CONSULTORIA E INSPEÇÃO PREDIAL - NBR 16280

Atestamos a edificação para valorizar o patrimônio imobiliário a custos competitivos e atendimento diferenciado.

INSPEÇÃO DE ELEVADORES / LAUDO TÉCNICO

Com experiência de 32 anos em elevadores, a equipe é composta por profissionais habilitados que atendem a todos os fabricantes.

PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DE ELEVADORES

Devem se adequar às normas técnicas de segurança e de acessibilidade vigentes para aumentar o desempenho.

PMOC - PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE

O Ministério da Saúde recomenda a manutenção dos aparelhos de sistemas de climatização artificial em todos os estabelecimentos.

ANALISE E MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR INTERNO - QAI / IAQ

Com experiência de 35 anos em ar condicionado a equipe é composta por profissionais preocupados com sua saúde.

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Segmento corporativo investe na qualidade do ar

Ameaça do ‘sick building’ leva o mercado a apostar em tecnologia avançada para eliminar vírus e bactérias, criando ambientes internos mais saudáveis nos edifícios


Foto: FREEPIK IMAGES
Ambientes corporativos modernos priorizam a qualidade do ar para proteger os usuários de síndromes e de doenças que podem levar à queda da produtividade Foto: FREEPIK IMAGES

O retorno ao trabalho presencial no pós-pandemia elevou o nível de atenção do mercado imobiliário corporativo quanto à qualidade do ar nos escritórios. O objetivo é evitar a síndrome do sick building, que pode causar redução da produtividade e absenteísmo dos colaboradores. O termo resume sintomas como irritações de pele e olhos, dores de cabeça, tontura, garganta seca e náuseas causados pela má qualidade do ar.

As empresas têm procurado contornar o problema investindo em novas tecnologias de refrigeração e purificação do ar. Em São Paulo, os edifícios Brazilian Financial Center (BFC), Eldorado Business Tower e 17007 Nações — Sigma Tower, que fazem parte do portfólio da Brookfield Properties, contam com a certificação Well Health & Safety, que atesta o alto padrão de qualidade do ar nos escritórios.

“As empresas estão valorizando mais as medidas relacionadas à qualidade do ar. Ainda que essa não seja uma demanda expressa, é um diferencial que pesa na decisão final do locatário”, afirma Hilton Rejman, vice-presidente executivo da empresa.

A Brookfield Properties adotou filtros ultravioletas em seus prédios para limitar a circulação de vírus respiratórios nos elevadores e instalou equipamentos mais potentes, que retêm 99,9% das impurezas do ar e eliminam ácaros, bactérias e vírus do ar.

A Tishman Speyer também adotou alguns cuidados em seus lançamentos. No Aqwa Corporate, no Rio de Janeiro, a atenção com a qualidade interna do ar começou na obra por meio do uso de tintas e revestimentos de baixo valor de compostos orgânicos voláteis (COV), segundo informa Paulo Barbosa, diretor sênior da companhia. “Investimos também na proteção dos dutos de ar-condicionado durante a construção, reduzindo riscos de contaminações nos ambientes internos”, complementa.

Foto: TISHMAN SPEYER/DIVULGAÇÃO
No Aqwa Corporate (RJ), a preocupação começa ainda na fase construtiva, com a adoção de tintas e revestimentos não tóxicos e proteção dos dutos de ar-condicionado — Foto: TISHMAN SPEYER/DIVULGAÇÃO

Além disso, a empresa instalou peróxido de hidrogênio para manter a rede de distribuição de ar limpa e optou por lâmpadas ultravioletas para eliminar vírus nos dutos de circulação. A qualidade da água dos sistemas de ar condicionado também é monitorada diariamente.

No edifício B32, na capital paulista, a estratégia adotada foi posicionar as saídas do ar-condicionado no chão, o que facilita a limpeza e permite que o ar chegue mais fresco e limpo aos escritórios. No prédio, há ainda um sistema de detecção de gás carbônico nos ambientes.

“Um edifício triple A precisa manter alta performance, e o investimento, que foi substancial, acaba se pagando mais cedo ou mais tarde”, afirma Rafael Birmann, idealizador e gestor do empreendimento incorporado pelo Faria Lima Prime Properties.

A preocupação agitou o segmento de empresas que prestam esse tipo de serviço de limpeza do ar. “Em 2020, com a pandemia, houve um aumento de 30% na procura, especialmente em shoppings e escritórios. E a tendência de alta continua, porque as pessoas entenderam a importância do tema para a saúde”, explica Henrique Cury, CEO da Ecoquest do Brasil.

Foto: BROOKFIELD PROPERTIES/DIVULGAÇÃO
Edifício da Brookfield tem certificação Well Health & Safety e investe em tecnologias para evitar “sick building” — Foto: BROOKFIELD PROPERTIES/DIVULGAÇÃO

MICROPARTÍCULAS

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), sete milhões de mortes anuais estão associadas à poluição — 50% devido à má qualidade do ar em ambientes internos, onde as pessoas passam mais de 90% do tempo. O pó que fica evidente a olho nu não é o grande vilão.

“O que causa doenças são micropartículas e determinados tipos de cola de carpete, tinta, verniz e outros acabamentos que podem emitir gases nocivos”, afirma Leonardo Cozac, presidente da Plano da Qualidade do Ar Interno (PNQA I), iniciativa sem fins lucrativos da Abrava.

“A preocupação com a qualidade do ar tem pontuado a ocupação dos espaços corporativos, e o setor vem se movimentando para entregar proteção além do que é exigido por normas e certificações”, afirma Ana Gabriela Laranjo, gerente de Projetos Executivos da Porte Engenharia e Urbanismo.  Fonte: VE

Síndrome dos Edifícios Doentes - SED



A poluição nos ambientes fechados é tão preocupante quanto a do meio ambiente externo. Irritação nos olhos, fadiga, dores de cabeça, respiração difícil, rinite e , até mesmo, pneumonia são alguns dos males que podem acometer as pessoas que trabalham nos chamados "edifícios doentes".



Fonte: Fundacentro MTE

Conforlab acreditada pelo CDC na identificação da bactéria legionella

Conforlab foi acreditada pelo órgão americano CDC- Centers for Disease Control and Prevention pelo 2º ano consecutivo
A Conforlab foi acreditada pelo órgão americano CDC- Centers for Disease
Control and Prevention pelo 2º ano consecutivo.

Continuaremos nosso trabalho com seriedade para deixar seu ambiente mais saudável, dentro de nosso compromisso de satisfação dos clientes. Conforlab, para nós qualidade faz toda a diferença, aqui ou no exterior.

O objetivo desse programa é certificar laboratórios de ensaios de pesquisa da bactéria legionella em todo o mundo.

A CONFORLAB É O 1º LABORATÓRIO DO HEMISFÉRIO SUL A OBTER ESSA CREDITAÇÃO, SENDO O BRASIL O 4º PAIS DO MUNDO PARTICIPANTE DO PROGRAMA, ALÉM DE EUA, CANADÁ E HONG KONG.

Todo processo desde a aplicação ao programa, envio de documentação, importação de material, testes de proficiência e obtenção dos resultados levou cerca de 01 (um) ano. A bactéria legionella é um microrganismos que vive na água e pode contaminar os seres humanos através do spray de água ou aerossol. Essa situação ocorre diversas vezes na vida moderna, como por exemplo no chuveiro, em fontes decorativas, umidificadores, ventiladores com aspersao de água, torres de resfriamento entre outros.

Se em contato com o sistema respiratório humano pode causar febres ou até pneumonia. Com dados obtidos no SUS – Sistema Único de Saúde do Ministério da Saúde, estima-se que morrem por ano cerca de 5.000 pessoas de legionellose (pneumonia causada pela legionella) no Brasil. A melhor forma de prevenção dessa doença é fazer avaliação de riscos de legionella nas edificações.

A Inspenge fornece serviço de monitoramento da qualidade do ar interno que visa combater as causas e efeitos de um ambiente fechado com ar condicionado. Saiba mais.

Má qualidade do ar no ambiente de trabalho pode levar a síndrome

'Síndrome do edifício doente' pode ser provocada por germes e poeira.Nariz entupido, lacrimejamento e dor de cabeça são alguns dos sintomas.


(Foto: Reprodução / TV Tribuna)
Síndrome geralmente está relacionada à
manutenção inadequada dos sistemas de
ar condicionado


Quando sintomas como ressecamento da mucosa nasal, nariz entupido, lacrimejamento, coceira nos olhos ou na pele, dores de cabeça e náuseas aparecem exclusivamente no horário comercial - e o médico não consegue diagnosticar nenhuma doença específica - é possível que as causas do problema estejam no ambiente de trabalho. Se mais de 20% dos funcionários de um edifício relatam sentir os mesmos sintomas, pode ser um caso da chamada "síndrome do edifício doente".

Essa síndrome, que começou a ser estudada na década de 1970, está frequentemente relacionada ao sistema de refrigeração ou de aquecimento dos edifícios. Ela pode ser provocada pela presença de bactérias, vírus ou fungos em sistemas de ar condicionado sem manutenção adequada; de produtos químicos dispersos no ar ou de poeira acumulada em carpetes ou cortinas.

(Foto: Hideraldo Esteves/Airtemp/Divulgação)
Fotos mostram ar-condicionado antes da limpeza
(em cima) e depois da limpeza (embaixo); acúmulo
de sujeira pode levar a vários sintomas

Fatores como temperatura inadequada, velocidade do ar e umidade abaixo ou acima do recomendável também estão relacionados à síndrome, de acordo com o médico Clovis Chechinel, do setor de Medicina do Trabalho do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica.

A principal característica observada em situações de síndrome do edifício doente é que os sintomas tendem a melhorar quando a pessoa sai do ambiente de trabalho, de acordo com o médico João Silvestre da Silva-Junior, diretor científico da Associação Paulista de Medicina do Trabalho (APMT). “Uma coisa muito comum nesses casos é que, na segunda-feira, a pessoa geralmente está melhor, mas na sexta-feira, está péssima. A fadiga é um sintoma encontrado com bastante frequência: não o cansaço normal, mas o cansaço do corpo tentando se defender de todas essas agressões”, diz.

Os especialistas explicam que a síndrome do edifício doente não provoca diretamente nenhuma doença específica, mas abre o caminho para infecções bacterianas ou virais e para doenças respiratórias, como bronquite, asma ou até pneumonia.

Edifício doente
As causas da má qualidade do ar no ambiente interno que são capazes de levar aos sintomas da síndrome do edifício doente podem estar ligadas à falta de manutenção dos sistemas de ventilação. Hideraldo Esteves, diretor técnico da empresa de manutenção de ar-condicionado Airtemp, conta que já atendeu casos em que o acúmulo de sujeira no sistema de ventilação do edifício já estava provocando mal estar nos ocupantes do prédio.

“Muitas empresas não adotam a prática de manutenção programada e só chamam quando têm algum tipo de problema. Nesses casos, encontramos os filtros bem obstruídos, com grande quantidade de sujeira e até mal cheiro”. Esteves já ouviu funcionários de empresas reclamando de dor de cabeça, irritação nos olhos e sintomas de resfriado.

Ele explica que o excesso de sujeira nos filtros pode prejudicar a captação do ar externo, o que leva ao aumento no nível de dióxido de carbono (CO2) no interior, principalmente nos prédios fechados, sem janelas. “Isso pode levar a uma sensação de sonolência e de ‘ar pesado’ no ambiente de trabalho”, diz.

Uma manutenção adequada do sistema de ventilação, segundo Esteves, inclui a limpeza dos filtros, a higienização das serpentinas com produtos antibacterianos e a limpeza da bandeja para não haver acúmulo de água e risco de proliferação de fungos.


Frio no shopping


A maquiadora Julika Oliveira tem crises frequentes
de rinite e as atribui ao ar-condicionado
(Foto: Julika Oliveira/Arquivo Pessoal)


A maquiadora Julika Oliveira, de 20 anos, atribui suas frequentes crises de rinite e uma infecção recente na garganta às temperaturas baixas do ar-condicionado do shopping onde trabalha, em Porto Alegre. “O que percebo é que o choque térmico faz muito mal. Antes de eu ficar doente, teve um dia em que o ar estava muito frio e eu fui até o estacionamento, do lado de fora, para buscar um casaco. Dentro devia estar uns 18 graus e fora, quase 40.” Ela sentiu que foi o choque térmico que desencadeou a crise na garganta.

Assim como ela, outros colegas de trabalho costumam se queixar tanto da temperatura quanto do ar seco do local. “No nosso caso, não tem como controlar, pois é o ar central do shopping. Tento usar casacos e beber muita água para não ressecar a garganta.” Além disso, ela trocou de lugar para não ficar longe das saídas de ar.

Recomendações
Segundo Silva-Junior, trabalhadores que têm sintomas que só aparecem no ambiente de trabalho devem procurar o serviço médico de sua empresa para relatar o caso. Dessa forma, a empresa pode identificar se existe uma queixa comum entre os funcionários e fazer uma investigação das possíveis causas.

“É importante não encarar esse tipo de problema como uma fragilidade individual, porque pode ser uma reação do organismo a esses fatores externos. Só tem como a empresa ficar sabendo se os funcionários relatarem os casos ao serviço médico”, diz o médico.

As empresas devem fazer uma manutenção periódica dos sistemas de climatização e observar se existe a presença de substâncias tóxicas no ar ambiente, provenientes de produtos de limpeza ou do próprio mobiliário.

No Brasil, a qualidade do ar de ambientes internos deve atender a normas estabelecidas pela Anvisa. Uma portaria publicada em 1998 estabelece que todos os ambientes climatizados artificialmente de uso público devem manter um plano de manutenção e controle dos sistemas de condicionamento de ar. Uma resolução publicada pela agência em 2000 determinou os padrões de referência de qualidade do ar interior.

Caso histórico
Um caso extremo de síndrome do edifício doente aconteceu na Filadélfia, nos Estados Unidos, em 1976. Durante uma convenção da Legião Americana de Veteranos, que reuniu mais de 4 mil ex-soldados no Bellevue Stratford Hotel, os participantes começaram a adoecer misteriosamente, apresentando tosse, febre e dificuldade para respirar.

Quatro dias depois da convenção, um dos veteranos que tinha participado da convenção morreu. Outras 28 pessoas morreram em seguida. A causa da doença misteriosa – depois se descobriu – foi a presença da bactéria Legionella pneumophila no sistema de ventilação do edifício.

Em 1982, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um relatório sobre a síndrome do edifício doente, no qual o problema foi relacionado principalmente com os sistemas de ventilação dos edifícios e com a presença de carpetes e cortinas, além de substâncias poluentes no mobiliário dos edifícios.