O sistema vai viabilizar decisões mais eficientes em relação aos serviços a serem realizados, como operação, manutenção, restauração, adequação e ampliação | Foto: Lúcio Bernardo Jr |
Passarelas, pontes e viadutos do DF terão sistema unificado de inspeção
Participe do Workshop "Norma de Garantias - NBR 17170" - Aspectos Técnicos e Jurídicos
Desvendando a Transparência nas Garantias: Jurídico e Prático
O Workshop "Norma de Garantias - NBR 17170", uma iniciativa conjunta do Sinduscon-DF, Ademi-DF, e com o apoio do Ibradim e INCC. Este evento imperdível reunirá especialistas renomados para abordar os aspectos técnicos e jurídicos da recém-publicada Norma ABNT NBR 17170:2022, que desempenha um papel importantíssimo na definição de condições e prazos de garantias em edificações.
Data e Local: O workshop está marcado para o dia 06/12/2023, às 8h, no auditório do Sinduscon-DF. Um espaço propício para a troca de conhecimentos e networking entre profissionais e síndicos.
Palestrantes: O evento contará com a presença de especialistas altamente qualificados, como Lilian Sarrouf, Coordenadora Técnica no COMASP; Rafael Mota, Consultor Jurídico do Sinduscon-DF; Renato Cortopassi, Diretor da Dimat/Sinduscon-DF; e Andreia Moraes de Oliveira Mourão, Assessora Jurídica da Ademi-DF. Cada um trará sua experiência no assunto para compartilhar conhecimentos valiosos sobre a Norma NBR 17170.
O que esperar: A Norma ABNT NBR 17170:2022 é uma contribuição significativa para a melhoria da qualidade na construção civil. Durante o workshop, os participantes terão a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre a norma, que estabelece diretrizes desde o planejamento até o reuso ou demolição da edificação.
Destaques da Norma: A norma destaca a importância da equipe de projeto, ressaltando a necessidade de considerar a vida útil desde o início do planejamento. Além disso, aborda aspectos determinantes como sistemas construtivos, durabilidade e garantias, diferenciando entre garantia legal e aquela oferecida pelo incorporador ou construtor.
Inscrições Gratuitas: Garanta seu lugar neste evento essencial para profissionais da construção civil. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do link: Inscrições
Participe: A Norma ABNT NBR 17170:2022 representa um marco na busca por construções mais seguras e duráveis, promovendo uma relação transparente entre construtores e investidores. Não perca a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos e fazer parte deste importante passo em direção ao desenvolvimento sustentável do setor de construção civil.
Três razões pelas quais o síndico deve participar do Workshop
Contamos com a sua presença!
Acidente evidencia a necessidade de guarda corpo conforme a norma ABNT NBR 15575
Uma Hilux ficou pendurada a vários metros de altura após quebrar a parede de uma garagem de condomínio de luxo no Vila da Serra, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. O fato ocorreu nesse sábado (23), mas nenhum órgão competente foi acionado pelos moradores. pic.twitter.com/gVqub26LLa
— O Tempo September 24, 2023
Fotos: Internet / Divulgação
Desabamento de caixa d'água em Recife alerta para importância da manutenção preventiva
De acordo com os bombeiros, ninguém ficou ferido. Um morador da região registrou o momento do colapso do reservatório. Assista.
Na manhã de domingo, 17 de setembro, a cidade de Recife foi tomada por notícia alarmante. Uma caixa d'água metálica do supermercado Pão de Açúcar, localizado na Zona Norte, veio abaixo, trazendo consigo destroços sobre um muro, árvores e quatro veículos que estavam estacionados no Edifício Olimpíadas, prédio vizinho ao estabelecimento comercial.
A concepção de uma caixa d’água é constituída por três etapas cruciais: projeto, montagem e manutenção. A última etapa, que diz respeito à manutenção, é especialmente significativa. Ela não apenas determina a durabilidade da estrutura, mas também a segurança daqueles que vivem ou trabalham ao seu redor. Ao longo da vida útil do reservatório, é indispensável realizar verificações do estado de conservação por meio de laudos técnicos e relatórios de inspeção para assegurar o desempenho adequado.
Neste contexto, a INSPENGE se destaca como empresa especializada essencial. Habilitada para realizar serviços de inspeção e elaboração de laudos, a Insspenge também têm atribuição para realizar diagnóstico de reservatórios metálicos e recomendar serviços de manutenção deixando os equipamentos em bom estado.
Maria Ângela Lira, moradora do condomínio atingido pelo reservatório e engenheira civil aposentada, ressalta a importância desse cuidado, especialmente em regiões litorâneas como Recife. A alta umidade contribui para o surgimento de ferrugem, enfraquecendo estruturas metálicas.
Para evitar futuros desastres, o Crea-PE anunciou a implementação de um plano de fiscalização, com foco nos supermercados do Estado de Pernambuco. Esta ação, prevista para iniciar em outubro, visa não apenas identificar e corrigir problemas, mas também educar sobre a importância da manutenção adequada.
O episódio serve como um claro lembrete de que a prevenção é sempre o melhor caminho. Seja para evitar prejuízos materiais ou, mais importante, proteger vidas. "A segurança das estruturas metálicas, como caixas d'água, não deve ser subestimada. Inspeções rigorosas, relatórios detalhados e manutenções regulares são medidas essenciais para evitar acidentes graves.
"Contratar profissionais habilitados é uma obrigação, não apenas para cumprir regulamentos, mas para proteger vidas e patrimônios", alerta Francisco Rabello, Engenheiro Mecânico com vasta experiência em consultoria técnica e inspeção predial, e referência no setor.
Veja vídeo do desabamento:
Frente Parlamentar do BIM é lançada no Congresso
Objetivos da frente parlamentar são disseminar a ferramenta e estimular seu uso nas obras públicas
A Câmara dos Deputados lançou em 30 de agosto a Frente Parlamentar em Defesa do Sistema de Modelagem da Informação da Construção (FPBIM) foi lançada em 30 de agosto, no Congresso Nacional. Os objetivos da Frente são promover ações para disseminar a importância do uso do BIM (sigla em inglês para Modelagem da Informação da Construção) e estimular o uso da ferramenta pelo poder público na construção de obras no país.
O deputado federal Júlio Lopes (PP-RJ), presidente da Frente, qualificou o BIM como uma importante solução para garantir maior eficiência e economia para o país. Ele destacou que o BIM é a base de programas relevantes já utilizados em algumas obras e permite que o projeto seja compartilhado em todas as etapas da produção. O BIM – prosseguiu – possibilita a correção de erros quase automaticamente e com isso, as obras podem ficar até 20% mais baratas e levam 30% menos tempo para serem concluídas.
Segundo o deputado, a Frente Parlamentar irá promover debates e eventos para estimular o intercâmbio dos parlamentares com empresas, órgãos de fiscalização e controle do Brasil e de outros países, em busca da ampliação do uso do BIM.
Lopes ainda lembrou que o BIM foi incluído como item preferencial na Lei de Licitações e Contratos (Lei 14.133/2021). “Com a Lei de Licitações em vigor a partir de 1º de abril de 2024, as obras públicas prioritárias que forem apresentadas também deverão estar modeladas em BIM. Nesse contexto, a Frente Parlamentar terá um papel essencial no debate para a modernização do país. Vamos acompanhar e contribuir para a execução das obras de maneira mais ágil e econômica”, declarou.
Diálogo com o Congresso
Presente ao lançamento, Dionyzio Klavdianos, presidente da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (Comat) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) destacou o avanço que a metodologia BIM pode conferir às obras públicas e referendou a importância do diálogo com o Parlamento.
“Ter uma Frente falando sobre o tema é muito positivo e vai impulsionar o processo de adoção do BIM em licitações públicas, notadamente na construção. O apoio do Congresso é determinante para viabilização da revisão do decreto e, posteriormente, na persuasão de prefeitos para implementação do BIM na integralidade das concorrências realizadas nas suas cidades”, afirmou.
Além de Lopes, participaram da mesa de abertura do lançamento: o diretor de Desenvolvimento da Indústria de Bens de Consumo Não Duráveis e Semiduráveis do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Rafael Codeço; o ex-deputado federal e atual secretário executivo do Ministério das cidades, Hildo Rocha; e o coordenador executivo da Frente Parlamentar do BIM, coronel Washington Lüke.
Com informações de Rafael Marko da CBIC
Pesquisa inédita sobre obras e reformas
Indica que maioria dos brasileiros não buscam auxílio de profissionais especializados
No mês em que a ONU comemora o “outubro urbano”, o Brasil toma conhecimento de dados preocupantes em relação a obras particulares de suas cidades. Pesquisa inédita realizada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e pelo Instituto Datafolha mostra que a maioria das reformas ou construções particulares no Brasil é feita sem a assistência de um profissional especializado, em desrespeito às leis e normas vigentes no país.
Segundo a pesquisa, realizada com 2.419 pessoas em todo o Brasil, 54% da população economicamente ativa já construiu ou reformou imóvel residencial ou comercial. Desse grupo, 85,40% fizeram o serviço por conta própria ou com pedreiros e mestres de obras, amigos e parentes. Apenas 14,60% contratou arquitetos ou engenheiros.
A pesquisa também revela que, entre aqueles que contrataram arquitetos e urbanistas para auxiliar na obra, há um índice altíssimo de satisfação: 78%. E que mesmo com essa realidade preocupante, 70% da população economicamente ativa considera a possibilidade de contratar um arquiteto e urbanista na realização de sua próxima construção ou reforma.
De modo geral, a contratação de profissionais especializados está ligada à renda e à escolaridade. Enquanto 26,2% da população economicamente ativa com nível superior construiu ou reformou com ajuda especializada, esse índice é de 9,50% para a população com nível de escolaridade fundamental. Entre as pessoas de classe AB, o índice de utilização de profissionais tecnicamente habitados é de 25,80%. Apenas entre as pessoas da classe A, essa taxa pula para 55,30%.
A pesquisa CAU/BR-Datafolha também investigou a percepção da população em relação a uma série de outros temas como: conhecimento sobre as atividades realizadas por arquitetos e urbanistas, importância do planejamento no desenvolvimento e organização das cidades e dos espaços urbanos e conhecimento sobre as atividades do CAU. A pesquisa completa pode ser acessada em www.caubr.gov.br/pesquisa2015.
Diferenças regionais – A região Sul é a que apresentou o maior percentual de utilização de profissionais tecnicamente habilitados: 25,90%, contra 74,10% que não se valeram de seus serviços. Na região Sudeste, a relação é de 16,40% contra 83,60% – abaixo da média nacional, mas dentro da margem de erro de dois pontos percentuais.
A falta de um profissional especializado na realização de reformas ou construções particulares pode ocasionar diversos problemas na obra e para a segurança das pessoas. Além disso, a soma de construções malfeitas tem como consequência a piora dos espaços urbanos e da qualidade de vida nas cidades. “O arquiteto tem a capacidade de realizar um projeto bem elaborado, detalhado, com cronogramas definidos. Oferecer, inclusive, uma futura manutenção muito mais eficiente e econômica também. Além de toda a segurança”, informa o Presidente do CAU/SP, Gilberto Belleza.
A pesquisa quantitativa, feita em 177 municípios das cinco regiões brasileiras, foi seguida de outra qualitativa, em seis capitais do país (Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belém e Goiânia), reunindo 12 grupos de oito pessoas cada. Nessas entrevistas, a maioria das pessoas que utilizou apenas serviços de mestres de obras ou pedreiros mostrou-se arrependida. Falta de planejamento, custos acima do orçamento original, descumprimento de prazos, desperdício de materiais e necessidade de refações de serviços foram as principais razões apontadas.
O levantamento do Datafolha indicou que a principal barreira para a contratação de serviços de arquitetos é o senso comum de que se trata de um trabalho caro. “Isso corresponde à verdade. O valor para a contratação de um arquiteto, em média, é de apenas 10% do valor total da obra. E seu trabalho agrega grandes vantagens e benefícios que muitas pessoas ainda desconhecem”, diz o presidente do CAU/SP.
LEGISLAÇÃO E NORMA – Segundo a legislação brasileira, toda nova edificação deve ser registrada junto ao governo e possuir um responsável técnico, que pode ser um arquiteto ou engenheiro devidamente registrado em seu conselho profissional (CAU ou CREA).
Já no caso das reformas, entrou em vigor em 2014 a Norma de Reformas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) que estabelece que toda reforma de imóvel que altere ou comprometa a segurança da edificação ou de seu entorno precisará ser submetida à análise da construtora/incorporadora e do projetista, após o prazo de garantia.
A norma NBR 16.280, recentemente atualizada, determina ainda que o proprietário ou locatário do imóvel encomende laudo técnico assinado por arquiteto ou engenheiro atestando que a reforma não afetará a segurança e estabilidade do imóvel. E o síndico ou a administradora, com base em parecer de especialista, poderão autorizar, autorizar com ressalvas ou proibir a reforma, caso entendam que ela irá colocar em risco a edificação. Entre as alterações listadas, estão à remoção ou o acréscimo de paredes, esquadrias, janelas e até mesmo revestimentos.
Segundo Gilberto Belleza, “ainda é preciso um pouco mais de tempo para que os brasileiros passem a reconhecer a importância de contratar um arquiteto e urbanista nesses casos. Mas, acima de tudo, é necessário também que se faça cumprir a Norma vigente”, conclui o presidente do CAU/SP.
Quem inventou o elevador?
A história do elevador, se você defini-lo como uma plataforma que pode mover pessoas e objetos para cima e para baixo, é na verdade uma história bem longa. Elevadores rudimentares estiveram em uso na Roma antiga desde 336 a.C., e a primeira referência a eles remete a um que foi construído pelo talentoso Arquimedes.
Esses primeiros elevadores eram vagões abertos em vez de fechados, e consistiam de uma plataforma com molinetes que podiam permitir que a cabine se movesse verticalmente. Esses molinetes geralmente eram movidos manualmente, por pessoas ou animais, ainda que às vezes fossem usadas rodas d’água. Os romanos continuaram usando esses elevadores simples por muitos anos, normalmente para mover água, materiais de construção ou outros materiais pesados de um lugar para outro.
Os elevadores dedicados a passageiros foram criados no século 18, com um dos primeiros sendo usado pelo rei Luís XV em 1743. Ele construiu um elevador em Versailles que poderia carregá-lo de seus aposentos no primeiro andar até os aposentos de sua amante, no segundo andar. Esse elevador não era muito mais avançado tecnologicamente do que aqueles usados em Roma. Para fazê-lo trabalhar, homens a postos em uma chaminé puxavam as cordas. Eles chamavam aquilo de “cadeira voadora”.
Não foi antes de 1800 que a tecnologia dos elevadores começou a avançar de verdade. Para começar, elevadores não precisavam mais funcionar manualmente. Em 1823, dois arquitetos britânicos, Burton e Hormer, construíram uma “sala ascendente” a vapor para levar turistas até uma plataforma para terem uma visão de Londres. Muitos anos depois, a invenção foi expandida pelos arquitetos Frost e Stutt, que adicionaram um cinto e um contrapeso ao vapor.
Logo, sistemas hidráulicos começaram a ser criados também, usando a pressão da água para subir e descer a cabine do elevador. No entanto, isso não era prático em alguns casos; fossos tiveram que ser cavados abaixo do poço do elevador, para permitir que o pistão puxasse de volta. Quanto mais alto o elevador fosse, mais fundo o fosso deveria ser. Assim, isso não era uma opção viável para prédios altos em cidades grandes.
Então a despeito dos sistemas hidráulicos serem um pouco mais seguros do que os a vapor/cabo, os a vapor com cabos e contrapesos continuaram sendo usados. Eles tinham apenas um grande defeito: os cabos poderiam romper, e às vezes o faziam, o que causava a queda do elevador até o fundo do poço, matando passageiros e danificando materiais de construção ou outros itens que estivessem sendo transportados. Desnecessário dizer que ninguém estava ansioso para pegar esses elevadores perigosos, então nessa época elevadores de passageiros ainda eram uma novidade.
O homem que resolveu o problema da segurança dos elevadores, tornando possíveis os arranha-céus, foi Elisha Otis, que é conhecido como o inventor do elevador moderno. Em 1852, Otis apareceu com um design que tinha um “freio” de segurança. Caso os cabos rompessem, uma moldura de madeira no topo da cabine do elevador iria pular para fora e acertar as paredes do poço, parando o elevador no caminho.
O próprio Otis demonstrou o dispositivo, que ele chamava de “molinete de segurança”, na New York World’s Fair, em 1854, quando ele subiu em um elevador improvisado e pediu que cortassem as cordas. No lugar de despencar para a morte, como a audiência acreditou que ia acontecer, seu molinete de segurança saiu, segurando o elevador em um segundo. Desnecessário dizer que a multidão ficou impressionada.
Otis fundou sua própria companhia de elevadores, que instalou o primeiro elevador público em um edifício de Nova Iorque em 1874. A Otis Elevator Company é conhecida até hoje como a maior produtora de elevadores do mundo.
Enquanto o design do elevador com cabo permaneceu, muitos outros avanços foram feitos; o mais óbvio sendo que os elevadores agora utilizam eletricidade no lugar de vapor, uma mudança que começou a acontecer na década de 1880. O elevador elétrico foi patenteado por Alexander Miles em 1887, ainda que um tenha sido construído pelo inventor alemão Werner von Siemens em 1880.
O molinete de segurança de Otis também não foi o fim das inovações em segurança. Hoje, é praticamente impossível que um elevador despenque e mate seus passageiros. Agora existem múltiplos cabos de aço para segurar o peso do elevador, além de diferentes sistemas de freio que impedem que o elevador caia caso os cabos arrebentem de alguma forma. Se, a despeito disso tudo, o elevador cair, existem amortecedores no fundo do poço, tornando improvável que alguém morra e reduzindo as possibilidades de qualquer ferimento sério.
Bônus:
- Elisha Otis não é considerado por todos como o inventor do elevador moderno. Outro homem, Otis Tufts, patenteou o projeto de um elevador com portas que abriam e fechavam automaticamente e bancos no interior da cabine. No entanto, o projeto de Tufts abandonava o típico sistema de cabos por conta dos problemas de segurança. No lugar deles, usava um caro e pouco prático sistema que subia a cabine do elevador por um parafuso gigante. Obviamente, isso seria caro demais para prédios altos. O projeto de Elisha Otis era muito mais simples (e próximo dos elevadores modernos), fácil de usar e menos caro de se fazer; por isso ele normalmente recebe os créditos e não Tufts. Ainda assim, a “Ferrovia Parafuso Vertical” foi instalada em alguns prédios em Nova Iorque e na Filadélfia.
- O primeiro poço de elevador foi colocado em um prédio antes que Elisha Otis projetasse seu elevador seguro, movido a vapor. Isso foi feito em 1853, no edifício da Cooper Union Foundation em Nova Iorque. Peter Cooper sentia que os elevadores seriam aperfeiçoados e se tornariam seguros em algum ponto no futuro próximo, então os incluiu no projeto do edifício. Levou ainda um par de décadas, mas um elevador acabou sendo instalado no poço pela companhia de Elisha Otis.
- Elisha Otis nasceu em uma família de fazendeiros em 1811, mas passou um longo período da infância no ferreiro, fascinado pelas ferramentas e fazendo coisas. Ele inventou algumas coisas para ajudar na fazenda, incluindo um sistema de elevação por polias. Em certo ponto, ele também trabalhou em uma fábrica de fazer camas e construiu uma máquina que aumentou significantemente a produção.
- A corajosa demonstração da segurança do elevador de Otis na World Fair foi popularizada por Phineas Barnum, que também foi responsável pela popularização de frases como “jump on the bandwagon” (uma famosa expressão em inglês que significa algo como “seguir o comboio”, “ir com a maioria”.).
- Otis Tufts também inventou a imprensa a vapor e o bate-estacas a vapor.