CONSULTORIA E INSPEÇÃO PREDIAL - NBR 16280

Atestamos a edificação para valorizar o patrimônio imobiliário a custos competitivos e atendimento diferenciado.

INSPEÇÃO DE ELEVADORES / LAUDO TÉCNICO

Com experiência de 32 anos em elevadores, a equipe é composta por profissionais habilitados que atendem a todos os fabricantes.

PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DE ELEVADORES

Devem se adequar às normas técnicas de segurança e de acessibilidade vigentes para aumentar o desempenho.

PMOC - PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE

O Ministério da Saúde recomenda a manutenção dos aparelhos de sistemas de climatização artificial em todos os estabelecimentos.

ANALISE E MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR INTERNO - QAI / IAQ

Com experiência de 35 anos em ar condicionado a equipe é composta por profissionais preocupados com sua saúde.

Pesquisadores de Harvard listam 9 fatores que tornam um edifício bom para a saúde dos usuários

Fotos: Adolf Bereuter

No mês passado, a Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard relançou o seu Centro para o Clima, Saúde e Meio Ambiente, apresentando os novos parceiros e o novo diretor que comandará a sede institucional da iniciativa chamada de Healthy Buildings. Com a missão de defender “a qualidade de vida de todas as pessoas, em todos os edifícios, em todos os lugares e todos os dias”, a Equipe do Healthy Buildings está desenvolvendo diferentes pesquisas sobre o impacto dos ambientes construídos na saúde, produtividade e bem-estar das pessoas nos dias de hoje; e também como futuros projetos podem ser melhores para todos nós e promover uma vida mais saudável.
Com a finalidade de esclarecer suas definições e apresentar o resultado de suas pesquisas de uma forma compreensível para o público leigo, a equipe do Healthy Buildings divulgou uma lista completa e detalhada de como pequenas coisas podem ajudar a tornar um edifício mais saudável para as pessoas.
Nove fundamentos para edifícios mais saudáveis:

Ventilação

As taxas mínimas de ventilação e troca de ar de um ambiente devem ser sempre atendidas, e quando possível, excedidas. O ar deve ser purificado constantemente, para que a livre circulação possa remover até as nano partículas de forma mais eficiente. As entradas de ar devem ser colocadas o mais longe possível de possíveis fontes de poluição ao nível da rua.

Qualidade do ar

O critério para a escolha dos materiais utilizados deve levar em conta os índices de emissão química durante a sua produção. Barreiras de vapor devem ser utilizadas para limitar a entrada de vapor d'água e os níveis de umidade devem ser estáveis para controlar os odores.

Conforto térmico

As condições de temperatura devem atender aos padrões de conforto e manter níveis consistentes de temperatura e umidade do ar ao longo do dia.

Umidade

Inspeções regulares devem ser realizadas para encontrar e corrigir quaisquer fontes de umidade indesejada e também possíveis pontos de condensação dentro do envelope do edifício.


Poeira & controle de pragas

Todas as superfícies devem ser limpas e aspiradas regularmente. Pragas devem ser evitadas com medidas preventivas, como a vedação de possíveis entradas e impedir o acúmulo de umidade e lixo.

Segurança

Iluminação adequada, monitoramento por vídeo, protocolos de prevenção de acidentes, treinamentos de combate à incêndio e manutenção de um plano de emergência podem promover as condições de segurança de um edifício assim como reduzir o estresse dos seus ocupantes.

Qualidade da água

A qualidade da água deve ser regularmente testada e mantida segundo os padrões de potabilidade, utilizando sistemas de purificação para eliminar qualquer risco de contaminação. Medidas devem ser tomadas para evitar a água parada dentro e fora do edifício, inclusive nas tubulações.

Ruído

Os ruídos externos devem ser controlados e medidas podem ser incorporadas para minimizar os ruídos produzidos internamente. Fontes de ruído devem estar abaixo de 35db e o tempo máximo de reverberação abaixo de 0,7 segundos.

Iluminação e vistas

Todos os espaços de trabalho e de moradia devem possuir linhas de visão direta para o exterior. Iluminação de tarefa deve ser utilizada quando necessário e a luz natural deve ser maximizada sempre que possível.

Depois de identificar todos esses fatores, a equipe explica que cada um deles pode ser avaliado utilizando normas de desempenho para mostrar como cada um destes fundamentos podem ser aprimorados ou otimizados.
No relatório completo de 36 páginas, o qual está disponível para download no site oficial, a equipe detalha de que maneira cada um dos fundamentos impacta diretamente na saúde das pessoas, explicando a ciência por trás deles e fornecendo uma série de links de referência nos quais a pesquisa foi fundamentada. No site também é possível obter um guia com conselhos específicos de como abordar cada fundamento ainda durante a fase de projeto.

Embora estes itens possam parecer bastante óbvios, a profundidade da explicação e a abordagem completa e abrangente desenvolvida pela equipe do Healthy Buildings faz deste guia um recurso extremamente útil e confiável, o qual pode ser utilizado por qualquer indivíduo envolvido ou interessado em melhorar a qualidade de vida das pessoas e dos espaços construídos pelo homem.


Escrito por Jack McManus | Traduzido por Vinicius Libardoni | Via: The Harvard Gazette

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/897249/pesquisadores-de-harvard-listam-9-fatores-que-tornam-um-edificio-bom-para-a-saude-dos-usuarios

VÁLVULA REDUTORA NÃO É ASSUNTO PARA ENCANADOR


A válvula redutora de pressão é um equipamento hidráulico que os edifícios mais altos possuem para reduzir as pressões nas tubulações, muitas vezes referidas como reguladores do fluxo de uma vez até um nível de pressão determinado seja atingido, esses dispositivos são utilizados para fins de redução de pressão de água, onde a pressão esteja acima do que é estipulado pela norma ABNT NBR 5626:1998, a saber, acima de 40 mca.

Conheça o sistema completo em VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO DEMANDA ATENÇÃO

PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE O SISTEMA APRESENTA

Os principais problemas que ocorrem na ausência ou na ineficiência das válvulas redutoras de pressão:
  • Ruptura de tubulação, conexões e flexíveis;
  • Ruídos na tubulação;
  • Golpe de aríete;
  • Desconforto no banho;
  • Excessivo consumo de água;
  • Panes nas maquinas de lavar louça e roupa.
 As válvulas redutoras de pressão geralmente podem ser configuradas para qualquer nível de pressão necessária a jusante (lado contrário a nascente) que se encaixa dentro dos parâmetros de construção da válvula com a finalidade de regular a pressão de saída da água para setores coletivos da rede de distribuição predial de água fria e/ou quente, visam regular a pressão da rede de modo a não haver danos nos ramais pela excessiva pressão da água.

 FUNÇÃO DO SISTEMA

Em edifícios altos, é importante a gestão da pressão a qual é definida em projeto para que o sistema mantenha um perfeito desempenho e vida útil.

 Nos edifícios que são abastecidos de água a partir de um reservatório superior, a pressão na tubulação de água em decorrência da gravidade é maior nos andares inferiores e dependendo da altura a mesma se não for controlada poderá ultrapassar limite e ocasionar danos da própria tubulação da prumada e ramais adjacentes.

PERIODICIDADE DA MANUTENÇÃO

De acordo com a ABNT NBR 5626:1998, a manutenção dessas válvulas deve ser realizada uma vez por ano, para verificar eventual emperramento. É importante que o procedimento seja realizado por empresa especializada, garantindo que o sistema trabalhe de forma correta.
A importância do síndico está bem assessorado por um profissional especialista nas questões relativas à substituição, periodicidade e formas de manutenção, operação e limpeza, são premissas para os sistemas hidrossanitários atenderem o desempenho, funcionalidade e à Vida Útil de Projeto (VUP). Essa vida útil pode atender a requisitos mínimos ou superiores.
Tubulações e demais componentes (como registros e válvulas) para instalações hidrossanitárias e de águas pluviais devem ter vida útil de projeto mínima de 20 anos – ou 30 anos para padrão superior, conforme preconiza a norma técnica ABNT NBR 15.575-6:2013.

CUIDADO COM NÃO ESPECIALISTAS

Existem diferentes tipos de válvulas e modelos de aplicação, a manutenção, a regulagem e drenagem da rede deverá ser feita por empresa e/ou profissional especializado, onde os sistemas não devem serem alterados, pois se realizado por pessoa despreparada poderá agravar o problema e causar consequências graves:
Em nossos trabalhos em diversos condomínios, já nos deparamos com retirada de manômetros, troca por equipamentos de características diferentes aos do projeto, aonde com a desculpa de economia, acarretam sérios problemas de desempenho do sistema, e no caso de edifícios novos perca de garantia
Para elucidar este artigo, vamos citar um exemplo, aonde um profissional não habilitado, alterou o projeto original retirando e alterando algumas válvulas, redutoras de pressão, aonde o edifício apresentou uma serie de problemas e os custos de reparo, foram dezenas de vezes maiores do que se tivessem realizado o trabalho da forma correta e monitorada por um profissional habilitado.
A figura abaixo apresenta o cavalete 01 ao lado do apartamento, sendo possível observar a inexistência de manômetro, vazamento nas conexões da tubulação e registro de gaveta fechado (instalado na horizontal), indicando que a água não está passando pela VRP e sim passando diretamente pela tubulação vertical.


Detalhe das válvulas redutoras de pressão e vazamento da tubulação ao lado da unidade autônoma

A figura abaixo apresenta o cavalete 02 ao lado do apartamento, sendo possível observar a inexistência de manômetro e registro de gaveta fechado (instalado na horizontal), indicando que a água não está passando pela VRP e sim passando diretamente pela tubulação vertical.


Detalhe das válvulas redutoras de pressão ao lado da unidade autônoma

A figura abaixo apresenta o cavalete 03 ao lado do apartamento, sendo possível observar a inexistência de manômetro e registro de gaveta fechado (instalado na horizontal), indicando que a água não está passando pela VRP e sim passando diretamente pela tubulação vertical.


Detalhe das válvulas redutoras de pressão ao lado da unidade

Como ordem de grandeza, a retirada das válvulas originais, comprometeu o desempenho de todo abastecimento do edifico, sendo necessária a recolocação de novas válvulas, com as características do projeto original, onde somente as bombas custaram mais de 30 mil reais, fora o retrabalho e dores de cabeça.

PROFISSIONAL HABILITADO PARA O TRABALHO

As realizações das manutenções periódicas devem serem realizadas por profissional habilitado, engenheiro civil, são premissas para a garantia do desempenho, funcionalidade e aumento da vida útil da válvula redutora de pressão, onde também serão mitigados danos aos demais sistemas construtivos da edificação.

A periodicidade das manutenções prediais são uns dos  grandes desafios do síndico e esse equipamento aparentemente parecer  uma manutenção  extremamente popular,  não é difícil encontrar profissionais  que ofereça a manutenção em válvula redutora de pressão, porém, a maioria deles não está apto a atuar no segmento e não possuem os atributos básicos para entregar resultados de qualidade, como mão de obra especializada, equipamentos de alta tecnologia, ou certificados de expertise comprovada no segmento.

Síndico não seja negligente, com o sistema, certifique-se que o profissional que irá realizar o serviço, possui conhecimento, pois os problemas que o sistema podem ter são incalculáveis do ponto de vista financeiro, podendo romper redes inteiras e inundar áreas comuns e privativas, ou ao contrário, o sistema não funciona em alguns pontos do edifício. Não contrate somente por preço.

Por esse motivo, é altamente indicado que o síndico tenha uma consultoria técnica especializada, onde irá auxiliá-lo a tomar sempre a melhor decisão.

A válvula redutora de pressão é um equipamento hidráulico que os edifícios mais altos possuem para reduzir as pressões nas tubulações, muitas vezes referidas como reguladores do fluxo de uma vez até um nível de pressão determinado seja atingido, esses dispositivos são utilizados para fins de redução de pressão de água, onde a pressão esteja acima do que é estipulado pela norma ABNT NBR 5626:1998, a saber, acima de 40 mca.

PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE O SISTEMA APRESENTA

Os principais problemas que ocorrem na ausência ou na ineficiência das válvulas redutoras de pressão:
  • Ruptura de tubulação, conexões e flexíveis;
  • Ruídos na tubulação;
  • Golpe de aríete;
  • Desconforto no banho;
  • Excessivo consumo de água;
  • Panes nas maquinas de lavar louça e roupa.
 As válvulas redutoras de pressão geralmente podem ser configuradas para qualquer nível de pressão necessária a jusante (lado contrário a nascente) que se encaixa dentro dos parâmetros de construção da válvula com a finalidade de regular a pressão de saída da água para setores coletivos da rede de distribuição predial de água fria e/ou quente, visam regular a pressão da rede de modo a não haver danos nos ramais pela excessiva pressão da água.