CONSULTORIA E INSPEÇÃO PREDIAL - NBR 16280

Atestamos a edificação para valorizar o patrimônio imobiliário a custos competitivos e atendimento diferenciado.

INSPEÇÃO DE ELEVADORES / LAUDO TÉCNICO

Com experiência de 32 anos em elevadores, a equipe é composta por profissionais habilitados que atendem a todos os fabricantes.

PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DE ELEVADORES

Devem se adequar às normas técnicas de segurança e de acessibilidade vigentes para aumentar o desempenho.

PMOC - PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE

O Ministério da Saúde recomenda a manutenção dos aparelhos de sistemas de climatização artificial em todos os estabelecimentos.

ANALISE E MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR INTERNO - QAI / IAQ

Com experiência de 35 anos em ar condicionado a equipe é composta por profissionais preocupados com sua saúde.

Prepare seu quarto para dormir muito melhor

Uma cama bem feita, silêncio e escuridão são alguns do segredos do ambiente perfeito

O que antes era uma suposição da medicina virou uma certeza nas últimas décadas: quem consegue dormir com profundidade tem grandes chances de viver mais e melhor. Além de descansar a mente e o corpo, dormir bem afasta o estresse, regula a pressão arterial, controla o peso e mantém longe o perigo de doenças cardiovasculares. Por outro lado, distúrbios como a insônia, a apneia e o ronco dificultam a concentração e o repouso e ainda são considerados um perigo ao coração. Por isso, é coerente que se diga que eles afetam a longevidade e, portanto, devem ser tratados de forma séria. Para resolver os dramas da noite em branco, comece olhando para o quarto onde você dorme.

mulher dormindo
Muitas pessoas não observam o próprio quarto ou não dão importância a ele na hora de analisar as razões do sono deficiente que possuem, mas especialistas garantem que um ambiente perfeito pode curar muitos casos de insônia sem a necessidade de um tratamento específico ou maiores mudanças nos hábitos e na alimentação, por exemplo. O local do pernoite altera diversas percepções do organismo e influencia diretamente na qualidade da noite dormida. 

A primeira ênfase deve ser dada à luminosidade e ao silêncio. O quarto ideal deve ser sempre 100% escuro e silencioso. Aparelhos com luzes contínuas, mesmo que miúdas, e que emitem algum sinal sonoro devem ficar fora do ambiente e em uma distância em que suas ondas não atinjam o sono do indivíduo.

O especialista em sono e responsável pelo serviço de Medicina do Sono do Hospital Sírio Libanês, Maurício Bagnato, explica que, em muitos casos, a qualidade do ambiente é até mais importante do que a própria quantidade de horas dormidas, que podem variar de acordo com a individualidade.

"Vamos colocar oito horas como uma média do quanto as pessoas precisam dormir, mas, sobre o problema do sono, é preciso levar em conta a ambientação onde você dorme. O sono precisa ter um ambiente bom, bem escuro, silencioso e um colchão adequado ao seu peso", afirma.
O local do pernoite altera diversas percepções do organismo e influencia diretamente na qualidade da noite dormida

Preparando a cama

Na própria cama, a melhor indicação é a de produtos naturais, como o algodão. O toque macio dá mais sensação de bem-estar. Eliminar os sintéticos ajuda no sono e tem influência até no bom humor ao despertar. Outra coisa é a limpeza das peças. Troque a roupa de cama a cada semana para deixar o ambiente cheiroso e aconchegante.

Além disso, o travesseiro que assume o papel do seu apoio para cabeça é fundamental para se ter uma boa noite de sono. Na hora de escolher, você precisa considerar o material de que ele é feito e, claro, a posição em que é colocado. A melhor posição para dormir é de lado. Assim, a coluna fica longe das dores e os músculos também.

Nesse caso, a altura do travesseiro tem que ser igual a distância entre o pescoço e a parte externa do braço. Já para quem dorme com a barriga para cima, o melhor é levar para a cama um apoio mais baixo, preenchendo o espaço entre o pescoço e a nuca, sem comprimir a coluna. Outra dica do é colocar um travesseiro entre as pernas na hora de dormir. Esse simples procedimento ajuda a estabilizar a coluna e diminui as chances de desconfortos dorsais durante o sono.

O travesseiro deve ser trocado, no mínimo, a cada dois anos. Na hora de escolher o melhor modelo, é importante observar algumas regras. Apoios de pena, por exemplo, podem exalar um odor forte capaz de incomodar olfatos mais sensíveis, embora muita gente se adapte a ele. Ideal, sempre, é dar preferência a enchimentos que se deformam com menos facilidade (como espumas mais resistentes).

O tamanho também conta. É melhor que seja largo para não sair do lugar com qualquer movimento do seu corpo durante a noite. E, mesmo que possa parecer um mico, o ideal é experimentar o modelo escolhido ainda na loja.

O colchão ideal para um sono tranquilo não pode ser muito macio nem muito firme, ou seja, deve simplesmente se amoldar ao corpo confortavelmente. Prefira os de látex, que tem como benefício principal o fato de se adaptarem com perfeição aos contornos do corpo, aliviando os pontos de pressão.

Temperatura e ar puro

mulher dormindo
A qualidade do ar dentro do ambiente é outro fator crucial para a melhora da noite dormida. Um ar seco, cheio de poluentes, afeta a respiração e prejudica o sono. A não circulação do ar no quarto pode deixar a pessoa com o nariz congestionado e a garganta irritada. Por conta disso, há a possibilidade de o indivíduo acordar no meio do pernoite e não conseguir mais dormir.

A temperatura também deve ser controlada, pois um ambiente abafado não favorece o descanso. Contudo, o uso de aparelhos de ar-condicionado deve ser feito com moderação e cuidado.

"O ar-condicionado não tem nenhum problema se a pessoa estiver acostumada. Mas ele resseca muito o ambiente. Se realmente for um dia mais seco, em que não houve chuva, aquele lugar vai ter pouca umidade. A dica é colocar alguma vasilha com água ou umidificador e nunca esquecer de que os aparelhos de ar condicionado precisam de manutenção, senão a quantidade de alérgenos e poluentes aumenta", observa o otorrinolaringologista e diretor da Associação Brasileira do Sono, Michel Cahali.

Os objetos e móveis

Por fim, é aconselhável evitar a utilização de muitos produtos sintéticos na própria mobília e confecção do quarto. A madeira é natural e faz melhor ao organismo, pois acumula baixa quantidade de poeira. A cerâmica no piso também é uma recomendação.

A televisão, outra vilã do descanso noturno, deve estar a uma distância significativa da cama. Se o quarto for pequeno, não se recomenda a utilização de aparelho televisivo, para evitar uma carga eletromagnética que é nociva à saúde.

Fonte:  Minha Vida

5 plantas que melhoram a qualidade do ar

Algumas plantas são essenciais para manter a qualidade do ar, tanto em casa quanto no local de trabalho. Elas reduzem a ação de agentes poluentes e purificam o ambiente fechado, deixando o lugar mais agradável. Confira abaixo cinco dicas:

1. Aloe Vera

Foto: Andreas Issleib/Flickr

A planta, da categoria das suculentas, é geralmente usada na medicina alternativa - pode tratar cortes e queimaduras. Ela é um filtro de ar e requer pouca água.

2. Hera inglesa

Foto: Renate Flynn/Flickr

É uma excelente filtradora do ar, vai absorver toxinas e deixar o clima mais limpo.

3. Lírio da Paz

Foto: BanxietyFree/Flickr

São ideais para escritório por não precisar de muita luz ou água. A planta evita poluentes como benzeno, formaldeído, amônia e outros.

4. Jiboia

Foto: Elvis Ripley/Flickr

A jiboia também é conhecida como hera-do-diabo. Em locais fechados, pode ser colocada em suporte de xaxim, e retrai poluentes interiores como formaldeído, xileno e benzeno.

5. Planta aranha

Foto: Nathalie Babineau-Griffiths/Flickr

As plantas aranhas se reproduzem facilmente e são indicadas para locais fechados. Deixam o ar livre de formaldeído, tolueno e xileno.

» 10 plantas que melhoram a qualidade do ar de interiores

Com informações do site Mashable.

Esquadrias de PVC otimizam os custos da climatização



As contas de luz foram aumentadas em 17% em 2014 e devem alcançar pelo menos 30% ao longo de 2015, pesando muito no bolso do consumidor. Ainda mais neste verão, quando usamos mais o ar condicionado, elevando as despesas com a climatização do imóvel.
Mas, para atenuar este transtorno, as esquadrias de PVC são uma excelente opção, sobretudo em relação às janelas de alumínio que, com a elevação da temperatura, transmitem o calor de fora para dentro, exigindo mais do funcionamento do ar condicionado para resfriar o ambiente.
Por não serem condutoras nem de som nem de calor, as esquadrias de PVC reduzem os gastos com a climatização do ambiente, proporcionando uma economia de até 75% com a energia elétrica, em comparação com uma janela convencional. Além de evitar o desperdício energético, elas são totalmente recicláveis, e não têm metais pesados em sua formulação, preservando a natureza.

“Tendo em conta que toda esquadria deve desempenhar seu papel isolante, a janela tem um grande potencial para reduzir os gastos com a climatização. Neste quesito, as esquadrias de PVC contribuem para o menor consumo de energia com ar condicionado”, faz questão de ressaltar Oliver Legge, diretor para a América Latina da Kommerling. Ele explica que quanto menos energia se perde pelas aberturas, mais se economiza, lembrando que quando se economiza energia elétrica, não se está apenas protegendo o próprio patrimônio, mas também o planeta.

Fonte: hvacmercosul

Higienize o ar-condicionado e economize energia elétrica

AR-CONDICIONADO: em tempo de bandeiras tarifárias e aumentos seguidos, veja algumas dicas práticas de como diminuir a conta de luz na sua casa.


A diferença de custo pelo gasto de energia entre o ar-condicionado de 7.500 BTUs e 8.300 BTUs é de cerca de R$ 430 por ano. Ou seja, escolha um aparelho com a potência adequada ao seu cômodo e aos elementos que o compõem (número de pessoas, equipamentos eletrônicos, etc.).

Feche bem as portas, janelas e cortinas do cômodo que está sendo refrigerado.
Instale o ar-condicionado no alto e, se possível, em uma parede onde bata pouco sol.
Regule a temperatura para quatro ou cinco graus abaixo da temperatura externa. Isso é suficiente para garantir conforto e evitar desperdício de energia.

Limpe os filtros periodicamente, siga as instruções do manual.
Troque o ar-condicionado pelo ventilador sempre que puder. Enquanto um ar-condicionado de 7.500 BTUs, utilizado todos os dias durante oito horas, custa, em média, R$ 59 por mês na conta de luz, o ventilador, utilizado com a mesma periodicidade, sai por R$ 4,25.



Carol Herling e Eduardo Cação, da PROTESTE, mostram de forma divertida que limpar o filtro do ar condicionado é muito importante para a saúde. Mas lembre-se: somente um profissional habilitado pode fazer a higienização adequada de seu(s) aparelho(s).

CARTA ABERTA À SOCIEDADE BRASILEIRA

Energia da nação agora é, mais que antes, responsabilidade de todos nós



Estamos muito além de uma circunstancial crise de energia.

O cenário energético restritivo que se apresenta, demonstra que irá perdurar por longo período e demanda uma ampla reforma estrutural através de uma cesta de soluções energéticas, exigindo da sociedade grande esforço e colaboração continuada, haja vista a elevação expressiva das tarifas e a limitação da oferta das fontes tradicionais de energia.

A adoção de uma cesta de soluções energéticas propicia a manutenção do atendimento à sociedade de forma equilibrada, minimiza aspectos de privação de conforto, onde se faz premente a utilização de recursos energéticos de acordo com suas aplicações mais otimizadas.

Nesse viés, a ABRAVA - Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento, por meio de seu Departamento Nacional de Aquecimento Solar - DASOL, entidade com mais de 52 anos, entende que os aquecedores solares são a solução mais indicada e sustentável para o aquecimento de água nas residências e nos mais diversos usos nos setores comercial, industrial e de serviços, pois minimiza impactos sociais e possibilita a liberação expressiva de energia de fontes tradicionais para usos mais nobres e intensivos, uma vez que, como exemplo, cerca de 7% de toda
a energia elétrica consumida no país é utilizada no aquecimento de água para banho, conforme dados do Procel/Eletrobras.

A energia solar térmica, presente no Brasil desde o final da década de 70, produz energia elétrica equivalente (EEE) a 5.404 GWh/ano, de acordo com a IEA-2013 (Agência Internacional de Energia), quantidade superior à geração da termonuclear Angra 1. Ainda de acordo com a IEA, o Brasil é o 4o. no ranking mundial de EEE, mas apenas o 32o. na energia solar térmica per capta dentre 57 países. Essa alternativa atua na redução da ponta de consumo na maior parte do ano, possui tecnologia nacional, usa matérias primas nacionais e gera empregos totais no Brasil, diferente de outras alternativas mais recentemente disponíveis, que dependem 100% de importação de produtos e ou componentes.

À exemplo de muitos outros países, inclusive com índices de insolação bem menores que o Brasil, trata-se de uma real e excelente alternativa renovável para microgeração distribuída, em substituição à eletricidade consumida pelos chuveiros elétricos, merecendo ser incentivada, pois ainda participa com apenas 1,03% na matriz elétrica nacional (2013), e muito próxima da geração eólica de 1,09%, conforme dados da EPE e estudo do Departamento Nacional de Aquecimento Solar da ABRAVA: "Energia Solar Térmica - Participação na Matriz Energética e Contribuições Socioeconômicas ao Brasil" - disponível no endereço: www.dasolabrava.org.br/publicacoes/aquecimento-solar

A ABRAVA apresentou em 2014 propostas concretas ao Governo Federal para ampliação maciça do uso da tecnologia solar térmica no Brasil e expressiva participação na matriz energética, as quais foram recentemente reiteradas em novo Ofício à Presidente da República e aos Ministérios e Órgãos competentes, com os quais se disponibilizou a prestar as contribuições do setor à Nação, quais sejam:

Propostas

1 - A adoção de um amplo programa motivacional e de incentivo para a  aquisição de aquecedores solares de água que possibilitará muitos benefícios à sociedade brasileira:
  • Redução do consumo de energia elétrica dedicado ao aquecimento de água, principalmente em substituição ao consumo do chuveiro elétrico. Em média, para uma instalação residencial, pesquisas demonstram economias mensais superiores a 30% no valor da conta de energia;
  • Redução do pico de demanda de eletricidade na maior parte do ano ao evitar o uso do chuveiro elétrico, concentrado no horário entre 17 e 22 horas, mas sem privação do conforto;
  • Transferência indireta de recursos com consequente aumento da renda líquida para as famílias de menor poder aquisitivo motivada pela redução do consumo e, portanto, do valor da conta de energia;
  • Maior adimplência por parte dos mutuários nos pagamentos de parcelas dos financiamentos dos programas habitacionais e condomínios nas unidades multifamiliares;
  • Geração de empregos distribuída no país e por toda a cadeia de valor do setor.
2 - Novas construções passem a contar com a tecnologia dos sistemas de aquecimento solar de água, de forma a se evitar que o consumo:
  • Implantação compulsória de aquecedores solares em todas as Unidades Habitacionais do Programa "Minha Casa, Minha Vida", atualmente limitada às casas unifamiliares da faixa 1 (renda de até R$ 1.600,00), cuja meta é de apenas 263 mil unidades com aquecimento solar;
  • Programa de motivação e ou determinação de uso dessa tecnologia em programas habitacionais conduzidos pelos governos, assim como nas construções que se beneficiem de recursos governamentais;
  • Privilegiar as aplicações dos aquecedores solares nos programas das concessionárias de energia que se valem dos recursos financeiros do PROPEE, coordenado pela ANEEL, oriundos das contribuições dos consumidores finais inseridas nas contas de energia.
3 - Liberação de recursos e criação de linhas de crédito com taxas atrativas:
  • Linha de crédito específica para aquisição de aquecedores solares de água para pagamento a partir de 36 parcelas com taxas subsidiadas através dos bancos oficiais, pois o valor da parcela mensal a ser paga ficará em valor próximo ou menor que o valor da economia de energia elétrica correspondente;
  • Liberação de recursos do FGTS depositados nas contas dos trabalhadores, com renda inferior à 3 salários mínimos, para aquisição de aquecedores solares de água, uma vez que tais recursos podem ser liberados quando da compra e construção de imóveis.
Assim, a ABRAVA está empenhada em cumprir sua função social de ampliar esclarecimentos e apresentar propostas ao governo e à sociedade sobre a tecnologia solar térmica e seus benefícios, envidando todos os esforços no sentido de fomentar as melhores condições de atendimento à comunidade por meio de suas empresas associadas e profissionais atuantes no segmento.

Uma vez que somos todos usuários de energia, acreditamos que toda colaboração será importante e necessária, de governo, entidades, empresas e cidadãos na condição de consumidores, para atenuar ou evitar medidas mais extremas, neste momento.

São Paulo, Fevereiro de 2015

DASOL - Depto. Nacional de Aquecimento Solar
ABRAVA - Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação
e Aquecimento

Energia elétrica mais cara no DF

nivel baixo do reservatorio da usina hidrelétrica de Furnas em Itumbiara / GO (UOL)


  A escassez de chuvas desde o início do ano e a necessidade de acionamento das usinas termoelétricas para compensar a menor geração hídrica desequilibraram o balanço do setor elétrico. Diante da necessidade de comprar energia para honrar contratos firmados, grandes geradoras tiveram papel determinante para a queda de 29,3% no lucro do período, comparando o intervalo entre julho e setembro de 2013.

  Os números refletem o momento delicado pelo qual passa o setor. Para evitar queda mais acentuada no nível dos reservatórios, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tem dado prioridade ao uso das usinas térmicas. A contrapartida desse movimento é o déficit hídrico e a elevação dos custos da energia no mercado de curto prazo. Em agosto último, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou um aumento nas. tarifas da Companhia Energética de Brasília (CEB), que atende 962 mil unidádes consumidoras. Os moradores do Distrito Federal pagarão, em média, 18,88% a mais pela energia elétrica. Para estabelecer a nova taxa, de acordo com a agência reguladora, foram levados em consideração tanto o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que regula a inflação, quanto os demais custos da empresa, como a energia comprada de geradoras e os encargos de transmissão.

  Para o coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Elétrica (CEEE) do Crea-DF, Afonso Moura, além da reposição da inflação do período, que representou uma parcela pequena do aumento, o maior fator responsável pela elevação foi o preço da geração de energia, principalmente pelo custo da geração das termelétricas, em conseqüência do baixo nível dos reservatórios.

  Para os clientes de baixa renda, o aumento na conta de luz será de 18,08%. Indústrias conectadas em alta tensão serão majoradas em 19,9%. Na baixa tensão, que inclui consumidores residenciais, comerciais e rurais, a alta será de 18,38%. O reajuste é três vezes maior do que a inflação acumulada nos últimos 12 meses, calculada em 6,5% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ainda assim, o aumento foi considerado baixo por especialistas do setor elétrico. "Vale ressaltar que o reajuste médio calculado e autorizado pela Aneel para o Distrito Federal foi próximo de 28%, mas devido a um pedido de deferimento, ou seja, de redução, feito pela CEB, aplicou-se um reajuste menor. A tarifa de energia cobrada pela CEB é uma das mais baixas do Brasil", afirma Afonso.

  Segundo informou a companhia, esse reajuste é previsto nos contratos de concessão das distribuidoras de todo o País. A CEB pondera que, para economizar na conta de energia, o consumidor deve: utilizar equipamentos mais econômicos e de forma racional; evitar equipamentos ligados sem uso, ajustar corretamente o chuveiro elétrico e utilizá-lo no tempo necessário, entre outros (veja quadro).


Economizar energia elétrica e fugir de contas altas
  1. Troque as lâmpadas incandescentes por fluorescentes. Estas duram mais e utilizam menor quantidade de energia;
  2. Não deixe a luz acesa em cômodos desnecessariamente;
  3. Aproveite ao máximo a luz do dia deixando cortinas e portas abertas. Em caso de mesas de trabalho e de leitura, coloque-as próximas às janelas;
  4. Máquina de lavar roupa e ferro de passar consomem bastante energia. Portanto, tente usá-los quando houver bastante roupa acumulada para realizar o trabalho de uma única vez;
  5. Evite deixar aparelhos eletrônicos em stand-by. Apesar de desligados, esse modo pode representar um gasto mensal desnecessário de até 12%;
  6. Regule a temperatura da geladeira no inverno, ajustando o termostato para evitar desperdício de consumo, e não forre as prateleiras para não exigir esforço redobrado do eletrodoméstico;
  7. Quando viajar, desligue a chave geral da casa para não gastar energia com aparelhos desnecessários;
  8. Avalie a possibilidade de instalar um sistema solar de aquecimento de água para abastecer toda a casa;
  9. Utilize fotocélulas - aparelhos que detectam a presença de movimento - em ambientes externos para que as luzes acendam somente à noite;
  10. No escritório, dê preferência a notebaoks, computadores, impressoras, copiadoras e outros equipamentos que consumam menor quantidade de energia.

Tarifa social

  Muitas famílias de baixa renda do Distrito Federal têm abatimento na conta de luz pelo programa "Tarifa Social de Energia". Instituída pela Lei Federal nO 10.238/2002, a tarifa possibilita a redução de até 65% na conta de energia. Mas, para receber o desconto, é preciso que a unidade consumidora seja residencial e a família atente a um dos seguintes requisitos:

  1. Estar inscrita no Cadastro Único (CADúnico) para programas sociais do governo federal, com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo;
  2. Estar inscrita no CADúnico, com renda mensal total de até três salários mínimos e ser portador de doença ou patologia cujo tratamento ou procedimento médico exija o uso continuado de aparelhos, equipamentos ou instrumentos que, para seu funcionamento, necessitam de consumo de energia elétrica;
  3. Receber o benefício de prestação continuada da assistência social que contempla a pessoa com deficiência e o idoso com 70 anos ou mais, e que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família.

PLD

  A ANEEL analisa o resultado da audiência pública sobre os novos limites para o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) de energia elétrica, que é usado no mercado de curto prazo. Os valores propostos são R$ 388,04 por megawatt- hora (MWh) para o PLD máximo, e R$ 30,26/MWh para o mínimo, a partir de janeiro de 2015.

  O PLD é o preço que as distribuidoras pagam pela energia que têm que comprar fora dos contratos, que possuem preços fixos. Em 2014, o PLD máximo foi fixado em R$ 822,83/MWh. Segundo a agência, no período de 2003 a 2013, o limite máximo do PLD foi atingido em somente duas semanas operativas, em janeiro de 2008. Em 2014, no entanto, o limite foi alcançado em praticamente todas as semanas operativas de fevereiro a maio, caiu em junho e vem subindo desde então, ficando próximo do máximo em setembro.

  Afonso Moura alerta que a situação em todo o País é muito grave, e, há possibilidade de reajustes elevados de tarifas, pelo menos nos próximos três anos. "Pelo comportamento das chuvas nesse início de período, tudo indica que teremos também alguma forma de racionamento já no início do próximo ano", diz.

Fonte: CREA-DF