externo,
diminui riscos de contaminação 
(crédito: Nova Técnica)

Ciência da QAI requer um conjunto de habilidade


Quando pensamos em qualidade do ar em ambientes interiores climatizados, um dos primeiros itens que lembramos é o sistema de ar condicionado. É comum ver reportagens de televisão relacionando problemas de saúde da população a esses equipamentos com manutenção deficiente. Usuários reclamando que ambientes refrigerados fazem mal a saúde. E até profissionais do setor AVAC-R só atuam nos equipamentos de climatização a qualquer percepção de piora na qualidade do ar. Acontece que nem sempre a fonte de contaminação está no sistema de condicionamento do ar.

É de conhecimento da comunidade de QAI que outras fontes como mobiliário, carpetes, tintas, plantas, fotocopiadoras, papéis, o ar externo e principalmente as próprias pessoas são possíveis causas de proliferação e dispersão de elementos químicos, físicos e biológicos em ambientes internos.

Recentemente participei de um projeto de consultoria em um órgão público municipal, na cidade de São Paulo, onde havia reclamação de fortes odores em uma determinada sala, onde pessoas haviam passado mal, incluindo afastamento do trabalho. Chegando ao local, o administrador do edifício informou prontamente que já havia feito a limpeza do sistema de ar condicionado, porém o problema não havia sido resolvido. Após inspeção do local e algumas perguntas ao usuário da sala, identificamos o odor vindo de uma parede recém pintada com tinta vencida, resto de uma obra antiga no prédio.

Outro dia, ouvi de um renomado médico que a Legionella era “a bactéria do ar condicionado”! Esse microrganismo se desenvolve em água e só transmitida aos seres humanos através de vapor de água. Onde temos isso em sistemas de ar condicionado? Na bandeja de condensação? Não vejo todo esse arraste de aerossol passando por serpentinas, ventiladores, rede de dutos e chegar na zona de respiração das pessoas. Improvável! Nas torres de resfriamento? Esse sim é um local em potencial. Porem está fora da edificação. Se atender a NBR 16401, a pelo menos 10 metros da tomada de ar externo, os riscos de contaminação ao ar interno são pequenos.

Muito mais provável achar essa bactéria em fontes decorativas, spas ou chuveiros dentro de edifícios. Mais uma vez, o ar condicionado nada tem a ver com isso.

Conto esses casos, entre tantos outros existentes, para mostrar que o sistema de ar condicionado nem sempre é a fonte de contaminação da qualidade do ar de interiores.

A ciência da Qualidade do Ar Interior

E por causa disso, para lidar com essa variedade de situações, a ciência da QAI requer muitas vezes um conjunto de habilidades e informações que não se encontra em apenas um profissional de carreira acadêmica tradicional. Muitos casos devem ser tratados por equipes multidisciplinares como Engenheiros Mecânicos, Civil, Químicos, Segurança do Trabalho, Médicos, Biomédicos, Biólogos, entre outros.

Os profissionais que desejam trabalhar com QAI devem ter conhecimentos básicos em outras áreas fora de sua especialização para entender a ciência indoor. Engenheiros tem que saber ler e interpretar relatórios de ensaios microbiológicos e químicos da qualidade do ar. Microbiologistas devem conhecer conceitos básicos de climatização para traçar estratégias corretas de amostragem.

Hoje, na cidade de São Paulo, um médico, com apoio de equipe multidisciplinar é responsável pela fiscalização sanitária de sistemas de ar condicionado. Não precisa ser um especialista em ar condicionado, para verificar uma casa de máquina suja. Ou uma bandeja com formação de biofilme. Da mesma maneira que esses fiscais inspecionam restaurantes ou supermercados atrás de pragas ou alimentos estragados, sistemas de ar condicionado estão sendo verificados quanto a limpeza e potencial de risco a saúde da população.

No mudo de hoje, estamos vendo médicos estudando informática para desenvolver softwares que ajudam em diagnósticos e cirurgias. Engenheiros pesquisando biotecnologias para melhorar embalagens e garantir maior prazo de validade a alimentos. Advogados especializados em ciências ambientais.
Leonardo Cozac
Diretor da Conforlab e
presidente do DN Qualindoor
Com a preocupação da qualidade do ar crescente, fiscalização sanitária mais atuante, competitividade em alta, os profissionais de ar condicionado deverão ter visão ampla da ciência de QAI, especializando-se em outras áreas ou trabalhando em conjunto profissionais de diferentes especialidades. Só assim serão capazes de encontrar, entender e achar soluções para problemas de qualidade do ar de interiores que afetam a vida das pessoas em todo o país.

Energia híbrida aplicada ao ar-condicionado

Em meio à crise no setor elétrico, diferentes formas de energia renovável têm sido criadas e estão cada vez mais presentes no cenário energético. Ainda que o número de casas e estabelecimentos que utilizam essa alternativa não seja significativo devido ao custo elevado dessa tecnologia, muitos apostam que o uso desses sistemas se torne comum no consumo de energia com o passar do tempo.

Sendo mais econômica e vinda direto da natureza, existem diversos tipos de energia renovável hoje, conforme explicamos aqui. Mas além de optar por uma dessas possibilidades, a utilização de duas ou mais juntas também pode ser uma opção para uma melhor eficiência energética, isso se chama energia híbrida.

Energia híbrida: combinação
Um sistema de energia híbrida geralmente consiste de duas ou mais fontes de energia utilizadas em conjunto para proporcionar um maior desempenho ao sistema, bem como um maior equilíbrio no fornecimento de energia. Um módulo de painel solar fotovoltaico instalado juntamente com uma turbina eólica configura uma energia híbrida, por exemplo. Isso geraria mais energia da turbina de vento durante o inverno, enquanto durante o verão, os painéis solares teriam seu pico de produção de energia.

Por causa disso, é mais comum que sistemas híbridos de energia tragam um maior rendimento e benefícios ambientais do que sistemas independentes de geração de energia eólica, solar, hídrica ou biomassa.

Como funciona

O sistema híbrido renovável ao lado é um que fornece eletricidade a partir de um gerador de vento e painéis solares do sol durante o dia, e continua a ser alimentado pela fonte geradora de energia eólica, juntamente com a energia armazenada nas baterias durante a noite. Sistemas de energia híbrida renovável podem também incluir um sistema de aquecimento de água solar térmica que absorve a radiação do sol durante o dia para aquecer e armazenar água quente para o uso à noite.

Trazendo mais para o nosso dia-a-dia e em residências no Brasil, que cada vez mais ouve falar em energia solar, vale lembrar que nem sempre esse sistema pode dar conta de toda a demanda energética sozinho. Claro que é aconselhado que o uso de energia renovável quando possível, mas devido às condições climáticas, não há como ser totalmente dependente dela, considerando que dias nublados ou chuvosos impossibilitariam a conversão da eletricidade.

No momento em que não se tem captada toda a energia necessária dessa forma, então é aconselhado que se tenha uma espécie de “plano B”, que no caso das residências brasileiras seria a energia convencional, que é comercializada pelas companhias elétricas.

Aparelhos de ar condicionado híbrido existentes no mundo

O alto desenvolvimento tecnológico dessa ideia permitiu inclusive a produção de aparelhos de ar condicionado que contam com esse sistema no próprio equipamento. Por enquanto existem dois casos, que já apresentamos aqui no Portal WebArCondicionado.

A LG foi a pioneira em aplicar energia híbrida ao ar-condicionado, lançando em 2010 o modelo F-Q232LASS (ainda não disponível no Brasil), que funciona com energia solar combinado à rede elétrica. A notícia foi bem recebida pelo público geral, que considera um dos grandes benefícios do sistema a economia de energia.

No entanto, embora seja uma revolução conceitual, na verdade a economia na conta de luz acaba sendo pequena. Isso porque a energia gerada através dos módulos de células anexados ao topo da unidade exterior consegue produzir até 70W/hora, ou seja, apenas 3,5% dos cerca de 2.000W/hora que o aparelho consome em funcionamento.

Uma grande vantagem real do aparelho da LG é que ele evita que o planeta receba quase 215 kg de CO² a cada dez anos, ganhando no quesito sustentabilidade.

Possibilidade no Brasil

A empresa mineira LuxTerm Soluções Sustentáveis comunicou à imprensa no ano passado que pretende importar um equipamento que consome 50% a menos de energia elétrica. Utilizando energia híbrida, trata-se de um aparelho que é ligado na energia convencional, mas que contém tubos de vidro a vácuo que captam a energia solar, podendo trazer de fato mais economia ao bolso do consumidor.

Então, será que a energia híbrida vai de fato se consolidar aqui no Brasil? O que você acha sobre essa ideia?

Fonte: WebArCondicionado

Brasileiro é "pai" dos elevadores sem cabos

Sistema revolucionário, que transporta as cabines tanto na horizontal quanto na vertical, deve aumentar capacidade de transporte em até 50%

FÁBIO SPEGGIORIN,
DA THYSSENKRUPP

No mundo inteiro, existem cerca de 12 milhões de elevadores em operação, que transportam cerca de 1 bilhão de pessoas todos os dias. Desde que foram inventados, eles pouco mudaram: uma cabine que transporta gente para cima e para baixo dentro de um poço. Até o ano passado, pelo menos. Foi quando o grupo alemão ThyssenKrupp anunciou o desenvolvimento do Multi, o primeiro elevador sem cabos do mundo, capaz de se mover tanto na vertical quanto na horizontal. É uma espécie de metrô dentro dos edifícios, que se desloca usando motores lineares, parecidos com os que são usados pelos trens que usam o sistema de levitação magnética.

O que ficou nos bastidores é que o responsável pelo desenvolvimento desse novo sistema é brasileiro. Mais precisamente, é o gaúcho Fábio Speggiorin, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da ThyssenKrupp Elevator. Foi sob sua supervisão que se desenvolveu o projeto, que deverá aumentar em até 50% a capacidade de transporte dos sistemas de elevador. “Meu papel foi de encorajar, desafiar, guiar e remover os obstáculos”, afirma, em entrevista. Confira a conversa com o engenheiro elétrico:

Qual a sua formação? Porque escolheu trabalhar com elevadores?
Sou formado em engenharia elétrica e sempre me interessei por sistemas complexos, tais como elevadores. Quando surgiu uma vaga de engenheiro de desenvolvimento na área de inversores de potência, agarrei a oportunidade. Quanto mais você aprende sobre elevadores, mais possibilidades de inovações você vislumbra. Isso é o que me fascina.

SISTEMA FUNCIONA
COMO SE FOSSE UM METRÔ

Como você foi trabalhar na Alemanha?
Comecei minha carreira na antiga Elevadores Sûr, em 1994, que foi adquirida pela multinacional ThyssenKrupp. Minha primeira função foi de engenheiro de desenvolvimento júnior. Acompanhei a introdução dos elevadores de alta velocidade no Brasil. Em 2000, assumi a gerência de pesquisa e desenvolvimento (P&D) de produto no Brasil e, em 2008, fui para os Estados Unidos, para comandar a área de P&D da ThyssenKrupp nas Américas, com sede em Memphis, nos EUA. No ano passado, por fim, assumi a vice-presidência global de desenvolvimento na cidade alemã de Düsseldorf, onde fica a sede do grupo.

Como é o funcionamento do Multi? Ele pode ser comparado a uma espécie de metrô?
Exatamente, o Multi funciona como um sistema de metrô dentro do edifício. Eliminamos os atuais cabos, colocamos motores em cada uma das cabinas, e introduzimos várias cabinas num mesmo poço. Por fim, inventamos um sistema que permite às cabinas passarem do movimento vertical para o horizontal e assim circularem num poço de elevador em forma de circuito dentro do edifício. Os motores que colocamos nas cabinas são da mesma tecnologia dos que equipam os avançados trens de levitação magnética. Esse sistema é único, o primeiro elevador sem cabos do mundo, um marco revolucionário na indústria de elevadores e que vai transformar a maneira como os edifícios são desenhados e a forma como as pessoas se movem nos edifícios.

Como foi o processo de desenvolvimento desses produtos? Qual foi o seu papel?
Como líder, meu papel sempre foi de encorajar, desafiar, guiar e remover os obstáculos para que os projetos evoluam como esperado. Nossos novos projetos estão sendo desenvolvidos graças a recursos mundiais. Temos engenheiros da China, Alemanha, Espanha, Brasil e dos Estados Unidos como parte da equipe.

Quais as vantagens que ele proporciona na comparação com os modelos tradicionais?
O Multi aumenta muito a capacidade e a eficiência de transporte dentro do edifício, o que permite eliminar poços de elevador, reduzindo para cerca de metade a área ocupada pelos elevadores dentro do edifício. Hoje em dia, um arranha céus tem quase metade da sua área ocupada por poços de elevadores, reduzir essa ocupação permite libertar áreas possíveis de alugar ou vender.

Além disso, ele também aumenta a eficiência energética do edifício, um aspecto preponderante num tempo em que é imperioso reduzir o consumo energético. Os edifícios nas cidades são responsáveis pelo consumo de 40% da energia mundial, e os elevadores consomem até 10% desse valor.Prédios hoje eficientes em energia não serão capazes de atender à crescente demanda. Por outro lado, com edifícios cada vez mais altos, os elevadores são uma área importante a ser abordada quando se trata de melhorar a eficiência energética urbana. Hoje, cada edifício comercial em construção consumirá em média de 12 mil Megawatts-hora (MWh) de eletricidade nos próximos 15 anos. Para os arquitetos, o Multi representa a liberdade de criação, pois o projeto não ficará mais limitado pela altura ou alinhamento do poço do elevador, abrindo inúmeras possibilidades de projetos com alturas e formas nunca imaginados.

Quando deverá entrar em operação?
Apresentamos o primeiro modelo do Multi em escala reduzida no nosso Centro de Inovação de Gijón, na Espanha, em novembro do ano passado. O primeiro protótipo, em tamanho real, está previsto para testes em final de 2016, na nova torre de testes que está sendo construída em Rottweil, Alemanha. A meta é ter o produto no mercado entre 2019 e 2020.

Fonte: Época Negócios

Músicas de elevador - Playlist Jazz, Bossanova, MPB, Instrumental Brasileira

Você sabe de onde vem o termo “Música de Elevador”?

Música de elevador
by Michele Rosenthal

Música de Elevador é um termo que designa o tipo de música popular com arranjos instrumentais. Específica para tocar em centros comerciais, aeroportos, salas de espera e como o próprio nome diz: elevadores. O gênero incorpora vários outros estilos, com uma atmosfera sutil e formada por poucos elementos, podendo ser reiniciada suavemente em círculos ou “loop”.

A função da música de elevador é acalmar e confortar, tornando o ambiente mais agradável.

Existem rádios especializadas, que só executam músicas de elevador. Várias empresas adotaram esse estilo musical de tal forma que ficaram muito famosas justamente por isso.

Os estilos musicais que mais se assemelham à música de elevador são o Jazz, a Bossa Nova, a MBP.

Os nomes mais famosos deste estilo musical são Baden Powel, Léo Gandelman, Tom jobin, Vinícius de Morais, Chico Buarque, Leila Pinheiro, entre outros.

Para descontrair fizemos uma lista de músicas que poderiam tocar nos melhores elevadores do Brasil. Ouça, curta, compartilhe e sugira mais algumas faixas da sua preferência!


A tecnologia a favor das pessoas

bombeiros prevenção de incêndios


Sistemas de detecção de incêndio, que são obrigatórios em prédios comerciais, previnem prejuízos ao patrimônio e à vida das pessoas nos seus ambientes de trabalho. Mas em casa, a história é outra, um sistema de detecção e combate a incêndio raramente é lembrado pelos proprietários, construtores e projetistas de residências brasileiras.

Mesmo que o custo de um sistema desse consiga evitar ou diminuir os prejuízos muito mais altos, no caso de um sinistro. Mesmo que as companhias seguradoras deem um desconto na premiação sobre a apólice residencial, os brasileiros não demonstram ainda a devida preocupação com o assunto, até que ocorram casos consigo mesmo ou grandes tragédias, como a mais recente da boate Kiss, em Santa Maria/RS.

Nestes momentos a inquietação cresce, a pesquisa por preços de instalação aumenta, mas o clima vai arrefecendo, o dinheiro se encurta e não há uma oferta de 10x sem juros para o brasileiro adquirir seu próprio sistema, resultado: projeto engavetado até a próxima tragédia. Sistemas convencionais de detecção são cada vez mais acessíveis e merecem ser incluídos nos projetos residenciais, tanto de casas quanto de apartamentos. Onde o risco de um vazamento de gás GLP é maior, é inteligente se instalar um sensor de vazamento com alarme para evitar a maioria dos sinistros residenciais.

O combate ao incêndio demanda um custo maior, mas que ainda vale o investimento a fim de prevenir prejuízos e perdas muito maiores. Mas o treinamento das pessoas para lidar com estes sistemas, desde a prática com extintores manuais, técnicas de fuga, uso de alarmes, etc é que evitarão qualquer prejuízo ou perda humana. Tal como no combate ao mosquito Aedes Aegypti, a ação individual das pessoas é muito mais importante e efetiva que a iniciativa do governo ou leis e normas.

Fonte: CREA-DF

Normas técnicas de acessibilidade em edificações podem ser baixadas gratuitamente

Normativa da ABNT também estabelece requisitos para mobiliário, espaços e equipamentos urbanos

De acordo com a publicação da Construnormas, "Por decisão da Secretaria dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça, por Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado com o Ministério Público Federal (MPF), todas as normas técnicas de acessibilidade poderão ser baixadas gratuitamente." O texto que versa sobre "Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos" foi publicado no dia 11 de setembro de 2015 e está em vigor desde de 11 de outubro.


A Inspenge Engenharia faz projetos de acessibilidade para residências e condomínios. Solicite orçamento.


Clique abaixo para fazer o download da nova NBR 9050 e todas as outras 20 normas de acessibilidade da ABNT.
1
2011
Acessibilidade - Plataforma elevatória veicular e rampa de acesso veicular para acessibilidade em veículos com características urbanas para o transporte coletivo de passageiros - Requisitos de desempenho, projeto, instalação. e manutenção.
2
2011
Aeroportos - Veículo autopropelido para embarque/desembarque de pessoas portadoras de defi ciência ou com mobilidade reduzida - Requisitos.
3
2011
Acessibilidade em veículos de características urbanas para o transporte coletivo de passageiro.
4
2010
Diretrizes sobre responsabilidade social.
5
2009
Plataformas de elevação motorizadas para pessoas com mobilidade reduzida - Requisitos para segurança, dimensões e operação funcional. Parte 1: Plataformas de elevação vertical (ISO 9386-1, MOD).
6
Transporte - Especificações técnicas para fabricação de veículos de características urbanas para transporte coletivo de passageiros.
7
2008
Acessibilidade - Comunicação na Prestação de Serviços.
8
2008
Acessibilidade - Plataforma elevatória veicular e rampa de acesso veicular para acessibilidade em veículos com características urbanas para o transporte coletivo de passageiros.
9
2007
Elevadores de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação - Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência.
10
2006
Acessibilidade de passageiro no sistema de transporte aquaviário.
11
2006
Acessibilidade à pessoa com deficiência no transporte rodoviário.
12
2005
Acessibilidade em comunicação na televisão.
13
2005
Acessibilidade em caixa de auto-atendimento bancário.
14
2005
Transporte - Acessibilidade no sistema de trem urbano ou metropolitano.
15
2004
Responsabilidade social - Sistema da gestão - Requisitos.
16
2015
Acessibilidade a Edificações Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos.
17
2003
Acessibilidade em Veículos Automotores - Requisitos de Dirigibilidade.
18
2003
Acessibilidade em Veículos Automotores - Diretrizes para avaliação clínica de condutor.
19
2003
Acessibilidade em Veículos Automotores - Diretrizes para avaliação da dirigibilidade do condutor com mobilidade reduzida em veículo automotor apropriado.
20
1999
Acessibilidade a Pessoa Portadora de Deficiência no Transporte Aéreo Comercial.
21
1970
Acessibilidade a Pessoa Portadora de Deficiência - Trem de Longo Percurso.
Visite também www.pessoacomdeficiencia.gov.br