CONSULTORIA E INSPEÇÃO PREDIAL - NBR 16280

Atestamos a edificação para valorizar o patrimônio imobiliário a custos competitivos e atendimento diferenciado.

INSPEÇÃO DE ELEVADORES / LAUDO TÉCNICO

Com experiência de 32 anos em elevadores, a equipe é composta por profissionais habilitados que atendem a todos os fabricantes.

PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DE ELEVADORES

Devem se adequar às normas técnicas de segurança e de acessibilidade vigentes para aumentar o desempenho.

PMOC - PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE

O Ministério da Saúde recomenda a manutenção dos aparelhos de sistemas de climatização artificial em todos os estabelecimentos.

ANALISE E MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR INTERNO - QAI / IAQ

Com experiência de 35 anos em ar condicionado a equipe é composta por profissionais preocupados com sua saúde.

Mostrando postagens com marcador elevadores. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador elevadores. Mostrar todas as postagens

Trincos de portas dos elevadores devem ser trocados por novos

Portas de eixo vertical são itens obsoletos que não atendem as normas de acessibilidade e trazem riscos a segurança dos passageiros - Foto; Emerson Tormann

A engenharia caminha de maneira a trazer as soluções para melhoria da performance e da segurança de máquinas e equipamentos de uso geral, e não seria diferente com os elevadores. Na manutenção preventiva de elevadores é feita a verificação periódica do funcionamento dos contatos elétricos e dispositivos eletromecânicos de segurança, para garantir o perfeito funcionamento aos usuários e mantenedores.


Por Eng. Rodrigo Antonio da Silva

Ocorre, que devido ao grande número de elevadores instalados, de fabricantes e de mantenedoras atuantes no mercado de manutenção de elevadores, algumas informações precisam ser bem disseminadas entre os técnicos e bem passadas aos clientes, de forma que todos entendam as necessidades de melhorias nos elevadores.

É importante observar que os trincos de portas de pavimento mais comuns (cerca de 50% dos elevadores de portas de eixo vertical ou de puxar) aplicados nos elevadores instalados aqui no país, têm funcionamento e construção similar, conforme a ilustração da Figura 1 a seguir.


Figura 1: Funcionamento básico de trinco de porta de pavimento. Acionado pela rampa da cabina.

Esses trincos devem estar bem limpos, regulados e lubrificados, mas chega uma hora que devem ser trocados por novos, principalmente nos andares mais usados, devido ao desgaste natural das partes móveis, fadiga de material ou até mesmo interferência externa.

Como o trinco de porta funciona

Os trincos de portas de elevadores antigos (portas de eixo vertical ou de puxar) possuem no batente (marco) de porta um trinco com pelo menos 2 contatos elétricos (Sinal de Porta fechada + Sinal de Porta travada) e os antigos só dependem da porta do andar (gancho de porta) para sinal de Porta fechada, pois o sinal de Porta travada é feito por um conjunto eletromecânico interno, conforme ilustrado na Figura 2.
Figura 2: Ilustração do interior do trinco antigo. Composição de contatos e ponte de contatos.

Nesses trincos, caso uma palheta de contato encoste na outra por algum tipo de defeito ou interferência externa, o sinal de circuito fechado é enviado para o comando e o elevador fecha a porta de cabina e pode vir até a sair do andar.

É por esse e outros motivos que é obrigatório por lei a instalação de avisos nas portas de pavimento, conforme ilustrado na Figura 3 a seguir.

Figura 3: Exemplo de aviso a instalar nos pavimentos

Para a época em que foram projetados e instalados, esses trincos antigos eram considerados seguros, porém com o passar dos anos e evolução das normas, foram verificados problemas mecânicos e elétricos, caracterizados como possíveis falhas de material, de regulagem e funcionamento que levam à necessidade de atualização.

O problema

Nos casos extremos de falhas nesses trincos de portas de puxar, seria possível abrir a porta do pavimento sem o elevador estar parado no andar em que a cabina está parada, ou até mesmo o elevador partir com a porta do pavimento aberta.

Uma condição que exemplifica bem o risco é ilustrada na Figura 4, onde as lâminas dos contatos elétricos estão muito próximas (à menos de 0,5 milímetro) uma da outra. Nesse caso, a porta de cabina pode vir a fechar mesmo que a porta de andar ainda esteja aberta.


Figura 4: Contatos praticamente encostados um no outro. Risco de fecharem o circuito da porta.

Pode parecer exagero, mas acredite, os acidentes com elevadores mais comuns (1º lugar nas estatísticas) estão ligados às portas de pavimento. Nas vistorias e inspeções técnicas de elevadores, os testes de trincos são obrigatórios devido à importância de seu funcionamento e envolvimento direto na segurança ativa.

É comum encontrar os conhecidos “trincos jumpeados”, mas não podemos aceitar essa condição como normal, visto que o elevador pode se mover com a porta do pavimento ainda aberta ou destravada nesses casos devido às irregularidades nos trincos ou em seus circuitos.

Como melhorar a segurança

Devido aos problemas identificados, foram projetados trincos mais modernos, eficazes e seguros, que eliminam o risco dos contatos elétricos se encostarem uns nos outros e provocarem falhas na segurança do elevador, pois com a troca, o fechamento do circuito passará a depender plenamente do gancho de porta de pavimento nos dois sinais. Esses trincos são ilustrados nas Figuras 5 e 6.



Figura 5: Exemplo de trinco eletromecânicos mais seguro


Figura 6: Exemplo de trinco eletromecânico mais seguro

Devido à possibilidade de falhas e necessidade de atualização, é recomendável a troca dos trincos antigos por novos de modelo atual. Os trincos de modelo novo são trincos que possuem tecnologia mais segura e atualizada do que os trincos antigos, originalmente instalados.

Conclusão

Resumindo, a prevenção é a melhor maneira de se evitar transtornos, incidentes, acidentes e paralisações de longa duração em elevadores, além de evitar gastos desnecessários com reparos em trincos de portas de pavimento que podem vir a apresentar problemas em pouco tempo depois da execução dos serviços.

Atividades como inspecionar, conservar e manter corretamente os elevadores de uma edificação requerem constante atualização tecnológica. Oferecer opções mais eficazes e seguras faz parte do dia a dia de quem trabalha com manutenção preventiva de elevadores.

A manutenção preventiva é essencial e faz com que a vida útil dos componentes do elevador seja a maior possível, tornando-o também mais seguro para usuários e mantenedores. Inspecionar periodicamente as portas de pavimento e seus componentes deve ser parte integrante do plano de manutenção de elevadores e assim ser seguida pela empresa mantenedora dos elevadores.

Mulher cai em fosso de elevador na Asa Sul, em Brasília

Acidente aconteceu na quadra 107 Sul, na manhã deste sábado (24). Vítima precisou ser transportada ao Hospital de Base.


https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2022/12/24/mulher-cai-em-fosso-de-elevador-na-asa-sul-em-brasilia.ghtml



*Engº Rodrigo Antonio da Silva atua nos negócios de manutenção, modernização e instalação em uma das maiores empresas do mundo em transporte vertical (elevadores de passageiros, escadas e esteiras rolantes), por mais de 25 anos e em pelo menos 14 estados do Brasil.

Elevadores no Cruzeiro: Projeto da Inspenge garante viabilidade técnica e legal

Inspenge: Elevador no Cruzeiro / DF - Foto / Divulgação

Instalação de elevadores nos Blocos do Cruzeiro/DF: Conformidade Legal e Avanço na Acessibilidade

A mobilidade urbana e a acessibilidade são questões cada vez mais presentes nos debates sobre a qualidade de vida nas cidades. E quando pensamos no Cruzeiro, uma das regiões administrativas do Distrito Federal, essas discussões ganham ainda mais relevância.

Recentemente, houve um avanço significativo nesse sentido: a aprovação e implementação de leis que regulamentam a instalação de elevadores nos blocos de habitação coletiva do Cruzeiro. Mas, afinal, que leis são essas e como elas impactam os moradores?

COE DECRETO N596/67: Os artigos 99 e 102 desse decreto já traziam normas relacionadas a edificações e suas características. A introdução de elevadores em prédios antigos era uma questão delicada, pois envolve não apenas a estrutura dos edifícios, mas também a legislação vigente.

LEI 3.045/2002: Especificamente voltada para a região do Cruzeiro, essa lei trouxe luz ao tema da instalação de elevadores em blocos de habitação coletiva. Com ela, começaram as primeiras movimentações para a modernização dos prédios e a melhoria da acessibilidade para todos.

LEI 6.936/2021: Uma atualização e complementação à Lei 3.045/2002, esta nova legislação veio para alterar algumas disposições, tornando a instalação de elevadores ainda mais viável e acessível para os condomínios da região.

E onde entra a Inspenge Engenharia nisso tudo? Muitos síndicos do DF sabem que a Inspenge tem sido uma parceira fundamental nesse processo. Ela fornece o projeto técnico, em conjunto com o projeto arquitetônico da Dommi Arquitetura, para a implementação dos elevadores e, após análise do Governo do Distrito Federal, é emitido o atestado de viabilidade legal. Isso significa que o projeto está totalmente alinhado às normativas e pronto para ser executado.

Clique na imagem para baixar o atestado

A instalação de elevadores nos blocos do Cruzeiro representa um avanço notável na questão da acessibilidade e melhoria na qualidade de vida dos moradores. Para quem deseja conhecer mais detalhes ou até mesmo verificar de perto esse progresso, sugerimos entrar em contato diretamente com a Inspenge Engenharia. 

Envie mensagem para o email rabello@inspenge.com.br ou celular (61) 98126-3030 para saber mais sobre o projeto, onde foi implementado e obter ainda mais informações sobre essa iniciativa.

Assista a demostração do projeto em vídeo:


Inspenge visita ExpoElevador 2023 e traz modernidade, inovação e conhecimento a Brasília

Foto: Revista Elevador Brasil / Divulgação

A Inspenge Engenharia tem o prazer de informar aos seus estimados clientes sobre a recente visita do Engenheiro Francisco Rabello à ExpoElevador 2023. Essa feira, que aconteceu nos dias 9, 10 e 11, superou todas as expectativas, deixando expositores e visitantes extremamente satisfeitos. O evento, que era aguardado ansiosamente, teve sua última edição realizada em 2018 e mostrou-se um sucesso absoluto neste ano.

Com mais de 80 marcas expositoras e mais de 3,5 mil visitantes, a ExpoElevador proporcionou um ambiente propício para a troca de conhecimentos, negócios e networking. Organizada pela Revista Elevador Brasil, a feira reuniu um público altamente qualificado, ansioso para conhecer as últimas novidades em produtos e serviços do setor de elevadores, escadas rolantes e tecnologias relacionadas.

Um dos pontos mais destacados da feira foi a presença de visitantes de toda a América Latina. Países como Argentina, Uruguai, Paraguai, Peru, Bolívia, Chile, Colômbia, Venezuela, El Salvador, República Dominicana e México enviaram seus representantes em busca de informações e oportunidades de negócio.

Outra novidade ficou por conta da WEG, renomada fabricante de soluções tecnológicas, que apresentou sua mais nova linha de inversores dedicados para elevadores. Esses inversores contam com tecnologia avançada e funções específicas para o segmento, proporcionando maior segurança e eficiência. Além disso, a WEG também lançou uma variedade de produtos complementares, como contatores, minidisjuntores, nobreaks, sensores e câmeras de segurança, consolidando seu portfólio diversificado para atender às necessidades do mercado de transportes verticais.


Engenheiro Rabello inspecionando a cabina panorâmica no estande da SCR - Expo Elevador 2023

Durante sua visita à feira, o Engenheiro Francisco Rabello esteve em contato direto com fabricantes e prestadores de serviços de manutenção e modernização de elevadores. Ele trouxe consigo informações valiosas sobre as últimas tendências e novidades tecnológicas do mercado. Essas atualizações são de extrema importância para os condomínios que desejam modernizar seus elevadores e oferecer aos seus moradores a segurança e o conforto de equipamentos de última geração.

Com a rápida evolução tecnológica, os elevadores estão se tornando cada vez mais inteligentes e eficientes. Os sistemas de controle estão mais avançados, permitindo uma gestão otimizada do tráfego e economia de energia. Além disso, foram apresentadas soluções inovadoras em termos de segurança, como sensores avançados e sistemas de comunicação integrados.

Foto: Expoelevador 2023 - Facebook/Divulgação

A participação na ExpoElevador 2023 reafirma o compromisso da Inspenge Engenharia em oferecer aos seus clientes as melhores soluções do mercado. "Estamos empenhados em atualizar constantemente nossos conhecimentos e trazer para vocês as novidades mais relevantes e econômicas. Acreditamos que investir em modernização elevatória é uma forma inteligente de valorizar o patrimônio e garantir o bem-estar dos usuários", destacou Rabello.

Aproveitamos esta oportunidade para convidar nossos clientes a entrarem em contato com a Inspenge Engenharia e agendarem uma visita com o Engenheiro Francisco Rabello. Ele terá prazer em compartilhar suas experiências na ExpoElevador e apresentar as opções mais adequadas para a modernização dos elevadores em seus condomínios.

Não perca a chance de se manter atualizado e trazer inovação para o seu condomínio. Conte com a Inspenge Engenharia e fique à frente das tendências do mercado de elevadores. Juntos, podemos transformar o transporte vertical em uma experiência ainda mais segura e eficiente.

Vibração e ruído acústico é motivo de reclamação de moradores em condomínio

Síndico recebia queixas constantes de moradores a respeito do ruído e vibração excessiva que vinha da casa de máquinas



Morar em um condomínio traz vantagens como conforto, segurança, facilidades e convivência com outras pessoas. No entanto, problemas relacionados ao barulho e à vibração decorrentes de motores podem acabar tornando a experiência um tanto quanto desagradável.

Recentemente, um condomínio da Asa Sul de Brasília enfrentou problemas com a vibração e o ruído excessivo de um dos elevadores. Os moradores estavam incomodados com o barulho constante e a sensação de trepidação no prédio. A administração do condomínio procurou a Inspenge Inspeção e Engenharia em busca de uma solução para o problema, e a empresa recomendou a execução de testes e ensaios de vibração e posteriormente a utilização de sistema de amortecimento.


A análise de vibração é uma técnica utilizada para avaliar as variações nas vibrações das máquinas. Ao avaliar alguma alteração nela, é possível prever problemas que podem vir a ocorrer no desempenho dos equipamentos, além de determinar quais peças que necessitam de manutenção. Outra função dessa análise é para que os especialistas consigam melhorar as condições. A análise de vibrações em equipamentos avalia a existência de trepidações ou movimentos oscilantes de um equipamento ou de algum de seus componentes e este processo é responsável por provocar a degradação dos equipamentos.


Os amortecedores são dispositivos que podem reduzir significativamente as vibrações em estruturas, como pontes, arranha-céus, escadas, torres, antenas, motores e elevadores, absorvendo e dissipando a energia vibratória. Esses sistemas consistem em componentes elásticos, uma massa vibratória e componentes de amortecedores, como os isoamortecedores Visco Gerb modelo D1B-82.



Como resultado, o ruído e a trepidação diminuíram significativamente, proporcionando um ambiente mais agradável e silencioso para os moradores.

Após a instalação do isoamortecedor na base do conjunto moto redutor do elevador, os moradores do condomínio puderam notar uma melhora significativa na acústica e na trepidação do prédio. Embora o elevador ainda vibrasse e fizesse um pouco de barulho, o sistema de amortecimento foi suficiente para sanar o incômodo que estava causando aos moradores.

A utilização de sistemas de amortecimento pode ser uma solução eficaz e econômica para diversos problemas relacionados à vibração e ao ruído em edifícios e outras estruturas. Se você está enfrentando algum problema desse tipo, não hesite em entrar em contato com uma empresa especializada, como a Inspenge Consultoria & Inspeção Predial Ltda.

É fundamental realizar manutenções periódicas em equipamentos, pois isso permite avaliar as condições de funcionamento, o desgaste e o processo de degradação dos mesmos.

Veja como foi o teste de vibração e a instalação dos amortecedores:


Projeto de lei tenta corrigir erro de português em placas de elevadores do DF


Um erro de português em uma frase vista diariamente por milhões de pessoas vem incomodando um deputado distrital do Distrito Federal. Rogério Morro da Cruz (PMN) protocolou um projeto de lei na Câmara Legislativa para alterar todas as placas de elevadores da capital do país.

Isso porque o conhecido alerta que fica fixado do lado de fora conta com um erro de português: “Usuários: antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se neste andar”. Porém, a palavra “mesmo” não pode ser usada como pronome pessoal.

É isso que lembra o deputado Rogério Morro da Cruz. No projeto de lei, ele pede a correção para a frase: “Aviso aos usuários, antes de entrar, verifique se o elevador se encontra neste andar”.

PL 209/2023 Introduz alterações na Lei nº 3.212, de 30 de outubro de 2003, que  torna obrigatória a afixação de avisos nas portas externas dos elevadores instalados nas edificações públicas e particulares do Distrito Federal.

Caso seja aprovado, o texto vai corrigir um erro de 2003. Naquele ano, o DF sancionou a lei que obriga a fixação do cartaz em “condomínios de edifícios residenciais, comerciais e de prestação de serviços e outros estabelecimentos congêneres, públicos ou particulares, dotados de elevadores”. Desde a aprovação daquela lei, os prédios que não tiverem o aviso próximo aos elevadores podem levar uma multa de R$ 300.

O que diz a Lei

Lei nº 3.212, de 30 de outubro de 2003, torna obrigatória a afixação de avisos nas portas externas dos elevadores instalados em edifícios públicos e particulares no Distrito Federal. Os condomínios de edifícios residenciais, comerciais e de prestação de serviços devem colocar placas de advertência para os usuários dos elevadores, com os dizeres “Aviso aos usuários: antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se neste andar”. 

A não observância da lei pode resultar em multa de R$300,00 (trezentos reais) ao condomínio infrator, que será reajustada anualmente com base no IGP-M ou outro índice substituto. A Lei entrou em vigor na data de sua publicação e revoga as disposições contrárias.

Inspenge dá dicas de como cuidar dos elevadores do seu condomínio

Enegheiro Francisco Rabello vistoria elevador em bloco da Asa Sul, Brasília / DF
Engenheiro Francisco Rabello realiza inspeção e laudo em elevador de prédio na Asa Sul, Brasília / DF - Foto: Emerson Tormann

Primeiramente, é essencial que os condomínios contratem empresas especializadas para a manutenção dos elevadores. Essas empresas possuem técnicos treinados para realizar as inspeções e reparos necessários, garantindo que os elevadores estejam em boas condições de funcionamento. Além disso, essas empresas são responsáveis por manter os elevadores em conformidade com as normas técnicas e regulamentações de segurança.

Os moradores também podem contribuir para a segurança dos elevadores, seguindo algumas recomendações simples, como não sobrecarregar o elevador com excesso de peso, não forçar as portas e não permitir que crianças brinquem dentro do elevador. Essas medidas podem ajudar a evitar danos aos equipamentos e garantir a segurança dos usuários.

Outra questão importante é a realização de inspeções periódicas nos elevadores. Essas inspeções devem ser realizadas por profissionais qualificados e independentes, com o objetivo de identificar possíveis problemas ou falhas nos equipamentos. As inspeções devem incluir a verificação de itens como as portas, cabos de aço, quadro de comando, quadro elétrico, sistemas de segurança e freios.

Além disso, os condomínios devem contratar empresa especializada e estabelecer um plano de manutenção preventiva para os elevadores. Esse plano deve incluir a realização de inspeções regulares, a manutenção preventiva dos equipamentos e a substituição de peças desgastadas ou defeituosas.

Adicionalmente, é importante que os condomínios tenham um plano de emergência para situações em que o elevador apresente falhas ou fique preso. Esse plano deve incluir instruções claras para os usuários sobre como proceder em caso de emergência, bem como a disponibilidade de um sistema de comunicação para entrar em contato com a empresa responsável pela manutenção dos elevadores ou com as autoridades competentes.

Também é fundamental estar em conformidade com normas e regulamentações locais, estaduais e nacionais relacionadas aos elevadores. Isso inclui a manutenção dos equipamentos em conformidade com as normas técnicas e regulamentações de segurança, além da renovação regular das certificações e licenças necessárias para operar elevadores.

Os condomínios devem realizar treinamentos regulares com os usuários sobre como utilizar corretamente os elevadores, bem como sobre os procedimentos de segurança em caso de emergência. Dessa forma, os usuários estarão preparados para lidar com qualquer situação de risco que possa ocorrer durante o uso dos elevadores.

Em suma, garantir a segurança dos elevadores em condomínios requer uma abordagem holística que envolve a contratação de empresas especializadas para manutenção, a realização de inspeções periódicas, o estabelecimento de um plano de manutenção preventiva, a conformidade com as normas e regulamentações locais, a preparação para emergências e o treinamento regular dos usuários. Com essas medidas em prática, os condomínios podem garantir que seus elevadores funcionem de maneira eficiente e segura para todos os usuários.

Em resumo, os cuidados com os elevadores em condomínios são fundamentais para garantir a segurança e a eficiência desses equipamentos. Os condomínios devem contratar empresas especializadas para a manutenção dos elevadores, seguir as recomendações dos fabricantes e estabelecer um plano de manutenção preventiva. Além disso, os moradores devem colaborar seguindo algumas regras simples para evitar danos aos equipamentos e garantir a segurança de todos os usuários.

Número de acidentes com elevador aumentou quase 70% ano passado

A queda de um elevador com passageiros numa unidade básica de saúde nessa semana em São Paulo chamou atenção para o aumento desse tipo de acidente no Estado


Inspeção em equipamentos de elevador na casa de máquinas - Foto: Emerson Tormann
Inspeção em equipamentos de elevador na casa de máquinas - Foto: Emerson Tormann

Esse é um risco que pode e deve ser evitado! O número de pessoas presas ou feridas em elevadores aumentou quase 70% no último ano. A associação que representa os fabricantes de elevadores diz que para garantir a segurança de todos é necessário manutenção.

Essa semana numa unidade básica de saúde em Caieiras na grande São Paulo um elevador caiu com sete pessoas o grupo recebeu atendimento no local e todos passam bem. A manutenção, segundo a prefeitura municipal, estava em dia. O elevador tinha capacidade para transportar até 6 pessoas. 

O corpo de bombeiros de São Paulo fez um balanço onde mostra que os registros de pessoas presas ou feridas em elevadores aumentaram 70% de 2021 para 2022. Um acréscimo de 17 ocorrências graves de um ano para outro.

Imagem Bom Dia Brasil

Para Associação Brasileira das empresas de elevadores, a manutenção precisa ser constante e o síndico é responsável por isso. Os usuários também precisam se atentar a segurança quando vão entrar num elevador. A primeira coisa é se certificar de que ele está parado no andar. Depois checar a capacidade máxima que ele consegue transportar.

Recentemente no DF uma mulher, de aproximadamente 40 anos, caiu no poço do elevador após abrir a porta sem verificar que o mesmo não se encontrava parado no andar. No local, os Bombeiros do DF iniciou procedimentos de primeiros socorros monitorando os sinais vitais da mulher. 

Encaminhada ao Hospital de Base, ela apresentava dor nas costas, suspeita de fratura na região do quadril e no tornozelo esquerdo. O acidente ocorreu em prédio da Asa Sul de Brasilia e por pouco os ferimentos graves não causaram a morte da vítima.

Infelizmente, é cada vez mais comum ocorrências desse tipo e basta fazer uma busca na internet para encontrar dezenas de relatos e publicações que evidenciam essa triste realidade. Veja abaixo alguns exemplos:




O governo de São Paulo vetou esse mês uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa que pretendia tornar mais rígida a fiscalização dos Elevadores em todo o estado. O governo alega que essa seria uma competência Municipal. O projeto de lei foi proposto depois da queda de um elevador que matou quatro pessoas da mesma família em Santos em 2019.

Na verdade, não é necessário lei para obrigar os donos de elevadores realizarem manutenção preventiva e inspeções periódicas. Isso, por uma questão de bom senso,  deveria ser uma obrigação dos donos de elevadores que, assim como fazem com seus automóveis, solicitar revisões periódicas ao profissional responsável técnico e/ou à empresa mantenedora contratada pelo condomínio. São eles que têm a obrigação de realizar vistorias frequentes nos elevadores, evitando mal funcionamento e acidentes. 

Se isso é novidade para você, está na hora de solicitar serviço especializado e independente para verificar e identificar falhas nos seus elevadores. Nesse sentido, a Inspenge fornece laudos técnicos de inspeção predial, consultoria técnica e projetos de modernização de elevadores que atendem todas as exigências legais e normativa vigentes. Consulte hoje mesmo nossa equipe e saiba como atualizar e otimizar a segurança geral do seu condomínio.

Assista na íntegra à reportagem do Bom Dia Brasil na Globoplay

Com informações do Bom Dia Brasil | Edição Emerson Tormann

Elevador com sete mulheres despenca em UBS de Caieiras, na Grande SP

A gestão municipal informou que ele tinha capacidade para até seis pessoas, ou 450 kg, e passou por manutenção no último mês


Imagem R7
As vítimas não tiveram ferimentos, mas ficaram abaladas psicologicamente Arquivo pessoal/Lilian de Alcântara

Um elevador ocupado por sete pessoas despencou na UBS (Unidade Básica de Saúde) de Caieiras, na região metropolitana de São Paulo, na manhã desta terça-feira (14). Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

De acordo com Lilian de Alcântara, uma das vítimas, ela e cinco colegas são estudantes de enfermagem no Colégio Luiz Bimbatti Piccorruxo e fazem estágio na UBS Vila dos Pinheiros, localizada na rua Luzia Rizzo Presente, na altura do número 278.

Elas estavam no 1º andar, acompanhadas por uma professora, e decidiram ir embora por volta das 10h48. Como as escadas estavam bloqueadas para limpeza, as mulheres entraram no elevador.

A vítima disse que elas estranharam o fato de a porta não fechar corretamente, mas permaneceram lá dentro, até que o equipamento caiu, de forma brusca. Segundo Lilian, a queda só foi interrompida por uma mola instalada no poço do elevador.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e precisou cortar pedaços do aparelho para resgatar o grupo. Nenhuma das mulheres teve ferimentos físicos, mas todas ficaram extremamente abaladas e precisaram ser encaminhadas a hospitais.

Uma das jovens foi levada para o Hospital Albano, em Franco da Rocha, e permanece em observação, devido a uma grave crise de pânico. As outras vítimas foram para o pronto-socorro da região central de Caieiras.

De acordo com a Prefeitura de Caieiras, o elevador tinha capacidade para até seis pessoas, ou 450 kg, e passou por manutenção no último mês. A empresa responsável pelo equipamento atualmente é a Elevadores São Paulo, que já foi notificada. O órgão municipal afirmou ainda que não há nenhum débito em aberto com a organização. Fonte: R7, com informações de Geovanna Hora, da Agência Record

Elevadores: Vantagens da substituição de equipamentos importados por produtos de fabricação nacional

Como a nacionalização dos comandos pode trazer a solução definitiva para um mercado onde não há mais espaço para a monopolização


Modernização de elevadores. Porta automática e de eixo vertical - Foto: Emerson Tormann

Em um mundo globalizado, é natural a utilização de equipamentos importados. Contudo, o elevador não é um produto de consumo que você pode descartar e comprar outro se falhar ou não for bom. A vida útil esperada de um elevador é de pelo menos 20 anos e nem todas as peças podem ser facilmente repostas, pois não são compatíveis com os equipamentos nacionais. Portanto, temos um sério risco de desabastecimento de peças de reposição e, consequentemente, transtornos com a manutenção e elevador frequentemente parado.


Os carros importados já tem este tipo de problema, mesmo tendo uma escala de fabricação e comercialização muito maior que a de elevadores. São 3 milhões de automóveis vendidos ao ano contra 12 mil elevadores.

Lembrando que no caso de falha, não podemos pedir empréstimo de elevador a um parente ou, semelhantemente ao que ocorre com automóveis, acionar a seguradora para disponibilizar o elevador reserva enquanto aguardamos o suporte técnico.

Algumas multinacionais até colocam em seus contratos de venda cláusula afirmando que “o cliente está ciente de que o equipamento, mesmo comprado no Brasil, possui componentes importados”. É algo que soa como normal nos dias de hoje, mas na pratica estão antecipando o problema e se precavendo de ter que cumprir contrato ao avisar que “seu elevador vai ficar parado por um bom tempo e não poderemos fazer nada”. Em muitos casos, componentes vitais podem depender de pedidos de importações demorados, sem previsão de entrega e mão de obra específica, o que encarece ainda mais o serviço.

O custo elevado desta logística é outro problema, mesmo com a possibilidade de economizar numa oferta de importação “da China”, cujo produto pode ser mais barato. O custo final do contrato de manutenção certamente será mais elevado, tanto pela dificuldade da reposição de peças e falta de técnicos especializados, até mesmo pelo fator “exclusividade” que o fornecedor costuma embutir na proposta comercial.

“Cortar o mal pela raiz” e nacionalizar é a solução

Empresas brasileiras avançaram muito no desenvolvimento de tecnologia para elevadores. Produzindo em solo nacional equipamentos com todos os recursos necessários para atender a grande maioria dos modelos rodando atualmente no mercado, até mesmo com funções extras, tais como: sistema de voz com mensagens programadas conforme data e hora para serem divulgadas; sistema duplex superinteligente, que é um recurso de otimização de chamada onde, mesmo que o usuário chame dois elevadores ao mesmo tempo, pode escolher um elevador especifico para a viagem economizando energia.

Portanto, a parceria entre fabricantes brasileiras de equipamentos e instaladoras nacionais pode oferecer soluções ainda mais vantajosas às multinacionais, com grande apelo a redução de custos e facilidade de reposição de peças e manutenção.

Mais vantagens

O síndico e administração do condomínio não devem correr o risco de se tornarem reféns de uma única fornecedora de peças e serviços, por maior que seja essa empresa. Ou seja, o síndico deve evitar a adoção de tecnologias proprietárias, que atrelam fornecimento de peças aos serviços de manutenção, em uma venda casada onde preços e prazos se tornam insustentáveis.

Nesse sentido, a consultoria técnica da Inspenge pode ajudar o  condomínio fornecendo projetos de modernização de elevadores nos quais o síndico encontra soluções adequadas ao mercado nacional e mais liberdade ao adotar fornecedores de tecnologias abertas. Ao recomendar componentes não proprietários a Inspenge dá ao síndico a oportunidade de comparar realidades distintas. Qual destas situações abaixo o condomínio deveria escolher?
  • Manuais de serviço disponíveis para qualquer empresa de manutenção ou acesso restrito a documentação técnica apenas ao fabricante/mantenedor?
  • Fabricante dos equipamentos que oferece treinamento de manutenção abertamente para outras empresas ou fabricante que restringe treinamento aos próprios técnicos de manutenção?
  • Fabricante dos equipamentos que fornece peças e suporte técnico para qualquer empresa de manutenção de elevadores ou tecnologia fechada e manutenção restrita tipo monopólio?

EXEMPLOS DE CASOS DE SUCESSO 
NA SUBSTITUIÇÃO DOS IMPORTADOS





Com informações da Infolev / Revista Elevador Brasil | Edição Emerson Tormann
Imagens Infolev - divulgação

Ficou preso no elevador? Saiba como proceder e evitar esta situação

Imagem Freepik

Você já imaginou ficar preso no elevador? Enquanto algumas pessoas lidam melhor com a situação, para outras, as claustrofóbicas, por exemplo, é um desafio. Para todos os casos, há procedimentos e ações a serem tomados. E o mais importante: pensados na sua segurança.

Manutenção do elevador deve ser rotina

Os elevadores são um dos meios de transporte mais seguros do mundo, mas isso não os livra de eventuais acidentes. A manutenção periódica do equipamento é lei em várias cidades do Brasil e deve ser feita regularmente. Neste procedimento, diversos itens são revisados de maneira preventiva . pela empresa mantenedora contratada pelo condomínio.

Possíveis defeitos

A falta de manutenção periódica no equipamento é a principal causa de falhas de funcionamento em elevadores e costuma colaborar para tais situações. Além disso, outras situações podem podem ocorrer e trazer riscos a segurança dos usuários de elevadores: interrupção no fornecimento de energia elétrica geral ou defeito localizado no sistema elétrico da edificação, sobrecargas de peso ou número de passageiros acima da capacidade máxima, defeito no freio da máquina, que pode causar a ultrapassagem dos limites de percurso.

Também são mais comuns defeitos no regulador de velocidade e no comando elétrico da máquina colaboram para a paralisação das máquinas.


Fiquei preso no elevador: e agora?

Caso você se depare com a situação de ficar preso no elevador, a primeira coisa a se fazer é manter a calma. Em seguida, fazer contato com a portaria através de acionamento do botão de emergência ou interfone. Uma equipe de Bombeiros ou técnicos será chamada e em pouco tempo estará no local.

Durante o resgaste, é importante manter contato entre a equipe de resgate e as vítimas. Em caso de vítimas acidentadas, procedimentos específicos serão tomados para que todas sejam retiradas em segurança e encaminhadas ao hospital.

Quem se responsabiliza?

Após concluído o resgate, o local deve ser deixado em perfeita segurança. Em caso de perícia, deve ser preservado e sinalizado.

A responsabilidade para os casos de ficar preso no elevador ou acidentes no equipamento é do síndico ou administração do condomínio. Em conclusão, o equipamento só deve funcionar após intervenção técnica feita pela empresa de conservação e manutenção.

Os responsáveis pelo local devem ser orientados sobre como proceder em casos semelhantes. Conheça abaixo as ações completas dos Bombeiros para Salvamento em Elevadores no material abaixo, feito com informações oficiais da instituição no estado do Rio de Janeiro.

Cartilha dos bombeiros

Modernização garante maior empenho e economia aos elevadores nos condomínios

Quando assumiu o cargo de síndica há cinco anos do Condomínio Edifício The Point, em Moema, área nobre da zona Sul de São Paulo, a administradora Rosa Braghin arregaçou as mangas e fez um checklist de todos os sistemas e acabamentos que demandavam reparos e modernização. Não era pouca coisa: na cobertura, por exemplo, havia necessidade de troca da piscina, reconstrução do solário e impermeabilização, entre outros. Também houve necessidade de intervenções no térreo, nas garagens e nos dois elevadores.


Afinal, o condomínio de torre única e com unidades de um dormitório completa 20 anos em 2014. Seu padrão de acabamento estava destoando dos demais edifícios da região e exigia renovação, justifica Rosa. Na parte dos elevadores, as mudanças foram drásticas, mas ainda não concluídas. Foi repaginada a casa de máquinas; trocados cabos, polias e freios; e modernizada a cabina. Esta recebeu revestimento em inox e espelhos nas paredes e teto, nova iluminação, ventiladores, interfone, câmeras e um padrão de piso semelhante ao do hall.
No lado de fora, eles foram valorizados com a instalação de batentes em granito em torno de suas portas, combinando com a superfície. Faltaram as botoeiras, comenta a síndica, lembrando que essa é uma parte mais onerosa e que pretende substituí-las pelas digitais. Já o motor da casa de máquinas apresenta vazamento, que deverá ser consertado. Mas todo esse trabalho não tem apenas finalidade estética. A síndica quer diminuir o número de chamadas técnicas para conserto, algo que se tornara uma constante.
ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS
O fato é que desde 2008 os elevadores dispõem de uma nova norma técnica da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a 15.597, que traz regras para a melhoria dos sistemas de segurança e da eficiência no transporte de passageiros, aponta a consultora da área, Olga Antunes. Por isso, “a grande importância da modernização”, que implica ainda na instalação “de sistemas atualizados e de comandos que possibilitam respostas rápidas para diagnóstico de defeito e agilidade do conserto”, diz.
A consultora destaca que “os comandos eletrônicos atuais são capazes de informar o código do defeito até mesmo nos displays dos pavimentos, agilizando o atendimento do técnico”. Eles disponibilizam aos próprios usuários acesso às informações básicas (via os displays nos andares e cabinas), que orientam sobre “onde o elevador encontra-se e o seu sentido de transporte (decida ou subida)”. Finalmente, esses comandos modernos, “com sistema VVVF (inversores), possibilitam paradas nos andares sem degraus, precisas, e aumentam a vida útil dos componentes mecânicos das máquinas de tração”.
Outra vantagem da modernização, prossegue Olga, é o atendimento às normas de acessibilidade. Por exemplo, os novos equipamentos emitem sinais sonoros para indicar se o elevador está subindo, descendo ou parando; disponibilizam o recurso do “voicer”, “que através de uma voz gravada informa ao usuário em que andar o elevador parou e seu sentido (descida ou subida)”; e disparam mensagens de alerta aos passageiros que eventualmente retêm os elevadores nos andares. “Neste caso, além da voz na cabina, em todos os demais andares aparecerá no display digital o sinal ‘PA’ (de porta aberta) e o número do andar.” Existem ainda opções de displays em LCD para as cabinas e pavimentos, “com mais informações gráficas e um design mais tecnológico”; e senhas de acesso aos elevadores e/ou aos andares.
POR QUE E ONDE MODERNIZAR?
Com auxílio do técnico Bruno Gonçalves, Olga Antunes preparou uma espécie de guia para a modernização, envolvendo motores, polias, freios, comandos e cabina, considerando as características técnicas e a idade de cada equipamento. São intervenções pautadas “na busca da eficiência de desempenho, maior segurança, conforto aos usuários e economia”, esclarecem Olga e Bruno, dizendo que as medidas podem levar a uma redução de 40% no consumo de energia. Os demais benefícios são:
• Equipamento mais confiável e seguro;
• Nivelamento preciso da cabina com relação ao pavimento;
• Comandos com sistema de atendimento de chamada inteligente;
• A chamada inteligente evita o desgaste prematuro de peças e diminui o tempo de espera do usuário.

Elevadores com mais de 40 anos

Principal característica técnica
- Comandos a relê e muitas peças que não possuem fabricação de série (só por encomenda ou recuperadas);
- Fiações envelhecidas sem isolação adequada;
- Elevadores que se utilizam de geradores de corrente contínua;
- Freio obsoleto;
- Máquinas de tração robustas e superdimensionadas, que podem ser mantidas na modernização técnica;
- Inadequação à NBR NM 207/99.
Ocorrências mais comuns
- Alto índice de desgaste;
- Peças de reposição fora de linha ou com tempo elevado de confecção;
- Maior tempo para diagnóstico de defeitos;
- Elevado índice de paradas.
Onde modernizar
- Modernização técnica total;
- Modernização estética. Obs.: esta modernização precisa ser avaliada de forma a não comprometer a técnica. Normalmente é necessário, ao fim do processo, realizar o balanceamento entre cabina e contrapeso, por eventual peso extra acrescido à cabina, como aço inox, piso em granito, espelho e novo subteto;
- Substituição dos comandos, fiação fixa e móvel, dos limites de segurança, do sistema de seletor e operadores de porta de cabina;
- Necessários novos equipamentos para atendimento às normas, como as botoeiras de cabina e pavimentos.

Elevadores entre 20 e 40 anos

Principal característica técnica
- Comandos a rele, de máquinas com geradores de corrente contínua e alternada;
- Muitas peças não possuem fabricação de série (só por encomenda ou recuperadas);
- Sistema de seletor com inovações mecânicas, porém frágeis;
- Sistema de informações nos andares com lâmpadas, aumentando o consumo de energia elétrica;
- Máquinas de tração robustas e superdimensionadas, que podem ser mantidas na modernização técnica;
- Inadequação à NBR NM 207/99.
Ocorrências mais comuns
- Alto índice de desgaste;
- Peças de reposição fora de linha ou com tempo elevado de confecção;
- Maior tempo para diagnóstico de defeitos;
- Elevado índice de paradas.
Onde modernizar
- Modernização técnica total;
- Modernização estética. Obs.: esta modernização precisa ser avaliada de forma a não comprometer a técnica. Normalmente é necessário, ao fim do processo, realizar o balanceamento entre cabina e contrapeso, por eventual peso extra acrescido à cabina, como aço inox, piso em granito, espelho e novo subteto;
- Substituição dos comandos, fiação fixa e móvel, dos limites de segurança, do sistema de seletor e operadores de porta de cabina;
- Necessários novos equipamentos para atendimento às normas, como as botoeiras de cabina e pavimentos.

Elevadores entre 10 e 20 anos

Principal característica técnica
- Comandos a rele e eletrônicos (muitas vezes mistos);
- Pequena evolução dos quadros de comando, porém, com equipamentos muito complexos e de difícil manutenção. Muitas montadoras importaram estes equipamentos que rapidamente saíram de linha de produção. Isso traz grandes transtornos aos usuários pelo tempo necessário para o conserto e substituição de peças;
- Máquinas de tração robustas, porém, em alguns casos o dimensionamento fica a desejar.
Obs.: Alguns elevadores acima de 15 anos não atendem a todas as normas.
Ocorrências mais comuns
- Alto índice de desgaste, principalmente dos componentes importados;
- Necessidade constante de peças de reposição;
- Tempo elevado para diagnóstico de defeitos;
- Elevado índice de paradas.
Onde modernizar
- Modernização técnica total;
- Substituição dos comandos, fiação fixa e móvel, dos limites de segurança, do sistema de seletor e operadores de porta de cabina;
- Necessários novos equipamentos para atendimento às normas, como as botoeiras de cabina e pavimentos.
Obs.: Em alguns casos, os operadores de porta podem ser mantidos.

Elevadores com menos de 10 anos

Principal característica técnica
- Comandos microprocessados. Porém, alguns deles possuem senhas no acesso à manutenção e componentes importados com reserva de mercado;
- Surgimento de elevadores sem casa de máquinas e com alteração no sistema de tração;
- Atendimento às normas vigentes.
Ocorrências mais comuns
- Os elevadores possuem peças de reposição no mercado e o diagnóstico de defeitos pode ser feito por unidades remotas de monitoramento;
-Porém, quando montados com equipamentos importados ou com senhas, a manutenção é exclusiva ao montador.
Onde modernizar
- Nestes casos, a modernização técnica é viável para a substituição de comandos importados pelos nacionais ou para casos de defeitos constantes.
Obs.: Equipamentos importados têm custo elevado em relação às peças de substituição.
Fontes: Olga Antunes e Bruno Gonçalves
Matéria publicada na edição - 188 de mar/2014 da Revista Direcional Condomínios

Elevador: Modernização tecnológica ao alcance de todos

A modernização dos elevadores tem sido pautada pelas mais recentes gerações tecnológicas de comandos eletroeletrônicos, os quais contribuem para melhorar seu desempenho, a segurança de técnicos e passageiros, além da eficiência energética. O cardápio de inovações é bastante variado, e concede aos síndicos certo conforto na hora de definir o alcance das reformas. De outro modo, no entanto, essa diversidade de opções pode levá-los ao risco de contratar trocas inadequadas ou desnecessárias dos componentes.


Exemplares de comandos eletroeletrônicos, dispositivos que conferem mais segurança e conforto aos elevadores

O que o condomínio precisa “é fazer um investimento para que os elevadores ganhem algumas décadas a mais de funcionamento, por isso, a melhor situação é sempre procurar antes um consultor técnico”, defende João Jair de Lima, empresário que atua há cinco décadas no setor. Esse profissional deverá “auditar os equipamentos e ajudar a equalizar as propostas, de forma que o síndico saiba qual a melhor opção em preço e serviço”, completa.
Os quatro fatores que mais justificam modernização são quebras frequentes, custo e dificuldades de reposição de peças, desgastes pelo fim da vida útil, além da obsolescência e defasagem. “A defasagem e o fim do ciclo de vida acontecem em tudo o que envolve tecnologia”, lembra João Jair. Segundo ele, inexiste, porém, uma receita única. As mudanças devem atender a cada perfil de elevador, bem como de seu uso.
No momento, estão em operação nos edifícios das cidades brasileiras elevadores que expõem diferentes momentos da evolução tecnológica. São equipamentos de:
- 1ª Geração: Com comandos eletromecânicos, a relê;
- 2ª Geração: Eletromecânicos com microprocessadores eletrônicos;
- 3ª Geração: Com comandos eletroeletrônicos, incluindo inversores de frequência. “Os inversores vieram para melhorar a performance e a segurança do equipamento. Por exemplo, ele lhes permite o nivelamento preciso, atendendo à ABNT NBR 15.597 e à Norma da Acessibilidade.”;
- 4ª Geração: “Novíssima” versão dos comandos eletroeletrônicos, “inteligentes”, que possibilita agregar serviços como o resgate automático, chamadas inteligentes, controle de acesso através de senha etc. Essa geração é complementada pela inovação dos motores: sai a antiga máquina composta por engrenagens, que fazem movimentar os cabos, e entra o motor de ímã permanente. Sem engrenagens, ele é conectado diretamente aos cabos de tração, o que lhe confere maior desempenho mecânico e elétrico. A maioria dos edifícios novos está equipada com a tecnologia, afirma João Jair. Segundo ele, a solução é sustentável, pois os motores convencionais demandam o uso de óleo para lubrificação dos componentes das engrenagens, o que não se faz com esse modelo.
“Essa 4ª e nova geração é vista em condomínios de alta complexidade e fluxo, que precisam melhorar o desempenho”, observa João Jair. Ele cita como exemplo a modernização recente dos elevadores do Centro Empresarial Araguaia 2, em Alphaville, na Região Metropolitana de São Paulo, que, com a mudança do perfil do fluxo de passageiros, teve necessidade de modernizar os comandos, para implantar sistema de chamada antecipada.

CONTRAINDICAÇÕES?

Entretanto, nem tudo é possível ou necessário num processo de modernização do elevador. “É possível instalar comandos novos com máquina antiga, caso ela esteja em bom estado.” Somente o diagnóstico prévio, realizado pelo consultor especializado e de confiança, dará aos síndicos segurança quanto à abrangência dos serviços. O mesmo profissional deverá acompanhar a execução e entrega dos trabalhos, recomenda o empresário, “para que não haja distância entre o orçado e o realizado”. A relação tripartite, acredita João Jair, “melhora o nível de exigência das empresas e garante aos condomínios a execução da melhor opção”.
Segundo ele, a prática mais usual do mercado é modernizar os comandos, “trocando todo kit”. A substituição das máquinas (motores) acontece “quando se quer reduzir o ruído proveniente das máquinas ou ainda mais o consumo”, ou quando se atingiu o fim do seu ciclo de vida. Os valores mudam bastante, diz. Dependem da característica de cada equipamento, bem como da demanda de fluxo e capacidade de carga. Da mesma forma, “cada recurso tecnológico depende muito da especificidade da máquina para se obter o desempenho desejado”. Até mesmo as guias entram nessa equação, caso se queira tratar de ganho de velocidade, exemplifica.


DIAGNÓSTICO

Por isso, reitera João Jair, há necessidade do diagnóstico prévio, técnico e preciso, que ajudará o síndico a evitar cair na tentação do preço baixo. “Às vezes um preço aparentemente vantajoso de início se torna oneroso depois.” Para o consultor e engenheiro de controle de automação, Antonio Luiz Caldeira, “nem sempre há necessidade de trocar tudo” num processo de modernização. “O profissional avalia e dá as diretrizes para o síndico, que assim tem noção do que precisará e faz cotação com base única, evitando ficar à mercê de quem está interessado em vender.”
A equalização das propostas, diz o engenheiro Caldeira, possibilita ao gestor perceber “se algo está muito caro ou barato, evita a gangorra de preços”. Para isso, no entanto, o consultor deverá ter:
1. Independência em relação ao mercado;
2. Postura de avaliar sempre a relação custo e benefício das soluções indicadas;
3. Preocupação em observar o estritamente necessário ao condomínio, evitando custo oneroso;
4. Objetivo de fazer com que o elevador “retome a vitalidade, tenha renovado seu tempo de vida útil”.
Em uma modernização parcial, isso significa ficar pelo menos doze anos sem necessidade de troca periódica de peças, intervalo que cresce para vinte anos em uma reforma total.



À dir., máquina de tração antiga, com engrenagem. À esq., máquina moderna e compacta, de ímã permanente, afixada em geral acima das cabinas, configuração válida para elevadores novos. Em elevadores modernizados, a peça é substituída na própria casa de máquinas

“CONTABILIDADE DE GANHOS ”: Manutenção, segurança e economia

Um condomínio composto por dois blocos geminados, totalizando dez andares e vinte unidades, concluiu a modernização quase total dos três elevadores há mais de dois anos. Desde então, “não houve mais chamados à empresa de manutenção”, afirma o zelador local, que pediu sigilo na identificação do edifício localizado em área nobre do bairro de Santa Cecília, região Central de São Paulo. Construído em 1949 e operando com as máquinas originais até o começo desta década, o prédio trocou e modernizou praticamente tudo: motores, cabos, comandos, componentes externos da cabina, botoeira e quadros elétricos. Os condôminos fizeram questão de manter apenas o revestimento interno da cabina, “feito de material nobre e recuperado”, destaca o zelador.
As mudanças foram significativas: “Não estávamos mais suportando os trancos e o barulho da máquina, que ouvíamos sempre que se abria a porta do elevador no térreo. Agora, você não sente o elevador, não sente os freios, é tudo silencioso”, resume. Outro benefício obtido foi a economia de energia, aponta. Segundo o zelador, além da modernização dos elevadores, o condomínio substituiu toda iluminação por LED e, na soma das medidas, o consumo caiu 50% pós-reforma.
Também a síndica Kelly Remonti, do Condomínio Edifício Top Village, em Alphaville, contabiliza redução de consumo de energia depois da modernização dos seis elevadores das três torres do empreendimento. Os serviços de modernização começaram em setembro de 2013 e foram concluídos quase um ano depois, em agosto de 2014. Foi uma modernização parcial da parte mecânica e total das cabinas, com troca das botoeiras (interna e externas, nos halls dos andares)”, descreve a síndica. Ela diz que foram mantidos apenas os “motores de tração” das casas de máquinas das três torres, as quais passaram por ampla revitalização, incluindo o sistema de prevenção e combate ao fogo. Houve implantação de comandos eletroeletrônicos, com inversor de frequência. Por fim, foram providenciadas adequações de segurança, conforme a norma ABNT NBR 15.597:2008. Agora, o condomínio tem apenas uma pendência em relação a esses equipamentos, afirma Kelly: modernizar os quadros de energia.
E por falar em energia, a gestora comemora a economia obtida pós-modernização. “O maior ganho foi o desempenho, seguido da segurança e redução do consumo”, aponta. “Com isso, o condomínio não sentiu tanto o impacto dos aumentos registrados em 2015”, completa. A média mensal do consumo de energia no condomínio caiu de 14 mil quilowatts em 2012 para 12.400 kW em 2014 (em 2015, a média mensal ficou em 12.100 kW e, em 2016, caiu a 11.500 kW). Como houve, paralelamente, mudança de lâmpadas no condomínio, a síndica acredita que a participação dos elevadores nessa queda responda por 10% do total. Sua expectativa é economizar também com uma espécie de carência na necessidade de troca de peças, por um período de pelo menos cinco anos. “Da modernização até agora, não tivemos mais que fazer qualquer substituição, exceto de elementos da cabina, danificados pelo uso.”
Segundo João Jair, os inversores de frequência dos comandos eletroeletrônicos são os responsáveis por 40 a 50% na redução do consumo de energia do elevador. Isso porque, o elevador consome mais nas partidas, não no movimento; a carga maior é utilizada para “vencer a inércia”, explica. “O inversor consegue gerar torque, ajudando a vencer a inércia com consumo menor de corrente nas partidas”, encerra.

CHECKLIST: ELEVADOR EM ORDEM?

A seguir, reproduzimos alguns itens que compõem diagnóstico do elevador em termos de desempenho, conforme um dos modelos utilizados pelo engenheiro civil e eletricista, Dalton de Macedo Soares, consultor independente. Esse modelo envolve “apenas uma parte do diagnóstico geral, o qual deve englobar todos os aspectos de segurança, qualidade da manutenção, análise dos componentes mecânicos e elétricos etc.”, ressalva.

ITENS DO CHECKLIST DE DESEMPENHO

1 - Velocidade de subida
2 - Velocidade de descida
3 - Andar a andar: Subida
4 - Andar a andar: Descida
5 - Tempo de abertura da porta
6 - Tempo de fechamento da porta
7 - Tempo de porta aberta
8 - Forçador de tempo/sinal sonoro
9 - Tempo no andar principal (Térreo)
10 - Barra de reversão da cabina
11 - Fotocélula
12 - Alarme
13 - Aceleração
14 - Desaceleração
15 - Paragem
16 - Nivelamento
17 - Operação da porta da cabina
18 - Viagem
19 - Interfone
20 - Luz de Emergência
Matéria publicada na edição - 212 - mai/2016 da Revista Direcional Condomínios

Onde a tecnologia dos elevadores nos levará com suas recentes inovações?



Muitos avanços tecnológicos mudaram o modo como projetamos nos últimos 150 anos, mas talvez nenhum tenha causado um impacto maior que a invenção do elevador. Antes da invenção da trava de segurança para elevadores de Elisha Otis em 1853, os edifícios raramente superavam os 7 pavimentos. Desde então, as construções vêm alcançando alturas cada vez maiores. Em 2009, o edifício mais alto do mundo, o Burj Khalifa, atingiu a marca de 163 pavimentos (e para acessá-los: elevadores Otis). Em um século e meio que separam esses dois marcos históricos, a tecnologia dos elevadores mudou relativamente pouco -- até agora.

Nos últimos anos apareceram no mercado muitas inovações em relação aos elevadores. Ao passo que os tradicionais cabos de aço usados nos elevadores atingiam no máximo 500 metros, a UltraRope, uma tecnologia desenvolvida pela empresa finlandesa KONE e lançada ano passado permite que os elevadores cubram uma distância de 1 km sem interrupções, dobrando a distância. Para aumentar a capacidade dos elevadores, a companhia alemã ThyssenKrupp desenvolveu a tecnologia TWIN, que coloca dois elevadores no mesmo fosso, duplicando a eficiência. A companhia também está trabalhando na MULTI, um sistema que elimina a necessidade de cabos, permitindo que os elevadores se desloquem tanto verticalmente quanto horizontalmente.


Além disso, algumas companhias começaram a utilizar a internet das coisas (IoT) para melhorar a funcionalidade dos seus sistemas de elevadores. A ThyssenKrupp, em colaboração com a Microsoft, lançou um sistema conhecido como MAX que oferece feedbacks em tempo real dos elevadores para os técnicos, permitindo que estes saibam quais componentes precisam de reparos antes que aconteça uma pane. Mais recentemente, a Schindler Transit Management Group lançou um aplicativo chamado myPORT que melhora a interatividade edifício-pessoa. Os usuários podem definir seu destino e preferências de percurso, então, um elevador será automaticamente chamado e chegará precisamente quando necessário.


Todas estas mudanças levantam a questão de como isso impactará os edifícios que ocupamos. Com a MULTI, é fácil imaginar edifícios que não precisarão mais se desenvolver em torno de um núcleo de elevadores, facilitando a circulação em edifícios como a sede da CCTV do OMA, ou construções com formas ainda mais extravagantes. Com menos espaços dedicado à circulação, sobra mais área útil em cada pavimento, e torres muito esbeltas (como estas que estão se tornando populares em Manhattan) podem ser projetadas de modo mais eficiente.


Torre de testes da ThyssenKruppe em Rottweil, Alemanha, atualmente em construç. Cortesia deThyssenKrupp

Mais segurança e menos tempo de espera, possibilitados pelas tecnologias de internet das coisas, também significam maior acesso a pavimentos mais altos, levando, potencialmente, os espaços públicos para mais perto do céu. E já que estas mudanças podem também levar nossas residências para pavimentos cada vez mais altos, temos agora à disposição cabos resistentes o bastante para fazer o percurso sem paradas. Com o aumento da densidade nas maiores cidades do mundo, os edifícios precisam se tornar mais eficientes e úteis em todos os seus pavimentos, e estas companhias de elevadores podem nos ajudar a atingir isso.

Como descreve Rem Koolhaas em seu famos "Nova Iorque Delirante", o elevador permitiu aos arquitetos projetarem edifícios capazes de suportar territórios recém-descobertos. Com as novas tecnologias agora disponíveis, podemos continuar a explorar as melhores formas de ocupar nosso território aéreo.


Elevador TWIN na sede da ThyssenKrupp em Essen. Cortesia de ThyssenKrupp


Fonte: ArchDaily

Brasileiro é "pai" dos elevadores sem cabos

Sistema revolucionário, que transporta as cabines tanto na horizontal quanto na vertical, deve aumentar capacidade de transporte em até 50%

FÁBIO SPEGGIORIN,
DA THYSSENKRUPP

No mundo inteiro, existem cerca de 12 milhões de elevadores em operação, que transportam cerca de 1 bilhão de pessoas todos os dias. Desde que foram inventados, eles pouco mudaram: uma cabine que transporta gente para cima e para baixo dentro de um poço. Até o ano passado, pelo menos. Foi quando o grupo alemão ThyssenKrupp anunciou o desenvolvimento do Multi, o primeiro elevador sem cabos do mundo, capaz de se mover tanto na vertical quanto na horizontal. É uma espécie de metrô dentro dos edifícios, que se desloca usando motores lineares, parecidos com os que são usados pelos trens que usam o sistema de levitação magnética.

O que ficou nos bastidores é que o responsável pelo desenvolvimento desse novo sistema é brasileiro. Mais precisamente, é o gaúcho Fábio Speggiorin, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da ThyssenKrupp Elevator. Foi sob sua supervisão que se desenvolveu o projeto, que deverá aumentar em até 50% a capacidade de transporte dos sistemas de elevador. “Meu papel foi de encorajar, desafiar, guiar e remover os obstáculos”, afirma, em entrevista. Confira a conversa com o engenheiro elétrico:

Qual a sua formação? Porque escolheu trabalhar com elevadores?
Sou formado em engenharia elétrica e sempre me interessei por sistemas complexos, tais como elevadores. Quando surgiu uma vaga de engenheiro de desenvolvimento na área de inversores de potência, agarrei a oportunidade. Quanto mais você aprende sobre elevadores, mais possibilidades de inovações você vislumbra. Isso é o que me fascina.

SISTEMA FUNCIONA
COMO SE FOSSE UM METRÔ

Como você foi trabalhar na Alemanha?
Comecei minha carreira na antiga Elevadores Sûr, em 1994, que foi adquirida pela multinacional ThyssenKrupp. Minha primeira função foi de engenheiro de desenvolvimento júnior. Acompanhei a introdução dos elevadores de alta velocidade no Brasil. Em 2000, assumi a gerência de pesquisa e desenvolvimento (P&D) de produto no Brasil e, em 2008, fui para os Estados Unidos, para comandar a área de P&D da ThyssenKrupp nas Américas, com sede em Memphis, nos EUA. No ano passado, por fim, assumi a vice-presidência global de desenvolvimento na cidade alemã de Düsseldorf, onde fica a sede do grupo.

Como é o funcionamento do Multi? Ele pode ser comparado a uma espécie de metrô?
Exatamente, o Multi funciona como um sistema de metrô dentro do edifício. Eliminamos os atuais cabos, colocamos motores em cada uma das cabinas, e introduzimos várias cabinas num mesmo poço. Por fim, inventamos um sistema que permite às cabinas passarem do movimento vertical para o horizontal e assim circularem num poço de elevador em forma de circuito dentro do edifício. Os motores que colocamos nas cabinas são da mesma tecnologia dos que equipam os avançados trens de levitação magnética. Esse sistema é único, o primeiro elevador sem cabos do mundo, um marco revolucionário na indústria de elevadores e que vai transformar a maneira como os edifícios são desenhados e a forma como as pessoas se movem nos edifícios.

Como foi o processo de desenvolvimento desses produtos? Qual foi o seu papel?
Como líder, meu papel sempre foi de encorajar, desafiar, guiar e remover os obstáculos para que os projetos evoluam como esperado. Nossos novos projetos estão sendo desenvolvidos graças a recursos mundiais. Temos engenheiros da China, Alemanha, Espanha, Brasil e dos Estados Unidos como parte da equipe.

Quais as vantagens que ele proporciona na comparação com os modelos tradicionais?
O Multi aumenta muito a capacidade e a eficiência de transporte dentro do edifício, o que permite eliminar poços de elevador, reduzindo para cerca de metade a área ocupada pelos elevadores dentro do edifício. Hoje em dia, um arranha céus tem quase metade da sua área ocupada por poços de elevadores, reduzir essa ocupação permite libertar áreas possíveis de alugar ou vender.

Além disso, ele também aumenta a eficiência energética do edifício, um aspecto preponderante num tempo em que é imperioso reduzir o consumo energético. Os edifícios nas cidades são responsáveis pelo consumo de 40% da energia mundial, e os elevadores consomem até 10% desse valor.Prédios hoje eficientes em energia não serão capazes de atender à crescente demanda. Por outro lado, com edifícios cada vez mais altos, os elevadores são uma área importante a ser abordada quando se trata de melhorar a eficiência energética urbana. Hoje, cada edifício comercial em construção consumirá em média de 12 mil Megawatts-hora (MWh) de eletricidade nos próximos 15 anos. Para os arquitetos, o Multi representa a liberdade de criação, pois o projeto não ficará mais limitado pela altura ou alinhamento do poço do elevador, abrindo inúmeras possibilidades de projetos com alturas e formas nunca imaginados.

Quando deverá entrar em operação?
Apresentamos o primeiro modelo do Multi em escala reduzida no nosso Centro de Inovação de Gijón, na Espanha, em novembro do ano passado. O primeiro protótipo, em tamanho real, está previsto para testes em final de 2016, na nova torre de testes que está sendo construída em Rottweil, Alemanha. A meta é ter o produto no mercado entre 2019 e 2020.

Fonte: Época Negócios

Músicas de elevador - Playlist Jazz, Bossanova, MPB, Instrumental Brasileira

Você sabe de onde vem o termo “Música de Elevador”?

Música de elevador
by Michele Rosenthal

Música de Elevador é um termo que designa o tipo de música popular com arranjos instrumentais. Específica para tocar em centros comerciais, aeroportos, salas de espera e como o próprio nome diz: elevadores. O gênero incorpora vários outros estilos, com uma atmosfera sutil e formada por poucos elementos, podendo ser reiniciada suavemente em círculos ou “loop”.

A função da música de elevador é acalmar e confortar, tornando o ambiente mais agradável.

Existem rádios especializadas, que só executam músicas de elevador. Várias empresas adotaram esse estilo musical de tal forma que ficaram muito famosas justamente por isso.

Os estilos musicais que mais se assemelham à música de elevador são o Jazz, a Bossa Nova, a MBP.

Os nomes mais famosos deste estilo musical são Baden Powel, Léo Gandelman, Tom jobin, Vinícius de Morais, Chico Buarque, Leila Pinheiro, entre outros.

Para descontrair fizemos uma lista de músicas que poderiam tocar nos melhores elevadores do Brasil. Ouça, curta, compartilhe e sugira mais algumas faixas da sua preferência!


Normas técnicas de acessibilidade em edificações podem ser baixadas gratuitamente

Normativa da ABNT também estabelece requisitos para mobiliário, espaços e equipamentos urbanos

De acordo com a publicação da Construnormas, "Por decisão da Secretaria dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça, por Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado com o Ministério Público Federal (MPF), todas as normas técnicas de acessibilidade poderão ser baixadas gratuitamente." O texto que versa sobre "Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos" foi publicado no dia 11 de setembro de 2015 e está em vigor desde de 11 de outubro.


A Inspenge Engenharia faz projetos de acessibilidade para residências e condomínios. Solicite orçamento.


Clique abaixo para fazer o download da nova NBR 9050 e todas as outras 20 normas de acessibilidade da ABNT.
1
2011
Acessibilidade - Plataforma elevatória veicular e rampa de acesso veicular para acessibilidade em veículos com características urbanas para o transporte coletivo de passageiros - Requisitos de desempenho, projeto, instalação. e manutenção.
2
2011
Aeroportos - Veículo autopropelido para embarque/desembarque de pessoas portadoras de defi ciência ou com mobilidade reduzida - Requisitos.
3
2011
Acessibilidade em veículos de características urbanas para o transporte coletivo de passageiro.
4
2010
Diretrizes sobre responsabilidade social.
5
2009
Plataformas de elevação motorizadas para pessoas com mobilidade reduzida - Requisitos para segurança, dimensões e operação funcional. Parte 1: Plataformas de elevação vertical (ISO 9386-1, MOD).
6
Transporte - Especificações técnicas para fabricação de veículos de características urbanas para transporte coletivo de passageiros.
7
2008
Acessibilidade - Comunicação na Prestação de Serviços.
8
2008
Acessibilidade - Plataforma elevatória veicular e rampa de acesso veicular para acessibilidade em veículos com características urbanas para o transporte coletivo de passageiros.
9
2007
Elevadores de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação - Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência.
10
2006
Acessibilidade de passageiro no sistema de transporte aquaviário.
11
2006
Acessibilidade à pessoa com deficiência no transporte rodoviário.
12
2005
Acessibilidade em comunicação na televisão.
13
2005
Acessibilidade em caixa de auto-atendimento bancário.
14
2005
Transporte - Acessibilidade no sistema de trem urbano ou metropolitano.
15
2004
Responsabilidade social - Sistema da gestão - Requisitos.
16
2015
Acessibilidade a Edificações Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos.
17
2003
Acessibilidade em Veículos Automotores - Requisitos de Dirigibilidade.
18
2003
Acessibilidade em Veículos Automotores - Diretrizes para avaliação clínica de condutor.
19
2003
Acessibilidade em Veículos Automotores - Diretrizes para avaliação da dirigibilidade do condutor com mobilidade reduzida em veículo automotor apropriado.
20
1999
Acessibilidade a Pessoa Portadora de Deficiência no Transporte Aéreo Comercial.
21
1970
Acessibilidade a Pessoa Portadora de Deficiência - Trem de Longo Percurso.
Visite também www.pessoacomdeficiencia.gov.br