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INSPEÇÃO DE ELEVADORES / LAUDO TÉCNICO

Com experiência de 32 anos em elevadores, a equipe é composta por profissionais habilitados que atendem a todos os fabricantes.

PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DE ELEVADORES

Devem se adequar às normas técnicas de segurança e de acessibilidade vigentes para aumentar o desempenho.

PMOC - PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE

O Ministério da Saúde recomenda a manutenção dos aparelhos de sistemas de climatização artificial em todos os estabelecimentos.

ANALISE E MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR INTERNO - QAI / IAQ

Com experiência de 35 anos em ar condicionado a equipe é composta por profissionais preocupados com sua saúde.

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Pix para pagar contas de luz e condomínio sem internet

Foto: Emerson Tormann

Novidade, batizada de Pix automático, deve ser lançada no ano que vem e permitirá pagamento de despesas recorrentes, como plano de saúde


O Pix, sistema de pagamento instantâneo lançado em novembro de 2020, está prestes a dar mais um passo revolucionário no mundo financeiro. De acordo com o Relatório de Gestão do Pix divulgado pelo Banco Central, a partir do segundo trimestre do próximo ano, os condôminos terão a possibilidade de utilizar o Pix para pagar suas taxas de condomínio, proporcionando maior comodidade e eficiência no processo de quitação de despesas recorrentes.

Essa novidade faz parte do Pix automático, que permitirá o débito automático em contas para obrigações recorrentes, como a taxa de condomínio, energia elétrica e plano de saúde. O diretor do Banco Central, Renato Gomes, destacou que todas as instituições que oferecem o Pix terão a oportunidade de aderir ao Pix Automático, abrindo caminho para uma transformação significativa na forma como as contas de condomínio são pagas.

Uma das mudanças mais esperadas é a possibilidade de realizar operações Pix sem a necessidade de conexão com a internet. Embora a data para a implementação dessa funcionalidade ainda não tenha sido definida, ela visa tornar o pagamento de pedágios, transporte público e outros serviços mais acessíveis e convenientes.

Além disso, o Relatório de Gestão do Pix prevê a expansão do uso do Pix em transações internacionais e parcelamentos, tornando-o uma opção versátil para várias situações financeiras.

A flexibilidade do Pix Automático é destacada no relatório, com o objetivo de atender às diversas necessidades de negócios, estimulando a competição e promovendo a eficiência no setor financeiro. A expectativa é de que, com a maior quantidade de agentes oferecendo essa solução, os custos sejam reduzidos em comparação com serviços similares atualmente disponíveis.

Desde o seu lançamento, o Pix tem apresentado um crescimento notável, com dados de dezembro de 2022 revelando um total transferido de R$ 1,2 trilhão em um único mês. Isso representa um marco significativo em comparação com o seu início, quando mais de 60% das operações no Brasil envolviam valores inferiores a R$ 100.

Uma das vantagens mais evidentes do Pix, destacada pelo Banco Central, é a inclusão bancária. Com o aumento da sua popularidade, 71,5 milhões de pessoas foram integradas ao sistema financeiro nacional. Essa inclusão demonstra o impacto positivo que o Pix está tendo na vida das pessoas, tornando o acesso a serviços financeiros mais democrático e eficiente.

Administradoras de condomínios devem se adaptar a novidade para incentivar pagamento em dia


O pagamento de taxas de condomínio via Pix automático, previsto para ser lançado no segundo trimestre de 2024, deve trazer mudanças importantes para as administradoras de condomínios.

Atualmente, o pagamento de taxas de condomínio é feito, em sua maioria, por boleto bancário. Essa modalidade de pagamento é prática e segura, mas pode gerar inadimplência, pois os condôminos podem esquecer de pagá-la em dia.

O Pix automático, por outro lado, permite que as taxas de condomínio sejam debitadas automaticamente da conta bancária do condômino no dia do vencimento. Isso elimina o risco de inadimplência e garante que o condomínio receba o valor total das taxas no prazo.

Para se adaptar a essa nova modalidade de pagamento, as administradoras de condomínios terão que realizar alguns ajustes em seus sistemas. Elas precisarão integrar os seus sistemas de gestão com os sistemas de pagamento do Pix, para que possam gerar automaticamente os boletos e realizar os débitos automáticos das taxas.

Além disso, as administradoras de condomínios terão que informar aos condôminos sobre a nova modalidade de pagamento e orientar sobre como realizar o cadastro no Pix.

O Pix automático é uma solução que pode trazer benefícios tanto para as administradoras de condomínios quanto para os condôminos. Para as administradoras, a nova modalidade de pagamento pode reduzir os custos operacionais e melhorar o fluxo de caixa. Para os condôminos, o Pix automático pode facilitar o pagamento das taxas de condomínio e evitar problemas com inadimplência.

Algumas vantagens do Pix automático para as administradoras de condomínios:
  • Elimina o risco de inadimplência;
  • Garante que o condomínio receba o valor total das taxas no prazo;
  • Reduz os custos operacionais;
  • Melhora o fluxo de caixa.

Algumas vantagens do Pix automático para os condôminos:
  • Facilita o pagamento das taxas de condomínio;
  • Evita problemas com inadimplência;
  • É uma modalidade de pagamento prática e segura.

Modernização garante maior empenho e economia aos elevadores nos condomínios

Quando assumiu o cargo de síndica há cinco anos do Condomínio Edifício The Point, em Moema, área nobre da zona Sul de São Paulo, a administradora Rosa Braghin arregaçou as mangas e fez um checklist de todos os sistemas e acabamentos que demandavam reparos e modernização. Não era pouca coisa: na cobertura, por exemplo, havia necessidade de troca da piscina, reconstrução do solário e impermeabilização, entre outros. Também houve necessidade de intervenções no térreo, nas garagens e nos dois elevadores.


Afinal, o condomínio de torre única e com unidades de um dormitório completa 20 anos em 2014. Seu padrão de acabamento estava destoando dos demais edifícios da região e exigia renovação, justifica Rosa. Na parte dos elevadores, as mudanças foram drásticas, mas ainda não concluídas. Foi repaginada a casa de máquinas; trocados cabos, polias e freios; e modernizada a cabina. Esta recebeu revestimento em inox e espelhos nas paredes e teto, nova iluminação, ventiladores, interfone, câmeras e um padrão de piso semelhante ao do hall.
No lado de fora, eles foram valorizados com a instalação de batentes em granito em torno de suas portas, combinando com a superfície. Faltaram as botoeiras, comenta a síndica, lembrando que essa é uma parte mais onerosa e que pretende substituí-las pelas digitais. Já o motor da casa de máquinas apresenta vazamento, que deverá ser consertado. Mas todo esse trabalho não tem apenas finalidade estética. A síndica quer diminuir o número de chamadas técnicas para conserto, algo que se tornara uma constante.
ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS
O fato é que desde 2008 os elevadores dispõem de uma nova norma técnica da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a 15.597, que traz regras para a melhoria dos sistemas de segurança e da eficiência no transporte de passageiros, aponta a consultora da área, Olga Antunes. Por isso, “a grande importância da modernização”, que implica ainda na instalação “de sistemas atualizados e de comandos que possibilitam respostas rápidas para diagnóstico de defeito e agilidade do conserto”, diz.
A consultora destaca que “os comandos eletrônicos atuais são capazes de informar o código do defeito até mesmo nos displays dos pavimentos, agilizando o atendimento do técnico”. Eles disponibilizam aos próprios usuários acesso às informações básicas (via os displays nos andares e cabinas), que orientam sobre “onde o elevador encontra-se e o seu sentido de transporte (decida ou subida)”. Finalmente, esses comandos modernos, “com sistema VVVF (inversores), possibilitam paradas nos andares sem degraus, precisas, e aumentam a vida útil dos componentes mecânicos das máquinas de tração”.
Outra vantagem da modernização, prossegue Olga, é o atendimento às normas de acessibilidade. Por exemplo, os novos equipamentos emitem sinais sonoros para indicar se o elevador está subindo, descendo ou parando; disponibilizam o recurso do “voicer”, “que através de uma voz gravada informa ao usuário em que andar o elevador parou e seu sentido (descida ou subida)”; e disparam mensagens de alerta aos passageiros que eventualmente retêm os elevadores nos andares. “Neste caso, além da voz na cabina, em todos os demais andares aparecerá no display digital o sinal ‘PA’ (de porta aberta) e o número do andar.” Existem ainda opções de displays em LCD para as cabinas e pavimentos, “com mais informações gráficas e um design mais tecnológico”; e senhas de acesso aos elevadores e/ou aos andares.
POR QUE E ONDE MODERNIZAR?
Com auxílio do técnico Bruno Gonçalves, Olga Antunes preparou uma espécie de guia para a modernização, envolvendo motores, polias, freios, comandos e cabina, considerando as características técnicas e a idade de cada equipamento. São intervenções pautadas “na busca da eficiência de desempenho, maior segurança, conforto aos usuários e economia”, esclarecem Olga e Bruno, dizendo que as medidas podem levar a uma redução de 40% no consumo de energia. Os demais benefícios são:
• Equipamento mais confiável e seguro;
• Nivelamento preciso da cabina com relação ao pavimento;
• Comandos com sistema de atendimento de chamada inteligente;
• A chamada inteligente evita o desgaste prematuro de peças e diminui o tempo de espera do usuário.

Elevadores com mais de 40 anos

Principal característica técnica
- Comandos a relê e muitas peças que não possuem fabricação de série (só por encomenda ou recuperadas);
- Fiações envelhecidas sem isolação adequada;
- Elevadores que se utilizam de geradores de corrente contínua;
- Freio obsoleto;
- Máquinas de tração robustas e superdimensionadas, que podem ser mantidas na modernização técnica;
- Inadequação à NBR NM 207/99.
Ocorrências mais comuns
- Alto índice de desgaste;
- Peças de reposição fora de linha ou com tempo elevado de confecção;
- Maior tempo para diagnóstico de defeitos;
- Elevado índice de paradas.
Onde modernizar
- Modernização técnica total;
- Modernização estética. Obs.: esta modernização precisa ser avaliada de forma a não comprometer a técnica. Normalmente é necessário, ao fim do processo, realizar o balanceamento entre cabina e contrapeso, por eventual peso extra acrescido à cabina, como aço inox, piso em granito, espelho e novo subteto;
- Substituição dos comandos, fiação fixa e móvel, dos limites de segurança, do sistema de seletor e operadores de porta de cabina;
- Necessários novos equipamentos para atendimento às normas, como as botoeiras de cabina e pavimentos.

Elevadores entre 20 e 40 anos

Principal característica técnica
- Comandos a rele, de máquinas com geradores de corrente contínua e alternada;
- Muitas peças não possuem fabricação de série (só por encomenda ou recuperadas);
- Sistema de seletor com inovações mecânicas, porém frágeis;
- Sistema de informações nos andares com lâmpadas, aumentando o consumo de energia elétrica;
- Máquinas de tração robustas e superdimensionadas, que podem ser mantidas na modernização técnica;
- Inadequação à NBR NM 207/99.
Ocorrências mais comuns
- Alto índice de desgaste;
- Peças de reposição fora de linha ou com tempo elevado de confecção;
- Maior tempo para diagnóstico de defeitos;
- Elevado índice de paradas.
Onde modernizar
- Modernização técnica total;
- Modernização estética. Obs.: esta modernização precisa ser avaliada de forma a não comprometer a técnica. Normalmente é necessário, ao fim do processo, realizar o balanceamento entre cabina e contrapeso, por eventual peso extra acrescido à cabina, como aço inox, piso em granito, espelho e novo subteto;
- Substituição dos comandos, fiação fixa e móvel, dos limites de segurança, do sistema de seletor e operadores de porta de cabina;
- Necessários novos equipamentos para atendimento às normas, como as botoeiras de cabina e pavimentos.

Elevadores entre 10 e 20 anos

Principal característica técnica
- Comandos a rele e eletrônicos (muitas vezes mistos);
- Pequena evolução dos quadros de comando, porém, com equipamentos muito complexos e de difícil manutenção. Muitas montadoras importaram estes equipamentos que rapidamente saíram de linha de produção. Isso traz grandes transtornos aos usuários pelo tempo necessário para o conserto e substituição de peças;
- Máquinas de tração robustas, porém, em alguns casos o dimensionamento fica a desejar.
Obs.: Alguns elevadores acima de 15 anos não atendem a todas as normas.
Ocorrências mais comuns
- Alto índice de desgaste, principalmente dos componentes importados;
- Necessidade constante de peças de reposição;
- Tempo elevado para diagnóstico de defeitos;
- Elevado índice de paradas.
Onde modernizar
- Modernização técnica total;
- Substituição dos comandos, fiação fixa e móvel, dos limites de segurança, do sistema de seletor e operadores de porta de cabina;
- Necessários novos equipamentos para atendimento às normas, como as botoeiras de cabina e pavimentos.
Obs.: Em alguns casos, os operadores de porta podem ser mantidos.

Elevadores com menos de 10 anos

Principal característica técnica
- Comandos microprocessados. Porém, alguns deles possuem senhas no acesso à manutenção e componentes importados com reserva de mercado;
- Surgimento de elevadores sem casa de máquinas e com alteração no sistema de tração;
- Atendimento às normas vigentes.
Ocorrências mais comuns
- Os elevadores possuem peças de reposição no mercado e o diagnóstico de defeitos pode ser feito por unidades remotas de monitoramento;
-Porém, quando montados com equipamentos importados ou com senhas, a manutenção é exclusiva ao montador.
Onde modernizar
- Nestes casos, a modernização técnica é viável para a substituição de comandos importados pelos nacionais ou para casos de defeitos constantes.
Obs.: Equipamentos importados têm custo elevado em relação às peças de substituição.
Fontes: Olga Antunes e Bruno Gonçalves
Matéria publicada na edição - 188 de mar/2014 da Revista Direcional Condomínios

Saiba como obter economia em tempo de crise econômica

É preciso conhecer as reais necessidades do condomínio e colocar na ponta do lápis gastos com pessoal, água, luz e manutenção


Foto: EDILAINE FELIX - Estadão
Lopes. Reduziu 15% os custos do condomínio

As despesas de um condomínio são muitas. Pagamento de funcionários, contas de consumo e manutenção atormentam a vida de administradores que têm uma previsão orçamentária e não querem – e não podem – fechar o ano no vermelho. E em tempos de crise, a palavra de ordem para todos é economizar.

De acordo com a professora de administração de condomínios da Escola Paulista de Direito (EPD) Rosely Schwartz, o gestor deve saber quais são as reais necessidades do edifício. “Um dos primeiros itens a analisar é a folha de pagamento, responsável entre 50% e 70% das despesas, e verificar se há excesso de hora extra.”

As contas de consumo – água e luz – também merecem atenção especial e, segundo Rosely, funcionários e moradores devem estar envolvidos. “Quando fui síndica, fiz curso na Sabesp para identificar vazamentos. Fazer cursos e acompanhar diariamente o consumo é uma necessidade para quem administra condomínios”, defende.

A professora lembra que um item de alto custo nas contas dos condomínios é o elevador. “Se o modelo é antigo, vale a pena pensar na troca, além de baixar o custo da manutenção, traz valorização para o imóvel e segurança para o morador”, diz.

Rosely destaca ainda a importância de manter a manutenção de todos os equipamentos do edifício em dia, e sempre fazer cotação levando em consideração garantias e preços. O síndico Marcelo Lopes, conta que economizou 15% depois que redobrou a atenção com as despesas do condomínio. O conjunto com 48 funcionários tem custo entre 50% e 60% com a folha de pagamento.

“Estamos enxugando horas extras, negociando contrato com as terceirizadas e reorganizando escalas de trabalho”, conta.

Geral. Para diminuir gastos com água e luz, o síndico realizou revisões hidráulicas para detectar vazamentos, instalou redutores de pressão nas áreas comuns e ofertou aos moradores. O prédio tem um poço artesiano e está em processo para instalar mais um. No caso de energia, trocou as lâmpadas comuns pelas de LED. O resultado das ações foi a redução das contas de água, com a obtenção de bônus da Sabesp, e de energia.

“O contrato mais caro é o da mão de obra dos elevadores. Para diminuir custos, negociei valores com o fabricante e estou estudando a modernização dos aparelhos. Devemos fazer uma assembleia até o final deste ano para aprovar. Com isso, teremos redução de energia geral entre 15% e 20%.”

» O que o síndico deve fazer antes de modernizar os elevadores do condomínio?

Para ajudar os síndicos a planejar os gastos, o gerente da Administradora Predial, Julio Herold, realizou um evento para debater os custos e a inadimplência – que tem aumentado. “Orientamos a não inventar obras desnecessárias, a economizar água e energia e também expliquei sobre portaria virtual. Os orçamentos estão mais apertados, é preciso ser flexível e negociar com fornecedor.”

Síndico profissional de um condomínio de alto padrão com 12 unidades, Marcelo Marques, também tem na folha de funcionários o maior custo mensal.

“Fiz previsão orçamentária prevendo o dissídio dos funcionários, que ocorre em outubro, de até 8,5%, mas deve ser em torno de 12%, o que mexe no orçamento”, conta.

No dia a dia, Marques solicita atenção ao uso de produtos de limpeza e telefone. Mesmo trocando as lâmpadas pelas mais econômicas, orienta a apagá-las em áreas não utilizadas. No caso da água, investiu em água de reúso. “Também estou fazendo orçamentos com empresas e visitando condomínios que trabalham com portaria digital, que proporciona uma economiza de até 70% na folha de pagamento”, afirma.

Portaria digital entra na pauta de discussões

Agravada pela crise hídrica, a economia de água já está incorporada no dia a dia dos condomínios. No entanto, o diretor executivo da Manager, Marcelo Mahtuk, diz que para ter resultados é preciso fazer vistoria diária e ter conscientização. “É preciso ensinar os funcionários a usar racionalmente a água.”

Mahtuk diz que nas áreas comuns a piscina é o local com maior possibilidade de vazamento e nos apartamentos são os vasos sanitários. Entre as medidas adotadas, a administradora entregou oito mil redutores de pressão para os moradores.

A portaria virtual é uma alternativa que está no planejamento de alguns síndicos. “Muitos estão estudando a possibilidade. Mas é preciso saber se o modelo é viável para o seu prédio”, diz o presidente da Associação dos Síndicos de Condomínios Residenciais e Comerciais do Estado de São Paulo (Assosindicos), Renato Tichauer.

Para o diretor executivo do Grupo Pro Security, Alexandre Paranhos, a portaria virtual é uma opção de economia para alguns condomínios. “Um prédio que gasta R$ 16 mil com serviços de portaria, passará a ter um custo de R$ 5 mil com a contratação da digital”, diz.

O sistema consiste em fazer a automatização do condomínio: portas e portões, entrada de veículo e de pedestres e interfone. O acesso de moradores e empregados passa a ser feito via leitura biométrica. No caso de visitantes e prestadores, serão atendidos remotamente. “A aplicabilidade é para edifícios de menor porte. E, em casos de falha mecânica do portão, há suporte prestado pela empresa de vigilância. É parte do contrato.”

‘É possível reduzir custo da folha de pagamento em 20%’

O diretor de relações institucionais da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (Aabic), Eduardo Zangari, orienta síndicos a fazer a análise dos valores gastos – salários, prestadores de serviços e manutenção – para saber se estão dentro dos padrões do mercado e renegociar os contratos de serviços.

Zangari lembra que a administradora pode e deve ajudar o síndico na operação do prédio e na racionalização dos custos.

“A base de consumo que inclui pagamento de funcionários, energia e água representa cerca de 80% das despesas do prédio. Fazendo uma análise criteriosa na folha de pagamento é possível diminuir em até 20% os gastos.”

O diretor da Aabic destaca que este é um momento de economia, mas também de negociação. “Nada pode ser negligenciado. É preciso conversar e avaliar o melhor contrato de prestação.”


Fonte: Estadão

Hospitais de Coimbra poupam 300 mil euros anuais com otimização de ventiladores

Fotografia © Fernando Fontes/Globalimagens
O projeto de substituição das unidades de tratamento de ar por equipamentos mais evoluídos, que contou com um investimento de cerca de três milhões, está em fase de conclusão.

A remodelação e otimização das unidades de tratamento de ar (UTA) e ventiladores do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) permitirá uma poupança de 300 mil euros por ano, informou a instituição.

O projeto de substituição das UTA por equipamentos mais evoluídos, que contou com um investimento de cerca de três milhões de euros cofinanciado a 70% por fundos comunitários, está em fase de conclusão, informou o CHUC, prevendo que a iniciativa permita gerar "poupanças anuais ao nível da energia num valor estimado em 300 mil euros por ano", acrescido da poupança em manutenção em 18 mil euros por ano.

À agência Lusa, o hospital sublinha que este é um projeto inovador na "produção de energia e de utilização racional de energia", permitindo aumentar a eficiência energética, reduzir o consumo de energia, melhorar a qualidade do ar interior e as condições de utilização dos espaços por parte dos utentes e profissionais.

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, visitou hoje as obras de substituição das UTA, que, de acordo com o CHUC, é "uma das maiores intervenções mecânicas, nesta área, realizadas no país".

A intervenção abrange "todo o edifício central do polo HUC [Hospital Universitário de Coimbra] do CHUC, com substituição da grande maioria das UTA e ventiladores existentes, bem como das condutas, tubagens, instalação elétrica e demais trabalhos de construção civil".

Fonte: DN Portugal

Veja como economizar energia em equipamentos de edifícios


Campo Grande (MS) – Algumas dicas sobre o consumo de energia elétrica são especialmente úteis para quem mora (ou trabalha) em edifício, principalmente se você é síndico ou faz parte de comissão de moradores ou inquilinos que cuida dos serviços do prédio.

Nesse tipo de construção há equipamentos de uso coletivo que utilizam energia, por isso é importante saber sobre a escolha e o funcionamento desses aparelhos.

O elevador e o sistema para elevação de água são dois exemplos.

Água

O sistema de elevação de água em edifícios é calculado em função do consumo diário de água e da altura da construção. As potências dos motores que acionam as bombas de água variam entre um e cinco cavalo vapor [cv]. O consumo mensal desse equipamento para um período de 5 a 8 horas/dia é variável: conforme a potência, o consumo pode ficar entre 220 a 350 kWh ou entre 735 a 1.175 kWh.

Dicas

Para um uso racional da energia, o consumidor pode:

Reduzir o consumo de água do edifício para diminuir o tempo de recalque (a pressão de bombeamento) e, consequentemente, o consumo de energia elétrica e de água.

Dimensionar corretamente o sistema motor / bomba. Se esse dimensionamento for exagerado, com a utilização de motores com potência bem superior à necessária, é desperdício. Solicite a avaliação de um técnico para redimensionar o sistema.

Verifique se a pressão da água da rua é suficiente para elevar a água sem necessidade da bomba. Em muitos casos pode-se economizar esta energia.

Elevador

Os elevadores em geral têm capacidade de transportar de 6 a 12 pessoas. Dependendo da altura do edifício e da velocidade do equipamento, a potência dos motores pode variar entre 6 e 20 cv.

O consumo médio de um elevador para ir da garagem até o último andar e voltar ao ponto de partida, claro, é variável.

Então:

Evite usar o elevador para se deslocar até dois andares

Quando houver dois elevadores, usar um para atender os andares pares e outro para atender aos andares ímpares.

Use escadas. Além de poupar energia, faz bem para a saúde.


Fonte: Assessoria de Relações Institucionais / Agepan

Entenda o que é COP e EER, e saiba como calcular

O termo EER é a sigla de “Energy Efficiency Ratio”, que significa o “Índice de Eficiência de Energia”. É a relação entre a capacidade de refrigeração de um ar-condicionado em BTUs (Unidades Térmicas Britânicas) por hora, e a entrada de energia elétrica total em Watts em determinados testes especificados. Quanto mais alto for o EER, mais eficiente é o aparelho de ar condicionado.

O COP é a sigla de “Coefficient Of Performance” e significa “Coeficiente de Desempenho”. Esse termo representa a relação entre a energia térmica fornecida por uma bomba de calor e a energia elétrica consumida pelo sistema. Assim como o EER, quanto maior for o COP, mais eficiente é o equipamento.

Ou seja, EER e COP são índices que nos indicam o nível de eficiência de um aparelho de ar condicionado. E o nível de consumo energético depende da relação entre a quantidade de frio ou calor obtida, assim como a energia elétrica consumida.

Portanto, o COP e o EER significam basicamente a mesma coisa, porém o EER está associado à eficiência dos sistemas no resfriamento e o COP está associado a eficiência dos sistemas no aquecimento.

Índice de Eficiência de Energia no modo refrigeração (esquerda) e aquecimento (direita) x Selo de Eficiência Energética




Como calcular o COP e EER de um ar-condicionado

As duas medidas são calculadas da seguinte forma: Divide-se o valor da capacidade em kW de arrefecimento para obter o EER, ou de aquecimento para obter o COP, pelo consumo eléctrico nominal (kW).

Exemplo: Um ar-condicionado que gera uma potência térmica (calor) de 4kW e ao mesmo tempo possui um consumo de energia elétrica de 1kW, seu Coeficiente de Desempenho é de 4. Ou se um ar-condicionado gera uma potência térmica em resfriamento de 4kW com um consumo de energia de 1kW, seu EER também é de 4.

Onde encontrar o EER e o COP

O “Energy Efficiency Ratio” e o ““Coefficient Of Performance” devem estar presentes nos rótulos amarelos “EnergyGuide” dos sistemas de arrefecimento e aquecimento, respectivamente, que os fabricantes são obrigados a exibir em muitos equipamentos nos Estados Unidos.

O rótulo EnergyGuide oferece aos consumidores, informações sobre o consumo de energia, eficiência e custos operacionais de eletrodomésticos e outros aparelhos. Máquinas de lavar roupa, máquinas de lavar louça, geladeiras, freezers, televisores, aquecedores de água, aparelhos de ar condicionado janela e centrais, fornos, caldeiras, bombas de calor e aquecedores de piscina são todos obrigados a ter rótulos EnergyGuide, segundo o Departamento de Energia dos EUA.

Fonte: WebArCondicionado